Piscina é desejo da classe C e necessidade nos condomínios de alto padrão, mostra pesquisa Loft. EasyCover lança seguro pioneiro para aluguel de curta duração no Brasil. Levantamento revela melhores bairros para aluguel no Rio de Janeiro.
- Piscina é desejo da classe C e necessidade nos condomínios de alto padrão, mostra pesquisa
- EasyCover lança seguro pioneiro para aluguel de curta duração no Brasil
- Levantamento revela melhores bairros para aluguel no Rio de Janeiro
- “Ousadia e visão” diz CEO da Superlógica sobre acordo com a OpenIA para soluções em condomínios
Piscina é desejo da classe C e necessidade nos condomínios de alto padrão, mostra pesquisa
Um quinto dos condomínios residenciais em São Paulo possui pelo menos uma piscina, no entanto, a distribuição desse item é bem diferente se levada em conta cada região da cidade, como mostra um levantamento da Loft. Em bairros nobres de São Paulo, a fatia de condomínios com piscinas chega a 70%, caso dos Jardins (70,5%) e da Vila Andrade (70,2%).
O desejo por uma piscina é comum em São Paulo, mesmo que tenha de ser compartilhada com outros moradores. “Entre as pessoas que moram sozinhas, 68% querem uma piscina, enquanto em famílias com mais de três pessoas essa fatia sobe para 85%. Mesmo quem mora sozinho quer ter uma piscina e isso vale também para as diferentes classes sociais”, explica Fabio Takahashi, gerente de Dados da Loft.
O levantamento da Loft, feito em parceria com Offerwise, também mostra que 77,6% dos entrevistados da classe A desejam piscina em casa, número próximo ao da classe C, com 75,3%. Entretanto, apenas 23,7% da classe C já possui piscina, comparado a 65,5% moradores de regiões nobres.
A técnica de enfermagem Cintia Ferreira, por exemplo, priorizou a piscina ao comprar um novo apartamento, sacrificando a vaga na garagem. “Era importante para o lazer dos meus filhos”, afirma.
A decisão de incluir piscinas em projetos imobiliários envolve diversos fatores, entre eles identificação do perfil do terreno onde será construído o empreendimento e qual será o público, explica Sandro Perin da MRV. Em empreendimentos econômicos, essa comodidade pode aumentar o custo do imóvel entre R$ 7 mil e R$ 10 mil, mas é vista como essencial nos segmentos de médio e alto padrão.
Especializada no segmento econômico, a MRV incluiu piscina em 50% dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida em São Paulo. “A piscina é um item muito importante na decisão de adquirir um imóvel. Tem uma questão tanto de status quanto de comodidade. O condomínio pode ter 27 itens de lazer. Se não tiver piscina, não é considerado lazer completo. Se você tiver dois empreendimentos parecidos, um ao lado do outro, um com piscina e o outro sem, o comprador opta pelo que tem piscina”, afirma Perin.
Para construtoras como a Cyrela, piscinas deixaram de ser um diferencial e agora são essenciais nos imóveis de alto padrão. André Mesquita, gerente geral de Negócios da Living, marca do Grupo Cyrela voltada para empreendimentos de médio e médio-alto padrão, argumenta que a oferta de experiências exclusivas – como private pools – tem se tornado um atrativo adicional, superando o simples conceito de lazer.
“A piscina por si só já não é mais um diferencial. Para se diferenciar, tem que oferecer mais”, diz Mesquita. “Temos um empreendimento que tem duas dessas Private House, uma simula uma casa de praia e, a outra, uma casa de campo”, conta o executivo.
Fonte: Folha de S.Paulo
EasyCover lança seguro pioneiro para aluguel de curta duração no Brasil
A EasyCover, em parceria com a Now Seguros, acaba de lançar um seguro para aluguéis de curta duração, atendendo uma demanda do mercado imobiliário. O produto oferece cobertura para danos, furtos e roubos relacionados à estadia de hóspedes, preenchendo uma lacuna deixada por plataformas como Expedia, Booking e Google VR.
“Esse é o primeiro seguro do Brasil pensado e construído especificamente para o segmento de curta temporada, atendendo exatamente às necessidades do setor”, explica Jorge Moura, cofundador da empresa.
Com planos entre R$ 76,59 e R$ 117,85 mensais, o seguro cobre sinistros de R$ 1.500 a R$ 10 mil. Fábio Müller, outro cofundador, ressalta que o produto “é regulamentado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e com todas as garantias do setor”.
O mercado de aluguéis de temporada no Brasil movimenta cerca de US$ 2 bilhões anualmente, com 30 milhões de hóspedes. Entre 2019 e 2022, o número de imóveis disponíveis cresceu 69,4%, segundo o Airbnb. A plataforma já oferece uma segurança para proprietários em casos de furto, roubo e danos, mas as demais empresas do segmento que têm crescido deixam uma lacuna que acaba em dor de cabeça.
