Construtoras do Rio Grande do Sul se unem para reconstrução do estado em três etapas. Aluguel em São Paulo tem menor elevação em dois anos. No Rio, busca por imóveis usados em bairros nobres impulsiona mercado de luxo.
Construtoras do Rio Grande do Sul se unem para reconstrução do estado em três etapas
Diante das inundações devastadoras no Rio Grande do Sul, as construtoras do estado se organizaram para colocar em prática um plano de reconstrução das cidades afetadas. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Claudio Teitelbaum, o plano seguirá em três etapas, começando pela fase emergencial.
A primeira foca nos desalojados, com doações de empresários para construção de abrigos provisórios com banheiros e geradores de energia, além da recuperação das estações de tratamento de água. A segunda, foca na limpeza e organização das cidades, seguida da construção rápida de moradias temporárias. A meta é erguer moradias em até 90 dias, utilizando tecnologias como a construção modular, que permite levantar casas em apenas 15 dias.
Por último, o plano buscará soluções permanentes para as famílias afetadas. As empresas estão trabalhando com o governo federal para desburocratizar o programa Minha Casa, Minha Vida, para possibilitar a compra e o financiamento de apartamentos prontos ou em fase final de construção. As doações de materiais, mão de obra e tecnologia podem ser feitas direto ao Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS).
Fonte: Zero Hora
Aluguel residencial em São Paulo tem menor elevação em dois anos, mas ainda está alto
Até abril de 2024, o aumento dos aluguéis em São Paulo apresentou o menor ritmo dos últimos dois anos. A alta acumulada em 12 meses encerrados em abril foi de 9,38%. Segundo levantamento do QuintoAndar/Imovelweb, isto indica uma desaceleração em comparação ao ano anterior, que registrou 13,3%.
Segundo Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, apesar da desaceleração observada nos preços, não houve redução dos valores para o consumidor, mas sim um aumento percebido de forma mais suave. “Desde julho de 2021 a capital paulista não observa redução no valor do metro quadrado. É um cenário muito parecido com o do Rio de Janeiro, onde os preços sobem mensalmente desde o mesmo período. Em ambas as capitais, porém, o ritmo de crescimento tem sido menor”, afirma Reis.
Em abril, a cidade viu o preço médio do aluguel subir para R$ 63,08, marcando o maior valor desde o início da série histórica em 2019 e representando o 33º mês consecutivo de aumento, com um crescimento de 0,64% em relação a março e um acréscimo de 5,45% nos primeiros quatro meses do ano. Por outro lado, ainda há espaço para negociação, com descontos médios nas transações alcançando 3,6% também em abril.
Fonte: Revista Varejo
No Rio, cresce busca por imóveis usados em bairros nobres
O mercado de imóveis usados de alto padrão no Rio de Janeiro vivencia um momento de forte demanda, especialmente em bairros nobres da Zona Sul, onde a escassez de terrenos para novas construções eleva o interesse por propriedades existentes. O cenário econômico favorável também impulsiona este movimento.
Segundo Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, os investidores pessoas físicas e os institucionais estão atentos a esse movimento do mercado, que registrou nos últimos meses grandes operações “tendo à frente bancos e fundos de investimentos”, explica, referindo-se à troca de propriedade de imóveis da cidade, como o Rio Design e o prédio que sediava a Operadora Oi, no Leb.
Dados da Bossa Nova Sotheby’s International Realty e a Where in Rio mostram crescimento em vendas (35% e 20%, respectivamente) nos últimos 12 meses. Esse fenômeno é corroborado pela valorização (16,5%) no preço médio dos aluguéis, destacando a lucratividade do investimento em propriedades de luxo reformadas.
A preferência dos compradores recai sobre imóveis amplos, localizados em áreas com limitada disponibilidade para novas construções, e cujos preços iniciam em R$ 15 milhões. As propriedades, após reformas, atendem aos elevados padrões de sofisticação, competindo diretamente com novos empreendimentos.
Fonte: Valor Econômico
Vendas de cimento crescem em abril, na comparação anual
Em abril, o mercado de cimento apresentou crescimento de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, com vendas de 5,1 milhões de toneladas. A alta, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), é reflexo da retomada do setor, após dois anos de quedas consecutivas.
Em comparação com março de 2024, a venda por dia útil – que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo de cimento – apresentou uma queda de 0,9%. No acumulado do ano, as vendas já somam 19,4 milhões de toneladas, um aumento de 0,2% em relação ao mesmo período de 2023.
O SNIC atribui a melhora nas vendas à combinação de fatores, como o avanço do programa Minha Casa, Minha Vida, a retomada de projetos de infraestrutura e o uso crescente de cimento e concreto na pavimentação rodoviária e urbana. O presidente do SNIC, Paulo Camillo Penna, destaca que a indústria brasileira do cimento espera reverter o desempenho dos últimos anos, impulsionada por essas perspectivas positivas.
Fonte: Estadão