Procura por apartamentos em Porto Alegre dispara após enchentes. Apartamentos de 1 quarto lideram buscas no Rio de Janeiro. Novo conceito de bairro planejado desafia modelo tradicional em Alphaville.
Procura por apartamentos em Porto Alegre dispara após enchentes
Levantamento feito pela Loft mostrou um aumento de 193% na procura por apartamentos em Porto Alegre no mês de julho, na comparação com abril, mês anterior às enchentes que devastaram diversas regiões no Rio Grande do Sul. Após uma queda de 55% em maio, a demanda por imóveis cresceu 40,2% em junho, uma consequência do impacto da catástrofe sobre o mercado imobiliário.
Segundo levantamento do QuintoAndar, o mercado imobiliário da capital gaúcha também registrou alta histórica nos preços de aluguel, com um aumento de 20,38% nos últimos 12 meses. Esta valorização é atribuída às chuvas: com menor quantidade de imóveis disponíveis após a destruição, boa parte da população teve que migrar de região, em busca de moradia segura.
O bairro Humaitá, fortemente afetado pelas chuvas, foi um dos poucos a registrar queda nos preços (-2,8%).
Em agosto de 2024, o preço médio do metro quadrado para locação em Porto Alegre atingiu R$ 37,14, um aumento de 3,85% em relação a julho. Os imóveis de três dormitórios lideraram a alta, com um crescimento mensal de 3,28%, alcançando R$ 35,29/m². Apartamentos de um e dois quartos também registraram aumentos expressivos, superando 20% de valorização em 12 meses.
Fontes: GZH e IstoÉ Dinheiro
Apartamentos de 1 quarto lideram buscas no Rio de Janeiro
Os imóveis de um dormitório são os mais procurados pelos moradores do Rio interessados em comprar um apartamento, segundo estudo da Loft. A pesquisa, realizada em agosto de 2024, comparou as preferências dos moradores da capital com as de outras cinco capitais brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis.
De acordo com o levantamento, 39,3% das buscas na plataforma da Loft foram direcionadas para unidades de um quarto. Os apartamentos de dois quartos ficaram em segundo lugar, com 32,58% das pesquisas, seguidos pelos de três quartos (25,55%) e quatro quartos (2,84%).
“Algumas áreas do Rio de Janeiro, especialmente na zona Sul, estão entre os maiores preços de metro quadrado do país. Por isso, muitas pessoas decidem priorizar a localização em detrimento ao maior espaço no imóvel”, explica Fábio Takahashi, gerente de Dados da Loft.
O estudo também revelou as facilidades mais valorizadas pelos cariocas em um condomínio. A academia lidera as preferências com 41,46% das buscas, seguida pela churrasqueira (19,80%) e piscina (16,77%).
Fonte: O Dia
Novo conceito de bairro planejado desafia modelo tradicional em Alphaville
Romper com uma “receita” bem sucedida em uma região de alto padrão imobiliário para trazer “certo frescor” ao mercado é a aposta de Felipe Chukr, CEO da incorporadora Arqos, para Alphaville e Tamboré, na Grande São Paulo. A empresa investe no Distritq, um bairro planejado com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 5 bilhões, que será construído em um terreno de 600 mil metros quadrados, desafiando o conceito tradicional de condomínios fechados.
“O incorporador precisa pensar não só no tijolo, mas cada vez mais em como resolver a vida do cliente”, afirma Chukr. O projeto adota o conceito de “cidade de 15 minutos”, com foco em criar centralidades urbanas que reduzam deslocamentos e estimulem a vida em comunidade.
O Distritq incluirá três centros de bairros com escolas, serviços e áreas comerciais, além de ciclovias e transporte público próprio. A segurança será mantida, mas de forma menos ostensiva, apostando na própria circulação de pessoas como fator de proteção.
Vizinho a uma reserva biológica de 3,5 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica, o empreendimento integrará áreas verdes ao projeto, respondendo à crescente demanda por contato com a natureza no pós-pandemia.
O empreendimento contará com projetos assinados por escritórios renomados como FGMF, Perkins&Will e aflalo/gasperini arquitetos. “Projetos assinados por grandes arquitetos é condição ‘sine qua non’ hoje no segmento de alto padrão imobiliário”, afirma Chukr.
Fonte: Valor Econômico
Aluguel subiu em 94 por cento dos bairros paulistanos no último ano
Em São Paulo, 94% dos bairros apresentaram aumento no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb. Dos 107 bairros pesquisados, 101 registraram alta, com o Piqueri, na zona Norte, liderando a lista com um aumento de 30,6%.
O preço médio do aluguel na capital paulista atingiu R$ 64,38 por metro quadrado, o maior valor desde o início da série histórica em 2019. Este é o 37º mês consecutivo de alta, com um crescimento de 0,62% em relação a julho e 7,62% desde o início de 2024.
Segundo Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, o mercado imobiliário paulistano continua aquecido, diferentemente de outras cidades que vivem um cenário de desaceleração contínua. “São Paulo estabilizou a alta em 12 meses num patamar entre 9% e 10%, bem acima da inflação.”
Apesar da tendência de alta, ainda há espaço para negociação. O desconto médio nas transações de agosto foi de 3,6%, ligeiramente menor que em julho. “Para o inquilino, é uma sinalização de que vale barganhar um pouquinho. Para o proprietário, um aviso de que dar um desconto pode ser um bom negócio para não manter o imóvel parado”, aconselha Reis
Entre os bairros mais valorizados, estão Cidade São Francisco (30,5%), Água Fria (21,9%), Bosque da Saúde (21,4%) e Sapopemba (20%). Na outra ponta, o Alto da Lapa (zona Oeste) registrou a maior queda, com -5,7%.
Fonte: Revista Lider