Mercado imobiliário arrecada mais de R$ 1 milhão em doações para o Rio Grande do Sul. Incorporadoras reagem a corte tímido da Selic e cobram comprometimento do BC com queda dos juros. O que é ‘Student Housing’, tendência imobiliária que cresce no país?
Mercado imobiliário arrecada mais de R$ 1 milhão em doações para o Rio Grande do Sul
Diante da catástrofe causada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, o mercado imobiliário brasileiro se une em um gesto de solidariedade. Associados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) já angariaram mais de R$ 1,1 milhão em doações, direcionadas para auxiliar as vítimas da tragédia.
“É fundamental que empresários, cidadãos e entidades se unam diante dessa crise. Este gesto de generosidade é crucial, e a mobilização de todo o Brasil é essencial para ajudar o povo gaúcho”, ressalta Luiz França, presidente da entidade.
No Rio de Janeiro, construtoras também se mobilizam para auxiliar os atingidos pelas chuvas. A Fernandes Araujo Participações recebe doações de água, alimentos não perecíveis, agasalhos, roupas de cama, produtos de limpeza e higiene pessoal na portaria do Barra Tower (Avenida das Américas, 8.445, Barra da Tijuca). Já a Avanço Realizações Imobiliárias disponibiliza seu estande de vendas (Avenida Senador Danton Jobim, 620, condomínio Santa Lúcia, Barra da Tijuca) para receber as contribuições.
Fonte: O Dia
Incorporadoras reagem a diminuição do ritmo de corte da Selic
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) publicou uma nota em que enfatiza a importância de o Banco Central manter a meta de redução sustentável da taxa Selic a longo prazo, apesar do ritmo de cortes ter desacelerado. Nesta quarta-feira (8), o Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) anunciou uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia, que passou de 10,75% para 10,50% ao ano.
No comunicado, a entidade destaca que o Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais globais, o que prejudica o crescimento econômico e o desenvolvimento do mercado imobiliário, afetando diretamente os custos de financiamento habitacional e a venda de imóveis. “É necessário que o Banco Central siga comprometido com a redução na Selic no longo prazo de forma sustentável. O Brasil ainda tem a segunda maior taxa de juros real do mundo, o que é um grande entrave para o crescimento econômico do País”, afirmou a instituição.
A flexibilização da Selic teve início em agosto do ano passado e, desde então, foram seis reduções seguidas de mesma intensidade (0,5 ponto percentual), movimento que era considerado, pela Abrainc, como crucial para impulsionar a geração de emprego e renda, além de estimular a atividade industrial. A associação entende que a diminuição da intensidade dos cortes reflete as preocupações com a inflação e um cenário econômico global adverso, especialmente nos Estados Unidos.
Reportagens recentes sobre o mercado imobiliário apontaram que a redução dos juros no crédito imobiliário ainda não se concretizou apesar dos cortes na Selic e as expectativas do mercado. Fatores atuais sugerem até mesmo uma possível elevação dos juros bancários no curto prazo, contrariando as previsões de alívio nos custos para o setor imobiliário.
Fonte: IstoÉ
O que é uma ‘Student House’, tendência imobiliária que cresce no país?
Empreendimentos imobiliários focados em estudantes estão ganhando espaço no mercado imobiliário brasileiro. O Student Housing é um modelo de moradia universitária que oferece quartos privados em apartamentos compartilhados, com infraestrutura completa e serviços como lavanderia, limpeza e segurança. O conceito já é um sucesso em países da Europa e nos Estados Unidos, e começa a pipocar em metrópoles como São Paulo e Curitiba.
O B41, das incorporadoras ALTMA e HIEX, acaba de ser lançado como o primeiro Student Housing do Paraná. O empreendimento, situado em frente à PUC (Pontifícia Universidade Católica), oferece 187 unidades, incluindo estúdios e apartamentos compartilháveis. As áreas comuns contam com inovações como catracas com biometria facial, videomonitoramento com Inteligência Artificial e sistemas inteligentes de acesso para moradores e visitantes, incluindo uma central de delivery com lockers.
Entre as comodidades estão cinema ao ar livre, salas de estudo e jogos eletrônicos e refeitório. Com um design que promove o compartilhamento e a interação social, os apartamentos, mobiliados e decorados, variam de 13m² a 36m², projetados para acomodar até quatro moradores com quartos privados, alta velocidade de Internet e uma rede de serviços via aplicativos.
Fonte: Diário dos Campos
Preços de imóveis no Rio sobem menos que a inflação no último mês
Em abril, a variação no preço dos imóveis novos e usados no Rio de Janeiro ficou abaixo da inflação, com um aumento de 0,18% contra 0,21% do índice inflacionário, segundo o Índice FipeZAP. A Cidade Maravilhosa apresentou o menor crescimento entre as 16 capitais analisadas, com o metro quadrado atingindo o valor médio de R$ 10 mil.
Apesar da variação modesta na cidade, bairros como Leblon, Ipanema e Barra da Tijuca registraram altas expressivas nos preços, com o Leblon liderando a valorização, onde o metro quadrado chega a custar R$ 22.944. Na sequência, aparecem Ipanema, com o metro quadrado a R$ 21.692, e a Barra da Tijuca, com média de R$ 16.428.
O levantamento revelou que, das 50 cidades monitoradas, 46 tiveram aumento nos preços em abril, com um índice geral de crescimento de 0,66%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Rio de Janeiro apresentou o menor aumento entre as capitais, de apenas 1,57%, ainda abaixo da inflação.
Fonte: Band