Metrô, áreas verdes e comodidades atraem compradores para Santana em SP. Incorporadoras de menor porte buscam recursos no mercado de capitais. Investir em imóveis para reforma e venda pode render lucro de até 30%.
- Metrô, áreas verdes e comodidades atraem compradores para Santana em SP
- Capital alternativo financia incorporadoras diante da falta de crédito
- Investir em imóveis para reformar e revender pode render lucro de até 30 por cento
- Tendências Imobiliárias: como prédios modernos estão mudando nosso estilo de vida
Metrô, áreas verdes e comodidades atraem compradores para Santana em SP
O Distrito de Santana, na zona Norte da capital paulista, vem ganhando destaque no mercado imobiliário com imóveis supervalorizados, que chegam a R$18 milhões. A infraestrutura e a quantidade de áreas verdes ao redor do bairro – que proporcionam mais qualidade de vida – são alguns dos motivos desta valorização. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dos mais altos da capital e a conexão por metrô atrai uma população afluente, tendência que deve se intensificar com a criação do parque municipal do Campo do Marte.
Lançamentos imobiliários de luxo, como o Mawe Luxury, na avenida Braz Leme, e as vendas do Villares Parada Inglesa, da Eztec, ilustram o crescente interesse por residências sofisticadas na região e seu entorno. A demanda por moradias de alto padrão está acelerando a verticalização acelerada de áreas como o Jardim São Paulo. Construtoras como a FAO Building e a Eztec atendem tanto a Santana “raiz” quanto a versões mais expandidas do bairro.
Esse dinamismo atrai tanto famílias em busca de imóveis com varanda gourmet e infraestrutura de lazer, quanto solteiros interessados em apartamentos compactos próximos ao metrô. Segundo a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), Santana viu um aumento de 19,06% no valor do metro quadrado entre março de 2022 e fevereiro de 2024.
Segundo dados da Loft, a demanda por apartamentos no Jardim São Paulo aumentou 47% nos dois primeiros meses de 2024. Casarões antigos estão sendo substituídos por edifícios modernos, algo possível após as mudanças no plano diretor, o que também levanta preocupações em relação ao patrimônio histórico da região.
Fonte: Folha de S.Paulo
Capital alternativo financia incorporadoras diante da falta de crédito
Com a redução do crédito, pequenas e médias incorporadoras buscam alternativas financeiras para concluir obras, recorrendo a gestoras de investimentos especializadas. Empresas como a Arc Capital têm oferecido modelos de financiamento que incluem apartamentos como garantia, possibilitando às incorporadoras o acesso a recursos necessários para a finalização de projetos.
A escassez de crédito, impulsionada pela diminuição da captação da poupança e pelo aumento da aversão ao risco em um contexto de altas taxas de juros, tem empurrado as empresas para as soluções em capital de transição. É o caso da Construtora São José, que atua em alto padrão, e segundo apuração do Jornal Valor Econômico, tem batido nas portas de gestoras. Outro grupo, o João Fortes, teve que entrar em recuperação judicial e pegar empréstimo de quase R$170 milhões com a Vinci SPS. A Ekko é outra construtora tradicional a passar por problemas.
A demanda por financiamento alternativo cresce, mas nem todos os projetos conseguem passar pela avaliação rigorosa das gestoras: a situação é particularmente difícil para empresas menores. Apesar dos desafios, o mercado de capitais surge como uma opção viável, embora mais cara, para incorporadoras de pequeno e médio padrão superarem o desafio atual.
Fonte: Valor Econômico
Investir em imóveis para reformar e revender pode render lucro de até 30 por cento
A prática de comprar imóveis para reformar e revender, conhecida como house flipping – popular nos Estados Unidos – tem se mostrado uma estratégia rentável no mercado imobiliário brasileiro, oferecendo lucros de 20% a 30% em cerca de 12 meses. Esse método, que exige técnica e rapidez, se destaca como uma alternativa lucrativa ao lado dos investimentos em fundos imobiliários, especialmente em um cenário onde a valorização imobiliária pode ser menor que a inflação.
Especialistas recomendam que o processo de compra, reforma e venda seja concluído em até um ano para maximizar os lucros e evitar custos adicionais, como condomínio e IPTU. Enquanto os fundos imobiliários apresentaram uma valorização de 17,96% no último ano, a prática do house flipping promete retornos ainda mais atraentes, especialmente em compras realizadas em leilões, onde os descontos podem impulsionar os lucros.
Empresas como a Loft, que inicialmente atuavam com house flipping, mudaram seu foco para outras áreas do mercado imobiliário, já que a estratégia pode ser mais adequada para investidores individuais ou empresas menores. A Brise, por exemplo, tem se destacado neste segmento, em São Paulo, criando espaços para trabalho remoto e cozinhas integradas, valorizando o imóvel para a revenda. Nos Estados Unidos, a prática de house flipping é
Fonte: Estadão
Tendências Imobiliárias: como prédios modernos estão mudando nosso estilo de vida
O setor imobiliário vem incorporando inovações tecnológicas para atrair clientes, como acesso por biometria facial, carregadores para veículos elétricos e o uso de rooftops. Incorporadoras, como a Daxo em Joinville, já adotam o reconhecimento facial para segurança e gestão de acessos, enquanto a legislação, como a lei complementar 262/2023 no Rio, exige a instalação de pontos de abastecimento para veículos elétricos em novas construções.
Além da segurança e sustentabilidade, criar opções de lazer no rooftop têm sido uma estratégia de valorização dos imóveis e otimização do espaço, adotada por várias construtoras com obras em terrenos menores. Outra tendência é a transformação de espaços subutilizados em áreas urbanas densas.
Estacionamentos de grandes redes de mercado, como Carrefour e Atacadão, vêm se transformando em projetos multiúso, combinando residências, escritórios e comércio, em uma integração urbana que beneficia tanto as empresas quanto a comunidade.
Fonte: O Globo