3 em cada 10 brasileiros querem comprar imóvel para investir. Governo restringe financiamento e valor de imóveis usados que podem ser adquiridos pelo Minha Casa, Minha Vida. Corretores de Balneário Camboriú contam pedidos “bizarros” de clientes.
- Jovem até 34 anos planeja compra de imóvel para investir, e Geração Z busca a casa própria
- Governo restringe financiamento e valor de imóveis usados que podem ser adquiridos pelo Minha Casa, Minha Vida
- Conheça as excentricidades do mercado imobiliário de alto luxo em Balneário Camboriú
- São Paulo tem oito bairros com metro quadrado acima dos R$ 10 mil
Jovem até 34 anos planeja compra de imóvel para investir, e Geração Z busca a casa própria
Quase três em cada dez brasileiros (29%) planejam comprar um imóvel nos próximos 12 meses como forma de investimento, segundo pesquisa da Loft, realizada em parceria com a Offerwise. O perfil predominante destes interessados é de pessoas entre 25 e 34 anos, com ensino superior completo, casados e pertencentes às classes A e B.
De acordo com a pesquisa, entre os chamados millennials, o desejo de comprar um imóvel para investimento supera a necessidade de adquirir a moradia própria, que é a intenção de 27% dos entrevistados, majoritariamente da Geração Z (18 a 24 anos). Outros propósitos incluem ter uma segunda moradia, construir patrimônio e colocar o imóvel para locação. A pesquisa entrevistou mil pessoas.
Este perfil de investidor se concentra principalmente na região Norte (36%), seguido pelo Sudeste (30%) e Nordeste (28%). Segundo Fábio Takahashi, gerente de Dados da Loft, os grandes centros urbanos são os principais alvos de investimentos pela natureza do mercado dinâmico e pela oferta de serviços e infraestrutura.
O estudo da Loft também revela que pessoas de classes sociais mais baixas tendem a comprar imóveis em conjunto com outra pessoa, ao contrário dos mais abastados, que preferem comprar sozinhos. “O desejo pela propriedade é forte entre os brasileiros, independentemente da finalidade ou condição financeira”, conclui Takahashi.
Fonte: CNN Brasil
Governo restringe financiamento e valor de imóveis usados que podem ser adquiridos pelo Minha Casa, Minha Vida
As regras do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) foram alteradas pelo governo federal para desestimular a compra de imóveis usados dentro do programa. O financiamento para famílias da faixa 3, com renda entre R$ 4.400 e R$ 8 mil, foi reduzido para até 70% do valor do imóvel nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Sul e Sudeste, esta redução foi de 80% para 50%.
O valor máximo de venda de imóveis usados na faixa 3 também foi alterado de R$ 350 mil para R$ 270 mil, assim como a cota máxima de financiamento de usados no programa Pró-Cotista, que caiu de 60% para 50%.
O objetivo das alterações, publicadas no Diário Oficial da União, é direcionar o orçamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de imóveis novos, que geram mais empregos. “Não podemos deixar o usado desenfreado e prejudicar o financiamento dos novos”, explicou Elson Póvoa, representante da Confederação Nacional da Indústria no conselho.
Segundo a CNI, a aplicação do FGTS em imóveis usados foi escalando em ritmo acelerado nos últimos anos. Subiu de uma média de 12% (2014-2022) para 29% em 2023. Já em 2024, o uso do fundo para financiar usados foi parar em 32%.
O Ministério das Cidades quer alcançar a contratação recorde de 550 mil unidades habitacionais pelo MCMV este ano. Por isso, realocou recursos no final de abril, direcionando mais verbas para financiamentos imobiliários de famílias da faixa 2 (com renda mensal de até R$ 4.400).
Fonte: Folha de S.Paulo
Conheça as excentricidades do mercado imobiliário de alto luxo em Balneário Camboriú
Chamada de “Dubai brasileira”, Balneário Camboriú atrai compradores em busca de experiências luxuosas e extravagantes, num mercado imobiliário cada vez mais concorrido. A cidade, que possui um dos metros quadrados mais caros do país, é palco de pedidos inusitados que vão de carro na sala até garagem para barco.
Corretor há 19 anos, Custódio Ribeiro Júnior conta que um cliente buscava uma casa que tivesse uma sala capaz de comportar um Lamborghini Aventador. O carro de luxo tem 4,78 metros de comprimento e quase 2 metros de largura e, na época, não havia um imóvel com essas especificações na região.
“Hoje, tenho um projeto que tem elevador para levar carros de coleção até o living do apartamento. O custo de metro quadrado está na faixa de 100 mil reais”, conta.
Na cidade das varandas-piscinas e dos arranha-céus mais altos da América, outros pedidos incluem uma adega para 500 garrafas com espaço para uma réplica de carro de Fórmula 1, uma garagem para um barco de 60 pés, e até uma sauna com vista para o mar, dentro do apartamento.
Outro corretor da região com mais de 10 anos de experiência, Bruno Cassola, conta que Camboriú continua a atrair clientes dispostos a investir em propriedades únicas, que possam curtir “indo e voltando de helicóptero”. A cidade já está construindo um terceiro edifício residencial com heliponto para atender a demanda.
Fonte: G1
São Paulo tem oito bairros com metro quadrado acima dos R$ 10 mil
Além do Itaim Bibi, onde o metro quadrado chega a R$ 17.563, a capital paulista tem outros oito bairros super valorizados, onde o preço dos imóveis supera os R$ 10 mil por metro quadrado. O valor médio do metro quadrado na capital é de R$ 11.077, segundo o FipeZap, enquanto a média das 56 cidades acompanhadas pela pesquisa é de R$ 9.082.
Pinheiros, também na zona Oeste, não fica muito atrás do Itaim Bibi, com imóveis que valem R$ 17.403 por m². Outros bairros que figuram no ranking dos mais caros são: Jardins (R$ 15.488 por m²), Moema (R$ 15.077 por m²), Vila Mariana (R$ 13.656 por m²), Paraíso (R$ 12.900 por m²), Perdizes (R$ 12.262 por m²) e Bela Vista (R$ 11.759 por m²).
Em julho, o preço de venda de imóveis residenciais em São Paulo avançou 0,76%, segundo o Índice FipeZap, a maior variação mensal desde janeiro de 2014. A alta foi mais acentuada entre imóveis com um dormitório (0,80%), contrastando com o avanço menos expressivo entre unidades com quatro ou mais dormitórios.
Fonte: Money Times