Time da Loft elenca 26 dicas em 6 áreas para você acertar na escolha do prédio do seu novo lar. Confira!
Aqui no blog, nós já falamos muito sobre o que avaliar dentro de um apartamento antes de fechar negócio, como neste post com um checklist de 5 passos e neste outro, sobre vistoria de apartamento. Mas morar em um apê também significa morar dentro de um prédio e não dá para deixar essa avaliação de fora.
Pense em tudo que você usa de um edifício no dia a dia, como os elevadores, a garagem, a portaria. E tem também a questão da infraestrutura e da localização, que vão da forma que o prédio ocupa aquele terreno a suas formas de acessibilidade.
São coisas difíceis de mudar uma vez que estejam prontas. E se porventura elas precisarem mudar, seja para melhorar o prédio ou para se adequar a uma nova legislação, é do bolso dos condôminos que virão os fundos extras.
A boa notícia é que o time da Loft elencou 26 dicas ótimas para te guiar nesse momento. Confira abaixo!
1. Avaliando a localização
- Movimentação de veículos e pessoas: Muitos carros e pessoas circulando podem causar barulho e trânsito e mesmo reduzir a qualidade do ar
- Zona de alagamento: verifique se a entrada ou saída do edifício (portaria e garagem) sofrem com chuvas fortes
- Nível de inclinação da rua: ruas muito íngremes podem trazer dificuldade de acesso para pessoas mais velhas, por exemplo
- Rota de avião: o barulho incessante de aviões pode causar dificuldades no seu dia a dia (aliás, saiba como descobrir se um apê está na rota de avião aqui!!)
- Distância de pontos de interesse: Lembre-se de conferir as distâncias de serviços, transporte público, parques, hospitais etc. conforme suas preferências e necessidades
2. Avaliando a fachada do prédio
- Pichação, descolamento de revestimentos, descasque de pintura e sujeira em geral: Além do impacto visual, existe um possível impacto financeiro caso o prédio decida fazer uma obra para recuperar a fachada
- Esquadrias de portas e janelas: Se houver problemas com elas, geralmente é preciso trocá-las por um modelo bem parecido para não alterar a fachada. Também pode ser que o prédio invista em uma obra geral, como no item acima, caso elas estejam bem danificadas no conjunto
- Recuo frontal: Não ter aquele recuo entre portaria e prédio pode aumentar o impacto sonoro, principalmente nos andares mais baixos
3. Avaliando as áreas comuns
- Sistema de portaria: Impacta tanto na segurança quanto na praticidade geral (ter um porteiro permite que ele receba entregas, por exemplo), mas também adiciona custos de manutenção (hoje há opções como portaria remota/virtual). É importante refletir sobre o que é melhor para você
- Conservação do hall (luminosidade, mobiliário, limpeza): Manutenção baixa nessa área pode gerar desconforto para moradores e visitas
- Conservação, quantidade e idade dos elevadores: Impacta no tempo que se leva para ir e vir do apê no dia a dia
- Itens de lazer: Não basta ter um parquinho ou uma churrasqueira, é preciso checar o estado de conservação dessas coisas
- Acessibilidade: Ter prédios acessíveis é obrigatório no Brasil, mas quem tem mobilidade reduzida deve ficar bem atento a rampas, largura das portas e tamanho dos elevadores
- Comércio no térreo: Pode trazer praticidade para os moradores (e alívio nas contas do condomínio), mas vale a pena investigar o nível de barulho e circulação de pessoas que eles atraem
4. Avaliando a garagem
- A vaga de garagem em si existe? Se não existir, lembre-se disso na hora de fazer suas contas, caso tenha carro
- Tamanho da vaga: Se a vaga for pequena, verifique se o carro cabe ou se a manobra é muito difícil
- Vagas presas: Verifique a quantidade de manobras necessárias
- Vagas descobertas ou sem acesso coberto: Podem te causar algum desconforto se estiver chovendo e/ou podem deixar o carro exposto demais
- Elevador chegando na garagem: Tem prédios em que isso não existe, então é só um ponto de atenção
- Altura de acesso à garagem: Verifique a altura do portão de acesso para saber se seu carro passa (se você surfa, por exemplo, e o carro é alto… A prancha fica bem ali em cima ou “raspa” na entrada?)
5. Avaliando a infraestrutura predial
- Instalação de ar condicionado: Tem prédio que não permite instalação de ar condicionado, então é sempre bom checar caso você goste de uma temperatura mais gelada
- Instalação de aquecimento por gás de passagem: Alguns prédios não acomodam, outros ainda não têm e têm planos de reforma para colocá-los… Vale checar também
- Gerador de energia: Quando falta luz, o que acontece no prédio? Se tiver gerador, é só para áreas comuns? Entenda como funciona
- Ano de construção do edifício: Se for um edifício muito antigo, pode ter até fundo de reserva específico para obras
6. Outras avaliações
- Valor de condomínio e IPTU: Pontos importantíssimos que podem impactar tanto no preço quanto no tempo de venda do apê. Verifique com outros prédios na região para ver se fazem sentido ou são altos demais para o que oferecem
- Prédios com uso misto (comercial e residencial): Isso gera impacto sonoro e aumento no número de pessoas circulando, então é essencial saber, especialmente para morar nos andares mais baixos (a título de curiosidade, um exemplo de uso misto é o famosíssimo Edifício Copan, em São Paulo)
Conclusão: Pense no que você precisa
Há uma certa regra de ouro quando se trata de escolher o lugar certo para morar: ele depende do seu momento de vida e do que você espera para os próximos anos. Isso significa que, na hora de avaliar um prédio, o que funciona para você vai variar com o tempo.
Um exemplo: suponha que você trabalhe de casa, então está disponível para atender o interfone e receber pacotes sempre que eles chegam. Nesse caso, ter uma portaria virtual não é um problema. Para quem trabalha ou estuda fora, no entanto, a situação é outra. E por aí vai!
Esperamos que essas dicas sejam úteis para que você encontre o apartamento (e o prédio!) dos seus sonhos. Se quiser começar hoje mesmo e encontrar ótimas opções, venha dar uma olhada nos apês à venda da Loft!