Santa Cecília lidera ranking dos 10 bairros mais valorizados de São Paulo. Com foco na periferia da Grande SP, incorporadora pretende alcançar VGV de R$ 525 milhões. Imóveis em “cidades inteligentes” são incluídos no Minha Casa, Minha Vida.
Santa Cecília lidera ranking dos 10 bairros mais valorizados de SP
Um levantamento feito pela Loft revelou os bairros que mais valorizaram em 2024, com aumento superior a 10% no preço do metro quadrado. Na região central, Santa Cecília lidera, com um aumento de 38,68% nos valores, atingindo R$8.554,94 por metro quadrado. Outros bairros como Sapopemba, na zona Leste, e Morumbi, na zona Oeste, também se destacam com valorização de 34,05% e 23,48%, respectivamente.
Diversos fatores contribuem para esta valorização, associados ao aquecimento do mercado com a redução da taxa de juros, o aumento nas vendas e a elevação de preços. “O preço do imóvel é influenciado por diferentes fatores. Tanto questões locais, como melhora ou piora da infraestrutura de uma região, quanto características do perfil dos imóveis vendidos”, explica Fábio Takahashi, Gerente de Dados da proptech.
Bairros como Vila Medeiros, Jabaquara, Vila Madalena, Vila Clementino, Aclimação, Ipiranga e Barra Funda também registraram valorizações acima de 10%.
O Índice de Preço Real (IPR) da Loft destaca a influência de fatores locais e características dos imóveis na determinação dos preços, utilizando dados do ITBI e anúncios em plataformas digitais.
Fonte: Estadão
Sindona Incorporadora pretende alcançar VGV de R$ 525 milhões em 2024
Criado em Osasco, na Grande São Paulo, o empresário Bruno Sindona, CEO da Incorporadora que leva o nome da família, tem desenvolvido um novo olhar para o mercado imobiliário com foco na periferia. Ele mira um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 525 milhões em 2024, oferecendo “apartamentos de luxo” para as classes C e D.
Em entrevista ao jornal Estadão, Bruno destaca a inovação e a humanização no desenvolvimento dos projetos voltados à essa camada da população que sofre com o déficit habitacional. A incorporadora já lançou mais de duas mil unidades e tem três mil em desenvolvimento, incluindo obras em Cotia, também na região metropolitana de São Paulo, que prometem espaços amplos e infraestrutura de lazer diferenciada.
A estratégia de Sindona envolve a inclusão de elementos estéticos e funcionais que elevam a qualidade de vida dos moradores. Através de cores vibrantes, espaços de convivência e até toboáguas em piscinas, a empresa busca gerar identificação e orgulho nos projetos, desafiando a arquitetura convencional do segmento econômico.
“Às vezes, podemos comparar a arquitetura do segmento econômico com a arquitetura de um presídio. E isso não deveria ser o padrão no desenvolvimento imobiliário. Quando você imagina um empreendimento do MCMV, ele não é arborizado, não é colorido, não é belo. O que uma favela no Rio de Janeiro perde para uma ilha na Grécia? Na teoria, são as mesmas densidades, a diferença é estética”, explica o empresário.
Além do impacto direto nas comunidades atendidas, Bruno Sindona participa do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Governo Federal, contribuindo com sua visão para políticas públicas. Compromissado com o programa Minha Casa, Minha Vida, planeja expandir sua atuação sem se desviar da população periférica.
Fonte: Estadão
Imóveis em “cidades inteligentes” são incluídos no Minha Casa, Minha Vida
Residências incluídas nos projetos urbanísticos batizados de “cidades inteligentes” poderão ser acessíveis através do financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Cerca de 30% das unidades da empresa Planet Smart City, proptech ítalo-britânica líder no desenvolvimento das chamadas ‘smart cities, foram vendidas pelo programa, especialmente na Faixa 2, para famílias com renda de até R$ 4 mil mensais, oferecendo taxas de juros acessíveis e subsídios de até 15%.
Susanna Marchionni, CEO da Planet Smart City no Brasil, empresa especializada no segmento, defende que as cidades inteligentes combatem o déficit habitacional – que afeta 9,3% das famílias brasileiras, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
Segundo a empresária, os projetos incorporam serviços e tecnologias que melhoram significativamente a vida dos moradores, baseados em quatro pilares: Pessoas, Tecnologia, Planejamento e Arquitetura, e Meio Ambiente.
Os empreendimentos oferecem desde câmeras de monitoramento e Wi-Fi gratuito em áreas comuns até soluções sustentáveis como iluminação LED e ciclofaixas, com foco na integração social, segurança e bem-estar, além de incentivar a conscientização ambiental.
Fonte: Hub Imobiliário
Startup de locações de curta temporada investe em edifício próprio em São Paulo
A startup imobiliária Charlie, especializada em locações de curta temporada, expandiu significativamente sua atuação, mais do que dobrando o número de apartamentos sob sua gestão em um ano – Eram 800 ao final de 2022 e hoje são mais de dois mil. Seu mais recente empreendimento, o Iconyc, é um edifício de alto padrão inteiramente dedicado a estadias de curta e média duração.
Localizado na zona sul de São Paulo, o empreendimento oferece uma variedade de unidades, desde estúdios compactos, com 25m2, até apartamentos com 90m2, representando aproximadamente 10% de toda a operação da companhia.
O empreendimento marca a estreia da startup no mercado premium, e faz parte da estratégia da empresa de explorar novos serviços e formatos de locação, enquanto assume tanto a gestão das propriedades quanto a precificação das diárias.
A Charlie tem se destacado no cenário das proptechs brasileiras, enquanto outras empresas do setor enfrentam desafios, como evidenciado pela saída da startup mexicana Casai.
Além de clientes institucionais, a Charlie também administra unidades de investidores individuais, mantendo um crescimento constante tanto no segmento institucional quanto no varejo.
Fonte: InfoMoney