Como vai seu sonho da casa própria? Se está pronto para dar os primeiros passos no processo de compra de um imóvel, separamos dicas valiosas para você se planejar de forma prática
O ditado diz que “quem casa, quer casa”. Mas embora a aquisição do primeiro imóvel costume vir atrelada ao casamento, isso não é uma regra e é possível ter o sonhado meu primeiro apartamento por conta própria.
Sair do aluguel e comprar um apartamento é, de fato, um salto na vida de qualquer um, mas se houver planejamento financeiro, fica mais fácil do que parece. De cara, vale ter em mente que você vai precisar ter uma certa quantia de dinheiro guardada na poupança, para dar entrada no imóvel e arcar com taxas cartorárias. Depois, se for financiar parte do imóvel, deve mapear as instituições bancárias para conseguir a melhor taxa de juros.
De acordo com o Secovi, a procura por imóveis em São Paulo está aquecida e é um bom momento para comprar o desejado meu primeiro apartamento. Isso porque os anos de crise econômica criaram uma demanda reprimida em diversos segmentos econômicos no Brasil.
“Como os lançamentos imobiliários dos últimos anos ficaram abaixo das necessidades para atender a essa demanda, em breve, poderá haver falta de alguns produtos imobiliários no mercado, ocasionando aumento de preços. Quando isso vai ocorrer, não sabemos precisar. Por isso mesmo, o momento é bom para compra, pois os preços ainda estão bastante favoráveis ao comprador”, diz o órgão.
Planejamento financeiro para meu primeiro apartamento
Organização é a palavra-chave para um bom planejamento financeiro. Como mencionamos, para adquirir meu primeiro apartamento, é necessário foco e estratégia para guardar dinheiro na poupança. Os mais organizados podem ainda fazer um investimento, como no Tesouro Direto ou CDB, digamos que com retirada do montante em cinco anos, para ter mais fundos na hora de dar entrada no imóvel.
“Comprar imóvel é uma decisão que precisa ser muito bem pensada. Não se deve entrar em um processo desses por impulso. Planejar a compra, para que seja sem traumas, exige muita conversa com a família, consultoria especializada e, também, com o gerente do banco que for financiar o imóvel. Outro ponto é que as pessoas reservem de 3% a 5% do valor do imóvel para custos acessórios, como ITBI e taxas cartorárias”, indica o Secovi.
No caso de imóveis novos, comprados na planta, é importante saber as parcelas variam durante o período de obras, com semestralidades, por exemplo. Se o apartamento for usado, lembre-se de que os bancos financiam até 80% do valor, e os 20% restantes devem vir da poupança ou do seu investimento. “O comprometimento mensal de renda não pode passar de 20% da capacidade financeira dos adquirentes”, alerta o Secovi.
O que é financiamento imobiliário?
Financiar a casa própria nada mais é do que pegar um valor emprestado com uma instituição financeira, geralmente um banco, para pagar o imóvel. O montante é devolvido à instituição de forma parcelada e com um acréscimo de taxa de juros – é isto o que é financiamento de imóvel.
De acordo com o Banco Central, os dois principais sistemas são o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). No SFH, o financiamento é regulamentado pelo Governo Federal e é concedido para pessoas que desejam comprar um imóvel cujo valor de avaliação alcance R$1,5 milhão e o custo efetivo máximo seja igual a 12% ao ano. O SFI, por sua vez, permite a livre negociação entre o cliente e as instituições financeiras.
As parcelas do financiamento não são definidas pelo Banco Central ou pelo Conselho Monetário Nacional, mas individualmente pelas instituições financeiras. A elas também cabe decidir o prazo máximo de duração do financiamento. Todos estes detalhes devem estar no contrato de financiamento que você for assinar.
Para pagar as prestações do financiamento, a instituição financeira pode exigir que sejam feitos débitos automáticos em conta corrente ou poupança, por exemplo. Se a forma de pagamento mudar durante a execução do contrato, isto deverá ser acertado entre o comprador e a instituição que concedeu o empréstimo.
O Secovi aconselha conversar com o gerente do banco com o qual você já tenha relacionamento, pois às vezes é possível negociar uma redução na taxa de juros habitual. Depois, faça simulações em outras instituições, sempre atentando ao Custo Efetivo Total (CET) da operação (que já embute despesas como seguro, por exemplo).
Também vale conferir a nova modalidade de financiamento lançada em agosto pela Caixa Econômica Federal. Segundo a Folha de S.Paulo, a novidade (que é opcional) tem o objetivo de reduzir os juros tendo como base o IPCA (índice oficial de inflação), com taxas fixas menores em comparação com o modelo atual e com parcelas iniciais que podem ser de 30% a 40% mais baratas.
Além disso, a Loft disponibiliza uma calculadora que simula o financiamento com o intuito de mostrar as melhores condições de crédito imobiliário e ainda o valor do apartamento, para ajudar àqueles que estão em busca do ‘meu primeiro apartamento’.
Qual é o melhor bairro para morar?
Chegou a hora de comprar o meu primeiro apartamento, tenho certeza de que esta é a decisão correta, fiz um bom planejamento financeiro, mas ainda não decidi em que região procurar. Qual é o melhor bairro para morar? Definitivamente, o melhor lugar é sempre o que oferece mais vantagens para a sua rotina e que cabe no seu orçamento.
Escolher um apartamento de luxo, por exemplo, envolve analisar a localização, mas também a segurança, as áreas de lazer, a decoração e os acabamentos. As regiões mais valorizadas de qualquer cidade reúnem boa infraestrutura pública (iluminação, ruas bem pavimentadas, opções de transporte público), proximidade a escolas, hospitais e áreas verdes, qualidade do comércio local e bons índices de segurança. É preciso investir tempo e sola de sapato para descobrir qual é o melhor bairro para morar.
LEIA TAMBÉM: Conheça 8 bairros nobres de SP e o que eles oferecem para quem quer morar na capital
Visitar a região em diversos períodos do dia e da semana, para entender a dinâmica da rua e do bairro são algumas das dicas do Secovi. “Também é bom conversar com o síndico para saber se o condomínio tem questões trabalhistas pendentes, se a inadimplência é alta e como está a manutenção da edificação”, diz o órgão.
Agora, se você não dispõe de muito tempo livre ou está um pouco perdido sobre por onde começar, pode ser interessante contar com ajuda profissional. “Todo esse processo de compra pode ser facilitado contando com a consultoria de um corretor de imóveis e de uma imobiliária, que, vale lembrar, pelo Código Civil são corresponsáveis pelo processo. Por isso mesmo, esses profissionais conduzem toda a negociação com o zelo e a atenção indispensáveis ao sucesso da compra”, finaliza o Secovi.
Os corretores associados à Loft são capacitados para te ajudar a encontrar o ‘meu primeiro apartamento’, com atendimento personalizado e coerente com os desejos de cada cliente – até quando nem mesmo o cliente sabe expressar o que gostaria em um imóvel. Nossos apartamentos de luxo são entregues com infraestrutura completamente renovada, que inclui revestimentos, pintura de parede, eletrodomésticos, louças e metais.
A Loft também oferece garantia de 1 ano e manual de construção, apresentando as modificações realizadas no imóvel. Confira nossos apartamentos à venda em São Paulo e acompanhe as principais informações sobre mercado imobiliário no blog da Loft!