A cidade de São Paulo tem tamanho, orçamento e população maiores que vários países. Dentro dessa megalópole brasileira, é compreensível que a segurança esteja entre as maiores preocupações na hora de escolher um bairro para morar, certo?
Os bairros mais seguros de SP, de acordo com seus distritos policiais
O Instituto Sou da Paz conduz análises com os dados das Secretarias de Segurança Pública estaduais para criar os Índices de Exposição aos Crimes Violentos, conhecidos pela sigla IECVs. O cálculo leva em conta três dimensões (crimes contra a vida, crimes contra a dignidade sexual e crimes patrimoniais) e cada componente (tipo de crime) tem um peso diferente.
O IECV de 2020, disponível gratuitamente, traz informações e índices relacionados a diversos municípios brasileiros. No caso da capital paulista, há também um ranking com os 5 maiores (menos seguros) e os 5 menores (mais seguros) IECVs da cidade, de acordo com dados de seus Distritos/Delegacias Policiais (DPs).
Em 2020, as DPs de Pari, Parelheiros, Guaianazes, Brás e Itaquera apresentaram, respectivamente, os maiores índices de exposição a crimes violentos. Os indices referentes ao ano de 2021 ainda não estão disponíveis para análise.
No outro extremo estão os menores índices da cidade, ou seja, aqueles que representam distritos policiais (e, consequentemente, bairros) bons de São Paulo em termos de segurança. São eles:
- DP Vila Mariana (3,56)
- DP Vila Formosa (3,85)
- DP Monções (3,87)
- DP Ipiranga (3,97)
- DP Cambuci (4,15)
Como se vê, esses distritos policiais com índices baixos não se concentram em apenas uma região da cidade e são bem distribuídos pelo território municipal. Além disso, segundo a análise do Instituto Sou da Paz, todos eles apresentaram uma redução generalizada na criminalidade no período entre 2014 e 2020.
(Quer uma lista completa de Distritos Policiais por região? Clique aqui.)
Zona Sul de SP
O Distrito Vila Mariana, onde fica o DP Vila Mariana (IECV 3,56/2020), inclui os seguintes bairros: Vila Mariana, Vila Clementino, Paraíso, Chácara do Castelo, Chácara Klabin, Jardim Vila Mariana, Conjunto dos Bancários, Jardim Aurélia, Jardim da Glória, Jardim Lutfalla, Vila Afonso Celso e Bosque da Saúde (parcialmente).
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Já o Distrito Ipiranga, onde fica o DP Ipiranga (IECV 3,97/2020), tem os bairros: Alto do Ipiranga, Dom Pedro I, Ipiranga, Vila Carioca, Vila Eulália, Vila Independência, Vila Monumento e Vila São José.
Zona Leste de SP
O Distrito Vila Formosa, onde fica o DP Vila Formosa (IECV 3,85/2020), abarca os seguintes bairros: Capão do Embira, Chácara Belenzinho, Jardim Anália Franco, Jardim Iara, Jardim Têxtil (parcialmente), Parque Cruzeiro do Sul, Vila Antonina, Vila Araci, Vila Cruzeiro, Vila Formosa, Vila Guarani, Vila Mafra, Vila Matias e Vila Olinda.
Zona Oeste de SP
O Distrito Itaim Bibi, onde fica o DP Monções (IECV 3,87/2020), tem os seguintes bairros: Jardim Das Acácias, Brooklin, Brooklin Novo, Brooklin Paulista, Vila Cordeiro, Jardim Edith, Vila Funchal, Vila Gertrudes, Ibirapuera, Itaim Bibi, Chácara Itaim, Cidade Monções e Vila Olímpia.
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Zona Central de SP
Por fim, o Distrito Cambuci, que tem o DP Cambuci (IECV 4,15/2020), inclui três bairros: Cambuci, Vila Deodoro e parte da Mooca.
Como avaliar se um bairro é seguro para morar
A lista de bairros que esses distritos/delegacias policiais atendem, como se vê, é bastante longa. Então como verificar se aquele bairro específico ou que aquele pedaço do bairro que você está considerando são de fatos seguros?
Há diversas maneiras de abordar a questão. Você pode:
- Conversar sobre a rotina com amigos e colegas que moram lá
- Andar pelas ruas de dia e de noite para entender se algo muda
- Utilizar os dados públicos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de SP
- Buscar relatórios anuais de instituições que analisam e comparam índices de criminalidade entre bairros ou distritos
Segundo José Elias de Godoy, fundador da Suat, que atua há duas décadas com segurança condominial, é importante conduzir a análise conjuntural do bairro com base em dados da(s) Delegacia(s) de Polícia da área. “Escolha seis ou sete índices, como homicídio, furto e roubo de veículos e outros, para analisar”, sugere. (Os dados estão disponíveis no site da SSP-SP.)
Alguns pontos de atenção na hora de avaliar os dados resultantes:
- Índices acima de 15% são considerados muito altos
- Bairros com índices baixos variam geograficamente – de Moema ao Parque da Mooca, por exemplo
- Alguns bairros são tão grandes que possuem mais de uma delegacia para atendê-los. Certifique-se de que está analisando a delegacia correta, ou seja, aquela que atende a rua do imóvel que você está considerando
O que avaliar nas ruas e no prédio?
Quando estiver visitando a região do imóvel pessoalmente, José Elias indica que se avalie:
- Se a rua é movimentada ou erma
- Se a rua tem boa iluminação
- Se a rua é rota de viaturas da polícia
Em seguida, entra a segunda análise importante: do prédio. Comece pela entrada: observe quantos portões há, se a guarita é blindada e quais são os tipos de controle de acesso, como presença de câmeras e interfones.
José Elias, que hoje atende dois condomínios assaltados por semana, explica que 90% das ocorrências acontecem pela porta da frente, a maioria devido a falha nos procedimentos de segurança por parte dos funcionários.
Mas o morador também tem sua função. “A segurança no condomínio tem três aspectos: a parte física, o investimento no funcionário e a conscientização do morador, que precisa seguir as regras e normas. Ao fechar esses três lados do triângulo, você consegue um grau maior de segurança.”
De forma geral, os bairros mais procurados para se morar em São Paulo são considerados bons por uma série de motivos, como:
- Presença de áreas verdes
- Malha de transporte público bem estabelecida
- Opções diversificadas de lazer e compras
- Infraestrutura completa
- Claro, oferecem mais segurança
Mas vale lembrar que, em uma cidade com 12 milhões de pessoas, não existe um lugar em que absolutamente nada acontece. “No mundo inteiro, na verdade, não existe 100% de segurança”, diz José Elias. Com essas informações, pelo menos, você conseguirá fazer escolhas 100% conscientes.
Leia também: Você sabe (mesmo) quais fatores pesam na sua taxa de condomínio?
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