Bairros em SP e RJ disputam liderança entre condomínios mais caros do Brasil. Imóveis ficaram 6,07% mais caros nos últimos 12 meses, acima da inflação. Em Belo Horizonte, Buritis é o bairro mais procurado para comprar ou alugar imóveis.
Bairros em SP e RJ disputam liderança entre condomínios mais caros do Brasil
Os bairros do Leblon, no Rio de Janeiro (RJ), e da Vila Olímpia e Jardim América, em São Paulo (SP), lideram o ranking dos condomínios mais caros do Brasil. De acordo com levantamento da Loft, que avaliou 1,2 milhão de anúncios de apartamentos em abril, o Leblon tem uma mediana de R$ 16,20 por metro quadrado, o que faz o valor do condomínio para um apartamento de 60 m² custar, em média, R$ 972.
Em São Paulo, condomínios da Vila Olímpia cobram R$ 15,84 por metro quadrado (R$ 950) e o Jardim América, R$ 15,71 por metro quadrado (R$ 942). A pesquisa da Loft analisou cinco capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre.
A média de condomínio no Rio de Janeiro é de R$ 11,54 por m², enquanto em São Paulo é de R$ 11,81 por m². Por trás destes valores está a localização, principal fator que impacta o preço. “Se o prédio está em local nobre, há uma demanda maior por serviços de mais qualidade, o que encarece a taxa, mas há outros fatores”, indica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. A idade do prédio e a quantidade de áreas comuns também influenciam.
Em Belo Horizonte, apenas um bairro aparece entre os 20 mais caros do país quando o assunto é condomínio – Belvedere (R$ 13,61 por m²). Por outro lado, a capital mineira apresentou a maior variação de preços no Sudeste, com um aumento de 2,7% desde janeiro. Além de Belvedere, os bairros de Funcionários (R$ 9,60 por m²) e Lourdes (R$ 9,39 por m²) têm as taxas de condomínio mais altas da capital mineira.
Fonte: Exame
Imóveis ficaram 6,07 por cento mais caros nos últimos 12 meses, acima da inflação
Os preços de imóveis residenciais no Brasil subiram 6,07% nos últimos 12 meses, segundo levantamento FipeZAP. O aumento supera a variação do IGP-M/FGV (-0,34%) e a prévia do IPCA-15 (+3,91%). Capitais como Goiânia (14,20%), Maceió (14,15%) e Curitiba (13,27%) impulsionaram essa valorização. Em maio, os preços subiram 0,74%, acima dos 0,66% de abril.
O estado de Santa Catarina se destaca no cenário nacional, com quatro das cinco cidades mais caras para comprar imóveis. Balneário Camboriú lidera com o metro quadrado a R$ 13.145, seguido por Itapema (R$ 12.841) e Florianópolis (R$ 11.261).
A capital mais cara do país está no Sudeste, mas não é nem São Paulo ou Rio de Janeiro. Vitória (ES) registrou uma valorização de 7,73% nos últimos 12 meses e de 3,58% apenas em 2024. O metro quadrado na capital capixaba custa cerca de R$ 11.312 por m². SP fica em segundo lugar, com R$ 10.936 por m². Curitiba teve a maior valorização mensal (1,88%), seguida por Goiânia (1,47%) e Maceió (1,27%).
A pesquisa monitora 50 cidades brasileiras, onde 47 apresentaram alta nos preços, com o valor médio do metro quadrado em R$ 8.967.
Fontes: Estadão e CNN
Em BH, Buritis é o bairro mais procurado para comprar ou alugar imóveis
O bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte (MG), lidera a procura por imóveis residenciais, tanto para compra (4,7%) quanto para aluguel (4,55%), segundo o Termômetro DataZap. No mercado de vendas, o bairro Castelo, na Pampulha, também ganha destaque com 4,08% da demanda. O Planalto, na região Norte, subiu de nono para quinto lugar, enquanto o Santo Antônio, na região Centro-Sul, caiu de quarto para sexto neste ranking.
Para locação, o Buritis é seguido por Sagrada Família (3,7%), Lourdes (3,33%) e Savassi (3,24%). Lourdes e Savassi tiveram as maiores variações positivas na demanda, com aumentos de 1,62 e 1,56 pontos percentuais, respectivamente. Por outro lado, Castelo e Santa Amélia, ambos na Pampulha, registraram quedas significativas.
No mercado de aluguéis, a capital mineira ficou abaixo da média nacional, com alta de 13,19% contra 14,84%. Já os preços de venda em BH subiram 9,97% nos últimos 12 meses, acima da média nacional de 5,76%, segundo o FipeZap. Goiânia, na região Nordeste do país, teve a maior valorização, com 50,84%, encerrando abril com R$ 5.314/m².
Fonte: Jornal do Comércio
Lindenberg retoma mercado de alto padrão em parceria com Eztec
A construtora Lindenberg, com 70 anos de história, está em fase de retomada após encerrar uma parceria de quase 20 anos com o Grupo LDI. Desde 2019, a empresa implementa um novo plano estratégico de crescimento, que inclui uma joint venture com a Eztec, chamada EzCal, focada em projetos de médio-alto e alto padrão em São Paulo, estimados em R$ 2 bilhões. Até agora, R$ 1,4 bilhão já foram lançados. A Eztec poderá compartilhar o controle da Lindenberg em 2026, se alguns parâmetros forem atingidos.
Até agora os resultados têm sido positivos: de 2020 a 2023, a receita da Lindenberg triplicou e o lucro líquido quintuplicou. Em 2023, a receita foi de R$ 96 milhões e o lucro aumentou para R$ 10 milhões.
Adolpho Lindenberg Filho, CEO da empresa, acredita na força da marca e na personalização dos apartamentos como diferenciais competitivos. Segundo ele, a parceria com a Eztec tem gerado bons frutos, com projetos de sucesso no Brooklin e Alto de Pinheiros, bairros nobres da capital paulista.
A Lindenberg enfrenta desafios no mercado de alto padrão, competindo com empresas como Cyrela e Even. A empresa possui R$ 1,6 bilhão em estoque de apartamentos de médio e alto padrão em SP, que representa 99,8% de seus investimentos.
A competição é acirrada, especialmente com empresas que se capitalizaram após entrar na bolsa de valores. A estratégia para se destacar inclui design assinado por arquitetos renomados, como Carlos Ott, e um relacionamento personalizado com clientes
Fonte: Estadão