Governo libera FGTS e congela parcelas de financiamento habitacional para vítimas das chuvas no RS. Aluguel residencial dispara em abril, com alta de 9,16% em 12 meses. Fotografia é ferramenta essencial para alavancar venda e aluguel.
- Governo libera FGTS e congela parcelas de financiamento para vítimas dos estragos no RS
- Aluguel dispara em abril: alta de 1,40 por cento no mês e 9,16 cento em 12 meses
- Fotografia é ferramenta essencial para alavancar vendas e aluguel de imóveis
- Cury vê lucro saltar em 2024 com mercado imobiliário aquecido
Governo libera FGTS e congela parcelas de financiamento para vítimas dos estragos no RS
Em resposta às devastadoras enchentes no Rio Grande do Sul, o governo federal e a Caixa Econômica Federal anunciaram medidas de apoio às famílias afetadas, que incluem o congelamento do pagamento de financiamento por três meses, auxílio para reconstrução de imóveis destruídos pelas águas e liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de forma emergencial.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta terça-feira (7) que haverá linha de crédito especial para a reconstrução de residências danificadas. “É essencial termos uma linha de crédito específica para a reconstrução das casas das pessoas afetadas. Muitas delas não possuem seguro, então essa é uma necessidade urgente que estamos trabalhando para atender”, destacou o ministro.
Paralelamente, a Caixa Econômica Federal oferece uma pausa de até três meses nos contratos de financiamento habitacional para os clientes nas regiões impactadas, além da possibilidade de incorporar as prestações atrasadas ao saldo devedor. O banco também vai facilitar o acionamento do seguro habitacional e o pagamento de indenizações, enviando especialistas para prestar apoio técnico às prefeituras no saque calamidade do FGTS e na operacionalização dos repasses.
Segundo a Caixa, o decreto 5.113/2004 exige que o município esteja em estado de calamidade pública ou situação de emergência, devidamente reconhecido por portaria do governo federal. As ações visam não apenas a reconstrução física das áreas afetadas, mas também a recuperação financeira das famílias que enfrentam este momento de crise.
Fonte: Folha de S.Paulo e Uol
Aluguel dispara em abril: alta de 1,40 por cento no mês e 9,16 cento em 12 meses
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), medido pelo IBRE da Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou um aumento de 1,40% em abril de 2024, na comparação com março, elevando a alta acumulada nos últimos 12 meses para 9,16%. O crescimento destaca uma aceleração no mercado de aluguel residencial, com um incremento de 0,68 ponto percentual em relação ao mês anterior.
Porto Alegre e São Paulo experimentaram movimento de aceleração mais significativo em suas taxas de variação mensal, com a capital gaúcha indo de -2,08% para 2,02% e a paulista saindo de 0,64% para 3,20%. Houve redução no ritmo em Belo Horizonte (de 3,75% para -3,38%) e Rio de Janeiro (de 5,00% para -0,46%).
A variação interanual também refletiu tendências de aceleração em São Paulo, Porto Alegre e Belo Horizonte, com São Paulo liderando o aumento dos aluguéis (6,50% para 7,44%). O Rio de Janeiro, por outro lado, foi a única cidade que apresentou uma leve desaceleração na taxa acumulada, que passou de 11,29% para 11,05%.
Fonte: Portal VGV
Fotografia é ferramenta essencial para alavancar vendas e aluguel de imóveis
No competitivo mercado imobiliário atual, onde a busca por residências começa no ambiente digital, a fotografia é uma das maiores aliadas das imobiliárias para se diferenciar da concorrência e fechar negócios de venda ou aluguel de propriedades.
Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-SP), um acervo fotográfico de qualidade é capaz de acelerar o processo de negociação ao oferecer uma visão realista do imóvel, evitando surpresas desagradáveis durante as visitas.
A inovação também marca presença na fotografia imobiliária, com profissionais ultra especializados, uso de equipamentos de alta qualidade e, até, uma pós-produção minuciosa. O uso de fotos para tours 360º, por exemplo, eleva o patamar das apresentações dos imóveis, permitindo que potenciais compradores e inquilinos realizem visitas virtuais detalhadas às unidades e construam maior confiança no mercado.
De olho na tendência, o Creci-SP passou a oferecer cursos de Fotografia Imobiliária para corretores. “Investir em fotografias de qualidade não é apenas uma opção, mas sim uma necessidade para os profissionais do ramo que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo”, argumenta o presidente da entidade.
Fonte: G1
Cury vê lucro saltar em 2024 com mercado imobiliário aquecido
A Cury Construtora e Incorporadora registrou crescimento de 63,8% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2024, alcançando R$154,1 milhões, impulsionada por um cenário favorável no setor construtivo. A receita líquida da empresa também subiu 40,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, somando R$837,4 milhões.
Segundo Leonardo Mesquita, vice-presidente comercial da Cury, esse desempenho é resultado da capacidade da empresa de crescer com qualidade, aproveitando o aquecimento do mercado. O bom momento vivido pela construtora é reflexo da conjuntura atual, marcada pela retomada econômica, perspectivas de queda na inflação e incentivos renovados ao programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Além disso, a revisão dos planos diretores de São Paulo e Rio de Janeiro, principais mercados de atuação da Cury, promete impulsionar ainda mais os resultados da empresa nos próximos meses.
A estratégia de lançamentos da companhia, concentrando esforços no início do ano, resultou em dez novos projetos — cinco em São Paulo e cinco no Rio de Janeiro —, gerando um valor geral de vendas (VGV) histórico de R$1,88 bilhão, um aumento de 32,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
As vendas líquidas acompanharam essa tendência, com um crescimento de 43,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. A empresa também celebrou um recorde na carteira de terrenos, alcançando 52,4 mil unidades, e anunciou a distribuição de R$383,5 milhões em dividendos, refletindo um payout de 80%.
Fonte: Exame