Caixa estuda injetar R$ 15 bilhões adicionais na Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida. Mercado imobiliário do Rio atinge melhor desempenho em 5 anos. Largo da Batata, em SP, atrai projetos de alto padrão e preço do metro quadrado na região sobe.
- Caixa estuda injetar R$ 15 bilhões adicionais na Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida
- Mercado imobiliário do Rio atinge melhor desempenho em 5 anos, afirma Secovi
- Largo da Batata atrai projetos imobiliários e eleva preço do metro quadrado
- Brasileiros do mercado imobiliário figuram entre os mais ricos do mundo
Caixa estuda injetar R$ 15 bilhões adicionais na Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida
A Caixa Econômica Federal estuda aumentar em R$ 15 bilhões o orçamento da nova Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), elevando o total para R$ 30 bilhões. A informação foi apurada pela Coluna do Broadcast, serviço de notícias do mercado financeiro do Estadão, que ouviu duas fontes envolvidas nas discussões.
O principal desafio é encontrar uma fonte de recursos compatível com a taxa de juros prevista para a faixa 4, estimada em 10,5% ao ano. Com a Selic em 14,25%, a tarefa não é simples.
“Os recursos viriam dos produtos de funding que a Caixa já usa hoje em dia. Não vai ter nada de malabarismo”, afirmou uma das fontes, em condição de anonimato. Outra fonte mencionou a possibilidade de um mix de recursos, incluindo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A faixa 4 do MCMV, criada por decreto do presidente Lula, atenderá famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil. Os financiamentos terão prazo de até 420 meses para imóveis de até R$ 500 mil.
Estima-se que a nova faixa esteja operacional em 45 a 90 dias. Com o aporte adicional, seria possível financiar cerca de 33 mil imóveis por ano, representando 5% do total de contratações anuais do MCMV.
A Caixa informou em nota que “não confirma projeções relacionadas a fontes de recursos adicionais” e aguarda regulamentação do Ministério das Cidades.
Fonte: Estadão
Mercado imobiliário do Rio atinge melhor desempenho em 5 anos, afirma Secovi
O mercado imobiliário do Rio de Janeiro registrou um crescimento expressivo em 2024, mesmo em cenário de juros altos, com um aumento de 31% nas vendas em comparação com 2023. Segundo dados do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação), foram comercializados 49.575 imóveis na capital fluminense, contra 37.878 unidades no ano anterior.
“Foi o melhor desempenho dos últimos cinco anos”, afirma Maurício Eiras, coordenador do Centro de Pesquisas e Análise da Informação do Secovi-Rio.
O levantamento foi feito com base nos registros oficiais do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) da Prefeitura do Rio.
A Barra da Tijuca liderou as vendas com 3.678 unidades, seguida por Copacabana (3.102), Recreio dos Bandeirantes (2.909), Campo Grande (2.335), Tijuca (2.334), Jacarepaguá (2.062) e Botafogo (1.562).
Segundo Eiras, o desempenho positivo aponta para tendências de valorização em 2025, especialmente na zona Norte da cidade. O crescimento nas vendas também indica forte recuperação do mercado imobiliário carioca, uma sinalização positiva para investidores e compradores neste ano.
Fonte: Diário do Rio
Largo da Batata atrai projetos imobiliários e eleva preço do metro quadrado
O Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo, está passando por uma rápida transformação imobiliária, atraindo projetos residenciais e corporativos de alto padrão. Historicamente conhecido como ponto comercial e hub de transportes, o local virou alvo das incorporadoras.
Pinheiros é um dos bairros mais valorizados da cidade, segundo o Índice FipeZap. O preço médio do metro quadrado para compra é de R$ 17.976, com alta de 7,8% em 12 meses até fevereiro. Para aluguel, o valor chega a R$ 90,90/m², um aumento de 9,1% no mesmo período.
A valorização do mercado imobiliário do bairro, que tem terrenos cada vez mais disputados por grandes construtoras, leva o preço do metro quadrado residencial ao patamar de R$ 21 mil nesses novos projetos.
Construtoras como SKR, Benx e You.Inc estão investindo em empreendimentos residenciais na área, com metragens e projetos diversos. O Ollie 117, da SKR, exemplifica a diversidade de ofertas, com unidades que vão de studios de 24 m² a apartamentos maiores, de três dormitórios.
“Esse eixo comercial da Faria Lima tem muitos clientes da própria região porque as pessoas querem morar perto do trabalho”, afirma João Leonardo Castro, diretor da empresa.
A valorização e o desenvolvimento da região atraem tanto moradores quanto investidores. Gustavo Favaron, presidente do GRI Club, acredita que a valorização continuará em alta, já que este processo ainda não atingiu seu ápice.
“A área denominada Faria Lima Nova, que engloba o entorno do largo, tem atraído empresas de TI, telecomunicações, mercado financeiro e jurídico. A realização do próximo leilão de Cepacs previsto para o segundo semestre deve aumentar o potencial construtivo na região”, afirma o especialista.
Fonte: Estadão
Brasileiros do mercado imobiliário figuram entre os mais ricos do mundo
A lista de bilionários da Forbes de 2025 inclui 55 brasileiros, com pelo menos cinco deles ligados ao mercado imobiliário. Globalmente, 54 bilionários têm fortunas relacionadas à Construção Civil e Engenharia, e 206 ao setor de Real Estate.
O brasileiro José Isaac Peres, fundador da Multiplan, com fortuna de 1,1 bilhão de dólares, é pioneiro em shopping centers de alto padrão no Brasil. A empresa registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão em 2024, um crescimento de 31,4%.
Outro bilionário brasileiro na lista é Rubens Menin, da MRV Engenharia, que possui 1,5 bilhão de dólares. Apesar de um prejuízo de R$ 17,7 milhões em 2024, a empresa fechou o ano com R$ 11,3 bilhões em vendas líquidas. Menin também é fundador do Banco Inter e sócio controlador da CNN Brasil.
A família Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim, tem três membros na lista, cada um com 1,3 bilhão de dólares. O conglomerado atua em diversos setores, incluindo cimentos e concretos, e registrou lucro líquido de R$ 2,17 bilhões em 2024.
Entre os estrangeiros, destacam-se Diane Hendricks (21,9 bilhões de dólares) da ABC Supply, Harry Triguboff (19,1 bilhões) da Meriton, e Donald Trump (5,1 bilhões) da The Trump Organization.
Fonte: Estadão