Fundos Imobiliários mantêm atratividade no longo prazo apesar da alta da Selic. Mercado imobiliário de luxo aposta em parcerias com chefs e restaurantes. Preços de imóveis sobem em Porto Alegre, exceto em bairro afetado por inundações.
- Fundos Imobiliários mantêm atratividade apesar da alta da Selic
- Mercado imobiliário de luxo aposta em parcerias com renomados chefs e restaurantes
- Preços de imóveis sobem em Porto Alegre, exceto em bairro afetado mais de uma vez por inundações
- Construtora lança condomínio de casas de luxo no Paraíso, São Paulo
Fundos Imobiliários mantêm atratividade apesar da alta da Selic
A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano tem gerado impactos no mercado de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs). Apesar das pressões causadas pelos juros elevados, os FIIs ainda apresentam oportunidades para investidores com visão de longo prazo, segundo avaliação do analista de investimentos Eduardo Mira, em coluna para a Forbes.
O especialista explica que o aumento da Selic tende a pressionar os preços dos FIIs para baixo, pois eleva o “custo de oportunidade” em relação a investimentos em renda fixa. No entanto, adverte contra decisões precipitadas baseadas apenas em flutuações de curto prazo.
Nem todos os FIIs estão em queda. “Cada um deles reage de maneira distinta ao cenário de juros elevados, a depender, por exemplo, da composição de seu portfólio, grau de diversificação, patrimônio, qualidade da gestão e etc”, explica Mira.
Segundo o especialista, é necessária uma análise mais profunda, considerando fatores como dividendos recebidos, variação do fundo ao longo do tempo e fundamentos do ativo. Fundos de tijolo podem sofrer mais diretamente com a alta dos juros, enquanto FIIs de papel atrelados ao IPCA e CDI tendem a performar bem nesse cenário.
O momento atual pode representar uma oportunidade de compra para investidores estratégicos, comparando a situação a comprar ativos “baratos” em vez de “caros”. A compreensão dos ciclos econômicos e a manutenção de uma visão de longo prazo são cruciais nesse contexto.
Mira explica que os fundos de tijolo “sofrem mais diretamente os efeitos da taxa Selic alta, pois o crédito mais caro impacta toda a economia”. Segundo ele, quando vende-se e aluga-se menos imóveis, o resultado das empresas sofre com redução do consumo e com o encarecimento de suas dívidas, e isso pode prejudicar a performance dos FIIs de tijolos.
“Ainda assim, muitos desses fundos mantêm fundamentos sólidos e, neste cenário, o ideal não é a fuga, mas a avaliação criteriosa para aproveitar ativos sub precificados”, aconselha.
A dica para o investidor é se manter informado, compreender os fundamentos dos FIIs e observar as tendências econômicas. Essas práticas podem ajudar na tomada de decisões mais racionais e potencialmente lucrativas no médio e longo prazos, mesmo em um cenário de juros elevados.
Fonte: Forbes
Mercado imobiliário de luxo aposta em parcerias com renomados chefs e restaurantes
A incorporação de restaurantes de renome a empreendimentos residenciais é a nova estratégia do mercado imobiliário de alto padrão em São Paulo. A parceria busca oferecer serviços exclusivos e comodidade aos moradores, associando os condomínios requintados a chefs famosos como Gero Fasano e Charlô Whately.
Fatores como a “Fachada Ativa”, um incentivo na Lei de Zoneamento e no Plano Diretor de São Paulo, e o surgimento de projetos mistos com unidades residenciais e hoteleiras têm impulsionado essa tendência. A Fachada Ativa – quando há comércios ou serviços no térreo dos empreendimentos residenciais – permite a ocupação de parte do edifício para fins não residenciais, oferecendo desconto no IPTU como benefício.
