Pinheiros é o bairro mais caro para negociação de imóveis em São Paulo. Mansões no Rio de Janeiro atraem público de luxo para o réveillon. Reformar coberturas de luxo é a nova aposta de dois ex-fundadores da Loft.
Pinheiros é o bairro mais caro para negociação de imóveis em São Paulo
Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, lidera como o bairro mais caro para compra e venda de imóveis, de acordo com levantamento da QuintoAndar. Os dados do terceiro trimestre mostram que o metro quadrado na região alcançou R$ 13.446 por metro quadrado, quase o dobro da média da cidade, que é de R$ 6.867 por metro quadrado. Além da privilegiada localização – fácil acesso a transporte e lazer – o boom de microapartamentos em Pinheiros contribui para o cenário, gerando demanda por metros quadrados mais acessíveis.
Antes no topo da lista, o Brooklin agora ocupa o segundo lugar, com R$ 12.273 por metro quadrado, seguido por Moema (R$ 11.405 por metro quadrado), Vila Mariana (R$10.639 por metro quadrado) e Consolação (R$ 8.382 por metro quadrado).
A análise por zonas revela que as áreas no Centro Oeste (R$ 10.262 por metro quadrado) e Centro Sul (R$ 9.142 por metro quadrado) são as mais valorizadas. O aumento na procura por imóveis em locais próximos ao trabalho e transporte público é resultado das mudanças no cenário pós-pandemia.
Entre os bairros mais buscados na cidade, estão Tatuapé, Vila Mariana e Mooca. No último trimestre, as áreas que mais valorizaram foram Mooca (20,9%), Brooklin (11,2%) e Moema (9,1%). Em contrapartida, Consolação (-21%), Bela Vista (-4,8%) e Santa Cecília (-0,5%) tiveram desvalorização.
Os preços também estão se acomodando, com redução média de 4,47% no preço por metro quadrado em relação ao trimestre anterior.
Fonte: Veja
Mansões no Rio de Janeiro atraem público de luxo: aluguel no réveillon chega a 70 mil por noite
Além do famoso réveillon de Copacabana, outro atrativo do Rio de Janeiro para a virada de ano são as opções exclusivas e luxuosas de estadia, com mansões disponíveis para aluguel a preços que alcançam R$ 70 mil por noite. Na praia onde ocorre a principal queima de fogos, por exemplo, restam poucas unidades disponíveis. A Avenida Atlântica concentra as buscas no momento, segundo a imobiliária Sérgio Castro Imóveis Ouro, especializada no nicho de luxo.
As mansões oferecem restaurantes tailandeses próprios, estruturas construídas com carvão vulcânico, design de arquitetos renomados e acesso privativo à praia. A Casa do Joá é um dos destaques: requer uma reserva mínima de sete dias, totalizando R$ 140 mil, tem cinco suítes com vistas para o mar, paredes de vidro, deck, piscina com borda infinita, academia e hidromassagem.
Outro destaque é a Ilha do Japão, totalmente autossuficiente em energia, e um retiro em meio à natureza, com jacuzzi, piscina, sala de cinema e até um heliporto.
Outras opções incluem a Mansão São Conrado, com quartos, sala e cozinha todos com vista para o mar, adega, cinema e área externa com acesso às praias do Pepino e da Joatinga. Na Mansão no Joá, as cinco suítes apresentam características únicas, como sauna e piscina privativas e visão para a Pedra da Gávea e o Mar da Joatinga.
Fonte: O Globo
Reformar coberturas de luxo é a nova aposta de dois ex-fundadores da Loft
Os ex-Lofts Marcus Grigoletto e Gustavo Saraiva embarcam no mercado de luxo com a Dupllex, concentrando-se na transformação de antigas coberturas em unidades modernas e luxuosas. Fundada neste ano, a Dupllex atende à crescente demanda por coberturas no pós-pandemia, adotando um modelo de negócio que envolve a aquisição de unidades antigas para reforma personalizada.
O processo de retrofit inclui integração de espaços e elementos de luxo, resultando em imóveis com o dobro do valor no mercado e liquidez. O público-alvo são pessoas de alta renda que buscam privacidade e contato com a natureza, sem serem influenciados por taxas de juros ou condições macroeconômicas na hora da compra.
A empresa já concluiu a reforma de oito imóveis em São Paulo, movimentando R$ 60 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV). Com planos de expansão, a Dupllex almeja chegar a mais bairros paulistanos e ingressar no mercado do Rio de Janeiro em 2024, atingindo um VGV de R$ 90 milhões.
Fonte: Nexo
Piscinas para surfe movimentam mercado de alto padrão
O chamariz de grandes projetos imobiliários de alto padrão no Brasil agora são as piscinas com ondas que simulam o mar, feitas para surfar. A The Peak, empresa criada em 2017 para desenvolver, construir e operar clubes com esse atrativo, espera fechar contratos que valem R$ 5,3 bilhões em valor geral de vendas (VGV) ainda neste ano. A empresa já fechou dois contratos em 2023, e a soma de empreendimentos construídos ao redor desses ativos acrescenta outros R$ 3,2 bilhões em VGV.
Cada piscina para surfe exige um investimento de R$ 70 milhões a R$ 200 milhões, a depender do tamanho. Os projetos que a The Peak já fechou e que está negociando – nove ao todo – são para empreendimentos de primeira e segunda moradia, clube e resort, no interior de São Paulo, Nordeste e Sul.
Outra empresa que investe nesse nicho é a KSM Realty, que constrói atualmente, um clube de surf onde era o hotel Transamérica, em Santo Amaro, com participação do BTG Pactual. A existência de piscinas para surfe ajuda a aumentar a valorização dos empreendimentos.
“Toda vez que você agrega esse elemento de qualidade de vida, o valor percebido pelo futuro usuário melhora”, afirma Thiago Alonso, CEO da JHSF, que opera uma piscina do tipo no Boa Vista Village, a 100 km de São Paulo.
Fonte: Valor Econômico