Bancos e incorporadoras propõem fundo para desbloquear recursos e aliviar crédito imobiliário. Preços de imóveis em SC sobem e Joinville tem maior valorização. Vídeo de apartamento à venda por R$ 38 mi no Leblon (RJ) viraliza na internet.
- Bancos e incorporadoras propõem fundo para desbloquear recursos e aliviar crédito imobiliário
- Preços de imóveis em Santa Catarina sobem, Joinville lidera valorização e Camboriú dispara
- Vídeo de apartamento à venda por R$ 38 milhões no Leblon viraliza na internet
- Gestoras se unem para financiar “Rockfeller” nos Jardins
Bancos e incorporadoras propõem fundo para desbloquear recursos e aliviar crédito imobiliário
Na tentativa de aumentar o crédito imobiliário no Brasil, bancos e incorporadoras estão ajustando a proposta de redução dos depósitos compulsórios bancários que foi apresentada ao Banco Central no início de 2023. Além dos juros altos, que tornam os empréstimos mais caros, o crédito tem sido afetado pela queda de recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), principal fonte de dinheiro para financiamentos.
A nova proposta das instituições financeiras inclui a criação de um fundo com 5% dos depósitos de poupança. O Banco Central seria responsável por controlar este fundo, podendo restringir o uso quando necessário. O uso dos recursos não seria obrigatório, já que nem todos os bancos atuam intensamente no setor.
A primeira sugestão do setor era reduzir 5 pontos percentuais no compulsório, liberando R$ 37 bilhões para novas operações de crédito. O BC não aceitou a ideia, com preocupações com a inflação e a política monetária. A redução do compulsório poderia gerar estímulos contraditórios, aumentando a disponibilidade de recursos enquanto se reduz o ritmo de cortes na taxa Selic. Além disso, manter um colchão de liquidez é crucial para enfrentar crises eventuais.
Por outro lado, os altos juros do crédito imobiliário – que dificulta vendas de imóveis – exige nova movimentação dos bancos e incorporadoras. A taxa média de financiamento habitacional ultrapassou os dois dígitos em 2023, algo não visto desde 2016. Além disso, mudanças nas letras de crédito imobiliário (LCI) afastaram investidores, agravando a situação. Procurado pela reportagem do Estadão, o Banco Central não comentou o assunto.
Fonte: Estadão
Preços de imóveis em Santa Catarina sobem, Joinville lidera valorização e Camboriú dispara
Com destinos turísticos cobiçados e investimentos rentáveis, Santa Catarina permanece como destaque entre os estados brasileiros onde os preços dos imóveis não param de subir. Em maio, o metro quadrado avançou, em média, 0,96% no estado, na comparação com o mês anterior, impulsionado principalmente pela valorização em Joinville (1,49%) e Florianópolis (1,05%).
Balneário Camboriú segue como a região mais cara do país para comprar um imóvel, com o metro quadrado custando em média R$ 13.145, um aumento de 1,17% em maio, segundo o FipeZap.
Vizinha a Balneário, a também desejada Itapema ficou com o segundo lugar no ranking dos endereços catarinenses mais caros, com o metro quadrado custando R$ 12.841. A capital Florianópolis (R$ 11.261/m²) completa o pódio no estado. Destaque como a região que mais se valorizou no último mês, Joinville ficou em sexto lugar (R$ 6.798/m²), atrás de São José (R$ 7.543/m²). Fonte: NSC Total
Localizado no edifício Tom, na avenida Delfim Moreira, no bairro do Leblon (RJ), um apartamento de 284 metros quadrados viralizou nas redes sociais pelo preço anunciado: R$ 38 milhões, bem acima da média nacional de R$ 8.902/m². O bairro é o mais valorizado do Brasil, com preço médio de R$ 22.944/m². O vídeo da unidade, postado pelo corretor de imóveis Guilherme Nogueira, foi visualizado mais de 400 mil vezes no Instagram e, no Tik Tok, atingiu mais de 1,1 milhão de exibições em menos de 24 horas.
O edifício Tom, construído pela Gafisa, teve todos os seis apartamentos vendidos antes da abertura, prevista para 20 de junho. A portaria foi transformada em galeria de arte, com obras de Vik Muniz, Ernesto Neto e dos irmãos Campana. O prédio conta com academia, sala de reuniões e garagem com plataformas giratórias e deslizantes para facilitar a manobra dos veículos.
O apartamento possui piso em travertino romano, projeto de iluminação e marcenaria, varanda integrada à sala, esquadria acústica, teto de madeira e quatro quartos com suítes. A “suíte master” tem vista para a orla da praia, ar condicionado central e banheiros masculino e feminino. O condomínio custará entre R$ 25 mil e R$ 30 mil.
Fonte: O Globo
Gestoras se unem para financiar “Rockfeller” nos Jardins
A Tishman Speyer (TS) e a Oriz Partners firmaram uma parceria estratégica para desenvolver ativos imobiliários no Brasil. O primeiro projeto dessa união é o “Projeto Jardins”, localizado em um dos quarteirões mais caros de São Paulo, entre as ruas Oscar Freire, Consolação e alameda Lorena. A obra foi inspirada no famoso Rockfeller Center, complexo de escritórios integrado ao espaço público, famoso em Nova York.
O projeto brasileiro terá uma torre residencial, voltada para a Alameda Lorena, com valor geral de vendas (VGV) estimado em R$ 3 bilhões. Para construí-lo, as empresas pretendem captar até R$ 375 milhões por meio de um fundo imobiliário para financiar a obra.
Essa é a primeira captação da TS no mercado brasileiro e também marca a estreia da Oriz na gestão de recursos. A XP será responsável pela cogestão e distribuição das cotas do fundo, destinado a investidores profissionais.
O Daycoval será um investidor master, ficando com um terço do total do fundo, além de assumir a administração da carteira.
Fonte: Valor Econômico