Exemplos dessa nova abordagem incluem o Praça Henrique Monteiro em Pinheiros, que conta com um restaurante de Charlô Whately, o Fasano Residencial no Itaim Bibi, com o renomado restaurante Fasano, e o complexo Cidade Matarazzo na Bela Vista, que oferece três restaurantes e um bar.
Os empreendimentos de luxo, com apartamentos variando de 100 a 600 metros quadrados e valores entre 5 e 18 milhões de reais, estão apostando na combinação de moradia de alto padrão com gastronomia estrelada. A nova onda não só agrega valor aos imóveis, mas também reforça a posição de São Paulo como destino gastronômico no Brasil.
Fonte: Veja
Preços de imóveis sobem em Porto Alegre, exceto em bairro afetado mais de uma vez por inundações
O mercado imobiliário de Porto Alegre apresenta uma aceleração nos preços dos imóveis residenciais à venda, conforme o Índice FipeZap. Em setembro, houve um aumento de 1,79% em relação a agosto, elevando o preço médio do metro quadrado para R$ 6.969. Nos últimos 12 meses, a valorização acumulada chegou a 6,33%, superando a inflação em cerca de 50% e atingindo o maior pico de alta desde 2021.
O levantamento, que considerou 122 mil anúncios, revela variações significativas entre os bairros mais representativos da cidade. O Rio Branco lidera a valorização com um aumento de 21,6%, atingindo R$ 10.231/m². Na sequência vem Bela Vista com 11% (R$ 9.917/m²), Petrópolis com 10,1% (R$ 9.331/m²), Mont’Serrat com 8,2% (R$ 9.910/m²) e Moinhos de Vento com 3,9% (R$ 9.628/m²).
Contudo, o bairro Praia de Belas, que foi severamente afetado por inundações em maio, apresentou uma queda de 0,5% nos preços, com o metro quadrado chegando a R$ 8.425.
Fonte: Zero Hora
Construtora lança condomínio de casas de luxo no Paraíso, São Paulo
Encontrar uma casa para morar na capital paulista, e que fique no Centro expandido, pode ser um sonho bem difícil de ser realizado, principalmente com a verticalização acelerada em São Paulo. Na cidade, é cada vez mais comum ver conjuntos de casas dando lugar a edifícios altos de apartamentos.
Neste cenário, a startup de incorporação imobiliária CUBE Inc. tenta ir na direção contrária ao anunciar um condomínio horizontal com imóveis que ultrapassam milhões de reais no bairro do Paraíso, próximo a importantes avenidas como 23 de Maio e Paulista. O CUBE Tutóia, localizado na Rua Tutóia, 318, projeta casas de 140 m² a 234 m², com direito a rooftop e quintal.
O projeto apresenta uma variedade de opções, incluindo casas de 3 dormitórios com até 198 m², casas de 2 suítes com 140 m², e casas de 3 dormitórios com home office, além da proximidade ao Parque Ibirapuera, um “must have” paulistano.
“Paraíso é uma região extremamente valorizada, com terrenos altamente disputados. Há anos buscamos um terreno nessa área, e, finalmente, a oportunidade surgiu no ano passado”, argumenta Octávio Moreira, Sócio-Fundador da CUBE Inc.
Espaço para quintal, customização e flexibilidade oferecida aos compradores são destaques do condomínio, que permite que a área térrea seja transformada de acordo com as preferências e necessidades de cada morador. As opções são variadas, desde uma vaga extra de garagem com tomada para carros elétricos até um espaço gourmet com churrasqueira, um spa com ofurô, um home office adicional, um home theater, um quarto para hóspedes, um depósito ou uma sala de jogos.
Viver a vida de casa com quintal (ou sua versão personalizada) em uma área nobre da maior metrópole da América Latina, entretanto, tem seu preço. Com apenas 10 unidades disponíveis, o preço base varia de R$ 3 milhões a R$ 4,5 milhões. O CUBE Tutóia tem um Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 35 milhões e previsão de entrega para janeiro de 2026.
Fonte: Estadão