Um levantamento realizado pela Loft, empresa de tecnologia e serviços financeiros para imobiliárias, mostra que os bairros Mangabeiras, Belvedere e Cidade Jardim concentram os imóveis mais valorizados de Belo Horizonte — e também as taxas de condomínio mais elevadas da cidade, especialmente em imóveis com metragem superior a 125 m².
Em Cidade Jardim, por exemplo, o tíquete médio para imóveis grandes ultrapassa R$ 5,1 milhões, com um condomínio médio de R$ 700.
A pesquisa considerou os valores anunciados de condomínio e preço de venda de 26 mil imóveis residenciais, com base em dados coletados nas principais plataformas digitais que operam na cidade, durante abril de 2025.
De acordo com Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, o padrão construtivo e a infraestrutura dos prédios são determinantes para o valor das taxas mensais. “Bairros mais valorizados tendem a concentrar imóveis com metragens maiores, localizados em prédios que oferecem mais serviços e comodidades — o que impacta diretamente no valor do condomínio”, afirma.
Ainda segundo Takahashi, o valor do condomínio é um dos fatores mais relevantes no processo de decisão de compra ou locação. “É um custo fixo com forte peso no orçamento e, diferente de parcelas de financiamento ou preços de venda, quase nunca recua ao longo do tempo”, diz.
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