Para preencher essa lacuna, o EasyCover dispensa o depósito caução e cobre furtos sem arrombamento: “Ele proporciona mais segurança e tranquilidade para quem aluga e administra imóveis, permitindo que os proprietários expandam seus anúncios para múltiplas plataformas”, conclui Antenor Soares, também sócio do negócio.
Fonte: Imobi Report
Levantamento revela melhores bairros para aluguel no Rio de Janeiro
As paisagens da Cidade Maravilhosa atraem moradores de todo lugar do Brasil e do mundo para o Rio de Janeiro, no entanto, escolher qual bairro tem o melhor custo-benefício na locação pode ser um desafio. O jornal O GLOBO, em parceria com a ESPM-Rio, realizou um estudo inédito para identificar os melhores bairros, em relação à infraestrutura e bem-estar, com imóveis de dois quartos para aluguel.
A pesquisa analisou 4.927 imóveis com este perfil, cruzando dados de preços médios de aluguel com o Índice de Progresso Social (IPS) dos bairros – medido pela prefeitura do Rio para avaliar o bem-estar de uma sociedade com base em fatores sociais e ambientais, independentemente de indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB). O estudo considerou fatores como infraestrutura, bem-estar e oportunidades para determinar o IPS.
Laranjeiras, na zona Sul, destacou-se como o bairro com melhor custo-benefício, apresentando um alto IPS de 77,47 e aluguel médio de R$ 3.610. Na outra ponta, a Barra da Tijuca apresentou o maior IPS do Rio (79,29), e ficou em terceiro lugar nos custos de locação, com média de R$ 9.573,35.
Corretor experiente na região, Leonardo Meyer, destacou a alta demanda pela Zona Sul, citando Laranjeiras, Botafogo, Flamengo, Largo do Machado e Copacabana. O estudo também identificou Itanhangá e Cosmos, na zona Oeste, como alternativas viáveis para famílias com renda de dois salários mínimos, devido aos seus bons índices de progresso social.
O professor Diogo Robaina, responsável pela pesquisa e especialista em dados e finanças da ESPM-Rio, destacou a importância de adaptar o estudo à realidade socioeconômica do Rio de Janeiro e o perfil de cada família. “Entendemos que, a partir do estudo de finanças pessoais, um casal só deve se comprometer com 30% da sua renda para alugar um imóvel. Fazendo o racional dos dois salários mínimos, usando a aproximação dos valores, foi escolhido usar o recorte até R$ 1mil, que significa 30% de R$ 2.900”, explicou Robaina.
Com base nesse critério, o bairro do Itanhangá, na zona Oeste, surge como uma opção acessível, oferecendo uma média de locação de R$ 930 e apresentando índices elevados de progresso social. Além disso, o bairro de Cosmos, também na região Oeste, se destaca pelo aluguel baixo, de R$ 825,14, e um bom Índice de Progresso Social (IPS). O estudo alerta sobre a importância de verificar a documentação dos imóveis antes de firmar qualquer contrato de aluguel.
Fonte: O Globo
“Ousadia e visão” diz CEO da Superlógica sobre acordo com a OpenIA para soluções em condomínios
A Inteligência Artificial (IA) é o mais novo aliado da Superlógica para a gestão de condomínios e imobiliárias. Durante a Superlógica Next 2024, evento realizado em São Paulo pela empresa, André Baldini, diretor de Negócios, destacou a parceria recente com a Open IA, criadora do Chat GPT.
Uma das inovações apresentadas é o Paybox, software que realiza leitura e identificação de documentos com 95% de assertividade. Carlos Cêra, CEO da Superlógica, enfatizou a importância de experimentar, diante da transformação digital. “O momento requer ousadia e visão”, afirmou. A empresa visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias e “direcionar os times para atividades de maior valor agregado”.
A Superlógica atende 100 mil condomínios e 4,4 mil imobiliárias no Brasil, e oferece um portfólio de ferramentas para gerenciar o ciclo financeiro e operacional que inclui sistemas para cobrança de taxas, controle de inadimplência, administração de locações e vendas de imóveis. Para Baldini um dos principais diferenciais é a união do software de gestão à operação financeira, permitindo a criação de um “banco dentro do ERP” que oferece transparência e agilidade para as administradoras.
Para os condomínios que buscam uma gestão profissional, as administradoras parceiras da Superlógica oferecem serviços especializados como gestão financeira, conformidade legal, planejamento de manutenção, mediação de conflitos e apoio em assembleias, garantindo uma administração eficiente e em conformidade com as normas vigentes.