Imóveis novos e usados: entenda vantagens e desvantagens de cada segmento no cenário imobiliário de 2025. Ruas na Vila Olímpia lideram vendas de imóveis em SP. CFL, incorporadora do RS, supera empresas tradicionais em faturamento e lucro.
Imóveis novos ou usados: qual a melhor opção no cenário imobiliário de 2025?
O mercado imobiliário brasileiro está acostumado a se adaptar às transformações da sociedade, planos econômicos e programas habitacionais ao longo dos anos. Em 2025, o debate do setor gira em torno de qual segmento ficará mais aquecido, se o mercado de imóveis novos ou o de usados.
Encontrar uma resposta não é tão simples, já que cada segmento tem vantagens e desafios distintos. Imóveis novos atraem pela tecnologia e modernidade, enquanto os usados oferecem localização estratégica e negociação flexível.
Um fator crucial em 2025 é a restrição de crédito para financiamento imobiliário, que pode limitar a aquisição de imóveis usados. Juros mais altos e recursos bancários escassos tendem a favorecer o mercado de imóveis novos neste aspecto.
Os empreendimentos lançados costumam ganhar força quando há juros controlados, inovações tecnológicas e sustentabilidade. Facilidades de pagamento e personalização atraem compradores que buscam modernidade e eficiência energética.
Por outro lado, os imóveis usados mantêm seu apelo com localizações privilegiadas, entrega imediata e maior flexibilidade nas negociações. No momento atual, a valorização de imóveis antigos, especialmente com o avanço do retrofit, torna esse segmento atrativo para investidores e compradores que priorizam regiões centrais consolidadas.
O que pode influenciar esta dinâmica é o comportamento do consumidor. A expansão do home office e a busca por espaços adaptáveis beneficiam tanto imóveis novos com plantas flexíveis quanto usados com áreas maiores. Já o surgimento de novos centros urbanos favorecem lançamentos, enquanto consumidores mais exigentes impactam ambos os segmentos.
Não há um vencedor absoluto nesta batalha. A escolha entre novo e usado depende do perfil do comprador, objetivos de investimento e cenário econômico. O mercado aquecido demanda dos investidores e profissionais do setor atenção redobrada, de olho nas tendências para identificar as melhores oportunidades.
Fonte: Portal VGV
Ruas na Vila Olímpia lideram vendas de imóveis em São Paulo
O aquecimento do mercado imobiliário na Vila Olímpia ganha destaca neste início de 2025. Segundo levantamento da Loft, as ruas Quatá e Gomes de Carvalho, ambas no bairro da zona oeste, lideraram as vendas de imóveis entre janeiro e março. Em terceiro lugar ficou a avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba, zona norte.
O estudo, baseado em dados do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) da Prefeitura de São Paulo, analisou 12 mil transações no primeiro trimestre. A rua Quatá registrou um aumento expressivo de 1850% nas vendas, com 39 transações, contra apenas duas no mesmo período de 2024.
“Isso mostra um mercado aquecido e de forma espraiada pela cidade. Entre as ruas com mais vendas, há exemplos na zona oeste, norte, centro (Bom Retiro) e zona sul (Santo Amaro)”, afirma Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
O crescimento das transações está ligado aos novos lançamentos imobiliários. Na rua Quatá, por exemplo, a metragem média dos imóveis vendidos caiu de 126 m² para 43 m² com a chegada de novos empreendimentos, refletindo uma tendência de aumento na oferta de unidades menores em bairros bem localizados.
Ainda de acordo com a pesquisa, a rua Fernandes Moreira, na Chácara Santo Antônio, apresentou o maior tíquete médio: R$ 1,4 milhão, com imóveis de área média de 136 m². Em contraste, a rua Quatá teve o menor tíquete médio, de R$ 324 mil, ilustrando o impacto dos novos empreendimentos com unidades menores e mais acessíveis.
Fonte: Infomoney
CFL atinge faturamento bilionário e lucro expressivo em 2024
A CFL, maior incorporadora do Sul do Brasil, superou suas metas estabelecidas em 2020, alcançando resultados impressionantes em 2024. A empresa registrou vendas contratadas líquidas de R$ 2,2 bilhões, receita de R$ 1,07 bilhão, margem bruta de 36,6% e lucro líquido de R$ 271 milhões.
Esses números colocam a CFL à frente de incorporadoras tradicionais como Eztec, Even e Gafisa em diversos indicadores. A empresa da família Bocorny Corrêa apresentou margens superiores às médias do mercado, com margem bruta de 36,6% e margem líquida de 25,2%.
Luciano Bocorny Corrêa, CEO da CFL, atribui o sucesso à assertividade na compra do landbank, desenvolvimento eficiente de projetos e disciplina na execução das obras. O preço médio das vendas contratadas aumentou significativamente, passando de R$ 12,5 mil/m² em 2020 para R$ 31 mil/m² em 2024.
A CFL opera com um modelo mais asset light, utilizando permutas para aquisição de terrenos e obtendo um down payment elevado dos clientes. Isso resulta em uma dinâmica de geração de caixa e EBITDA diferenciada, permitindo resultados expressivos com menos capital empregado.
Apesar do bom desempenho, a empresa planeja reduzir os lançamentos em 2025 e 2026, adotando uma postura cautelosa diante de possíveis desafios macroeconômicos futuros.
Fonte: Metro Quadrado
Golpistas usam plataformas e imobiliárias conhecidas para aplicar fraudes
Um esquema de golpe imobiliário está utilizando nomes de empresas como Zap Imóveis, Ark Imóveis e QuintoAndar para atrair vítimas. Os criminosos anunciam imóveis com preços abaixo do mercado em plataformas online, enganando possíveis clientes em busca de aluguéis.
Isabela Camargo, 31 anos, quase caiu em uma dessas armadilhas ao procurar um apartamento em São Paulo. Ela se interessou por um anúncio online e foi atendida por uma falsa corretora que tentou persuadi-la a fazer um pagamento antecipado.
A fraude foi descoberta quando Isabela comparou os valores com o anúncio original no QuintoAndar, que eram significativamente mais altos, e confrontou a golpista. “Eu comecei a falar com uma moça, chamada Daniela, e agendamos a visita ao apartamento. Um pouco antes do horário, ela me mandou mensagem falando que não poderia ir, mas que uma outra corretora, da mesma empresa que ela, iria me atender”, conta.
A Ark Imóveis foi uma das empresas utilizadas por golpistas, com vítimas que chegaram a perder até R$ 6 mil em anúncios falsos. “Vários clientes caíram no golpe até o ponto de pagar a caução, enquanto alguns outros ficaram atentos, desconfiaram, procuraram a empresa Ark antes”, conta Erika Cândido, diretora da Ark Imóveis. A empresa tomou medidas para combater o uso indevido de seu nome, incluindo denúncias e campanhas de conscientização.
O QuintoAndar e o Zap Imóveis emitiram comunicados alertando sobre os riscos e orientando os usuários a serem cautelosos. Ambas as plataformas reforçaram seus protocolos de segurança e removeram anúncios suspeitos.
Especialistas recomendam desconfiar de ofertas muito abaixo do mercado, sempre visitar os imóveis pessoalmente e evitar pagamentos antecipados. A verificação da autenticidade dos corretores e imobiliárias é crucial para evitar cair em golpes imobiliários.
Fonte: ISTOÉ
