Um levantamento inédito realizado pela startup imobiliária Loft apontou que os preços dos imóveis residenciais à venda no Rio de Janeiro subiram, em média, 2,6% entre fevereiro de 2023 e fevereiro deste ano. A alta, comparada às das capitais das regiões Sul e Sudeste do país, se assemelha à encontrada em Porto Alegre (2,5%), e é mais do que o dobro da de São Paulo, que registrou valorização de 1,1%, no mesmo período.
Evolução do preço do m2 nas capitais monitoradas
Cidade | Preço do M2 em Fevereiro/2024 | Variação entre Fevereiro/2023 e Fevereiro/2024 (%) |
---|---|---|
Belo Horizonte | R$ 6.333 | 10.2% |
Florianópolis | R$ 9.857 | 15.3% |
Porto Alegre | R$ 5.682 | 2.5% |
Rio de Janeiro | R$ 8.896 | 2.6% |
São Paulo | R$ 10.263 | 1.1% |
“Apesar da valorização abaixo da inflação acumulada em 12 meses, o custo do metro quadrado no Rio de Janeiro já é um dos mais altos entre as capitais. A cidade, inclusive, abriga alguns dos bairros mais caros das duas regiões, como Leblon e Ipanema, que dividem o pódio dos mais valorizados com a Vila Nova Conceição, de São Paulo”, afirma Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. “Dos dez bairros mais caros entre as capitais analisadas, quatro estão localizados no Rio de Janeiro: Leblon, Ipanema, Lagoa e Gávea.” Veja a tabela completa abaixo.
Em alguns bairros do Rio, nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, o preço do metro quadrado valorizou até 46%, caso da Portuguesa (Ilha do Governador), onde o metro quadrado saltou de R$5,5 mil em 2023 para R$8 mil neste início de ano.
No total, nove bairros registraram alta superior a 10% nos preços médios dos imóveis anunciados para venda. No topo da lista, logo atrás do Portuguesa, estão Bonsucesso, Piedade, Praça da Bandeira, Rocha, Santo Cristo, Santa Cruz, Penha e Cidade Universitária. Veja a tabela completa abaixo.
Apesar da alta no preço médio da cidade, 29 bairros cariocas registraram diminuição dos preços por metro quadrado no período. Destes, três viram os preços caírem mais de 10%. São eles: Paciência (queda de 10,2%), Del Castilho (queda de 11,1%) e Tauá (queda de 14,4%). Veja a tabela completa abaixo.
O levantamento feito pela startup imobiliária analisou mais de dois milhões de anúncios nas cinco capitais consideradas.
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