Casas na Avenida Rebouças, em São Paulo, darão lugar a duas torres de 60 andares. Nova faixa do MCMV deve impulsionar construtoras com foco em média renda, aponta BTG. Geração ‘X’ forma maioria dos inquilinos no Brasil, aponta pesquisa.
- Casas na Avenida Rebouças, em São Paulo, darão lugar a duas torres de 60 andares
- Nova faixa do MCMV deve impulsionar construtoras com foco em média renda, aponta BTG
- Geração X forma maioria dos inquilinos no Brasil, aponta pesquisa
- Veja quais ruas de Porto Alegre tiveram mais imóveis vendidos neste início de ano
Casas na Avenida Rebouças, em São Paulo, darão lugar a duas torres de 60 andares
A incorporadora One Innovation, conhecida por apartamentos compactos em São Paulo, se prepara para lançar seu maior projeto focado no mercado de luxo. Serão duas torres de 60 andares na região da Rebouças, em Pinheiros, bairro nobre da zona Oeste. Com lançamento previsto para o primeiro semestre de 2026, o empreendimento tem Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em R$ 2 bilhões.
O projeto ocupará um terreno de 8 mil metros quadrados, formado pela aquisição de 26 casas ao longo de três anos. “Foi um trabalho de formiguinha. Temos corretores parceiros que foram batendo de porta em porta perguntando se os proprietários estavam interessados em vender suas casas”, explica Paulo Petrin, vice-presidente da incorporadora.
A empresa ainda está comprando os últimos lotes e espera concluir o processo de aquisição de 30 propriedades ao final do processo. O empreendimento ficará próximo às avenidas Faria Lima e Brasil, com vista para os Jardins, na região conhecida por “Faria Lima Nova”. Os prédios terão unidades de 300 a 450 metros quadrados, com valor médio do metro quadrado em torno de R$ 35 mil.
Segundo dados do DataZAP, a região valorizou significativamente nos últimos anos. O preço do metro quadrado para venda saltou de R$ 10,9 mil em 2019 para R$ 18,2 mil em 2024, uma alta de 66%, enquanto a média da capital paulista foi de 26% no mesmo período.
A One Innovation, fundada em 2013, tem como sócio o GIC (Fundo Soberano de Cingapura), e lançou quase 10 empreendimentos por ano no mercado de compactos. Durante a pandemia, a empresa começou a olhar para o nicho de pessoas que buscavam apartamentos maiores. A revisão do Plano Diretor de São Paulo, que passou a permitir prédios mais altos na região, e a liquidez dos compactos com alta demanda em São Paulo deram fôlego para a empresa expandir atuação para o mercado de luxo.
Fonte: Exame
Nova faixa do MCMV deve impulsionar construtoras com foco em média renda, aponta BTG
Construtoras que já atuam no segmento de média renda serão beneficiadas pela ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e a criação de uma nova faixa para famílias com renda de até R$ 12 mil por mês e imóveis de até R$ 500 mil.
Segundo analistas do BTG Pactual, a medida beneficiará principalmente
Cury e Direcional, com 20% a 30% de suas operações no nicho que poderão migrar para a nova faixa. MRV, Plano&Plano e Tenda também serão impactadas positivamente, embora em menor escala. Empresas de médio e alto padrão como Cyrela e Eztec conseguirão surfar também nesta onda, mas em menor grau.
Atualmente, compradores nessa faixa de renda são elegíveis para as condições de financiamento no SBPE com taxa média 12,7% ao ano. Caso essa taxa passe para 10,5% ao ano pelo programa, graças à Faixa 4 do MCMV, as novas condições de financiamento devem aumentar o poder de compra das famílias em 21%, afirma o BTG. Antes, a maior faixa do programa atendia a rendimentos de até R$ 8 mil. O Fundo Social, que receberá os royalties do pré-sal, garantirá a sustentabilidade da nova faixa.
“Há uma parcela significativa da população que não se encaixava nas faixas que existiam até então, que ainda enfrentava dificuldades para financiar um imóvel. Com o anúncio, poderemos atender um público que hoje acaba ficando refém de taxas de juro muito altas no financiamento tradicional”, afirmou o vice-presidente Comercial e de Marketing da MRV, que classificou a mudança como um “divisor de águas”.
Fonte: Exame
Geração X forma maioria dos inquilinos no Brasil, aponta pesquisa
A geração X (41 a 60 anos) lidera o mercado de locação residencial no Brasil (45%), segundo dados do Anuário DataZAP. O estudo revela um equilíbrio entre baby boomers (61+ anos) e geração Y (29 a 40 anos), ambos com 22% de participação, enquanto a geração Z (18 a 28 anos) representa 11% dos inquilinos.
A análise socioeconômica indica que 54% dos locatários pertencem à classe B, com renda familiar média de R$ 6.587,70. A classe C corresponde a 30% dos inquilinos, proporção superior à observada entre compradores de imóveis, enquanto as classes A e D/E representam 13% e 3%, respectivamente.
Quanto ao estado civil, 46% dos potenciais locatários são casados ou vivem em união estável, seguidos por solteiros (31%) e divorciados (19%). O estudo também revela que 58% dos inquilinos têm filhos, enquanto 42% não são pais.
“O mercado imobiliário está em constante transformação, moldado por fatores econômicos, mudanças no comportamento do consumidor e inovações tecnológicas. Em um cenário dinâmico como esse, é essencial conhecer o comprador e o locatário, bem como entender as suas necessidades e demandas”, analisa Marcelo Dadian, VP de Parcerias Estratégicas, Relações Setoriais e Institucionais do Grupo OLX.
Ainda de acordo com o estudo, a presença de animais de estimação nos imóveis é significativa entre os locatários, com 53% declarando ter pets. Desse total, 38% possuem cães e 20% têm gatos, demonstrando a importância crescente desse fator na escolha de imóveis para locação.
Fonte: O Dia
Veja quais ruas de Porto Alegre tiveram mais imóveis vendidos neste início de ano
A Rua Casemiro de Abreu, no bairro Rio Branco, lidera o ranking de vendas de imóveis em Porto Alegre, com 100 transações entre janeiro e fevereiro de 2025. Os dados são de um levantamento da Loft, que analisou cerca de 3,1 mil imóveis com venda registrada na prefeitura nos dois primeiros meses deste ano.
Outras quatro vias se destacam com pelo menos 20 vendas no período: Rua Anita Garibaldi (Boa Vista) com 43, Avenida Antônio de Carvalho (Jardim Carvalho) com 28, Avenida Assis Brasil (Sarandi) com 24 e Rua Mariz e Barros (Petrópolis) com 23 transações.
“Via de regra, as ruas com mais vendas receberam novos empreendimentos recentemente”, explica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft. Segundo ele, o levantamento revela um mercado aquecido, com transações em diferentes regiões da Capital.
Entre as vias com maior número de vendas, a Avenida Soledade (Petrópolis) apresenta o maior tíquete médio: R$ 3,17 milhões, com 17 vendas. Já a Rua dos Maias (Santa Rosa de Lima) registra o menor valor médio: R$ 123,6 mil, com 15 transações. Os bairros Petrópolis, Centro Histórico e Rio Branco são os mais presentes entre as 20 ruas com maior volume de vendas.
Fonte: Zero Hora