Buritis, Centro e Castelo lideram vendas de imóveis em BH, no primeiro semestre. Flórida é o destino preferido de compradores de imóveis brasileiros nos EUA. Revisão da Operação Faria Lima (SP) deve atrair novos empreendimentos.
- Buritis, Centro e Castelo lideram vendas de imóveis em Belo Horizonte no primeiro semestre
- Flórida é o destino preferido de compradores de imóveis brasileiros nos EUA
- Revisão urbanística libera 250 mil metros quadrados para construção na Faria Lima
- João Pessoa fica em segundo lugar entre capitais com maior valorização imobiliária no primeiro semestre
Buritis, Centro e Castelo lideram vendas de imóveis em Belo Horizonte no primeiro semestre
Os bairros Buritis, Centro e Castelo ganharam destaque nas transações imobiliárias em Belo Horizonte, no primeiro semestre de 2024. De acordo com estudo da Loft, com base em dados da prefeitura, Buritis liderou com 545 negociações, e ticket médio de R$ 509 mil. No Centro, foram 374 operações, com valor médio de R$ 280 mil. O Castelo, na Pampulha, registrou vendas a R$ 541 mil em média. No total, 353 unidades foram comercializadas.
Segundo o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, o mercado local está aquecido como reflexo da queda nos juros, impulsionando negócios para diversos perfis. “Isso está refletido nos dez bairros com mais transações, onde o ticket médio varia de R$ 280 mil a R$ 867 mil”, afirmou.
Apesar de aparecer na frente de outros bairros em vendas, Buritis teve queda de 11% nas transações em comparação a 2023. Por outro lado, o bairro Estoril cresceu 62%, atraindo novos moradores devido à oferta de comércio e acesso a vias importantes. O levantamento analisou 13 mil imóveis vendidos no período.
Fonte: O Tempo
Flórida é o destino preferido de compradores de imóveis brasileiros nos EUA
O estado da Flórida, nos Estados Unidos (EUA), lidera como destino preferido entre estrangeiros para compra de imóveis. Eles representam 20% das aquisições no estado, atraindo especialmente os investidores da América Latina, interessados em diversificação cambial e geográfica. Em 2023, os brasileiros ficaram em terceiro lugar entre os grupos de compradores por lá, atrás de canadenses e colombianos. Na pesquisa de 2022 o Brasil ocupava a quarta colocação.
De acordo com o “Perfil de Transações Residenciais Internacionais de 2023 na Flórida”, da National Association of Realtors®, os brasileiros investiram mais de 1,451 bilhão de dólares em imóveis na Flórida. Em relação ao valor médio pago por propriedade, os brasileiros pagaram 490 mil dólares em média por imóvel, empatando com os britânicos e perdendo apenas para os canadenses
A cidade de Orlando, onde fica a Disney, é a região que mais concentra a preferência de brasileiros, que não ficam atrás de ninguém na compra de imóveis.
Em toda a Flórida, a maioria dos compradores brasileiros são casais, com idade média de 48 anos. Destes, 42% são investidores focados em unidades para aluguel por temporada. Outros 39% visam o aluguel a longo prazo, enquanto 19% compram para moradia própria.
Ainda de acordo com o levantamento, compradores asiáticos lideram em investimentos imobiliários em todos os EUA, mas o Canadá é o maior em número de casas adquiridas. A China fica em segundo lugar neste quesito, com uma participação de 11%, seguida por México, Índia e Colômbia.
Brasil, Reino Unido, Alemanha, Cuba e Israel completam o top 10 dos países de origem dos compradores que mais gastam.
Fontes: Gazeta da Semana e Terra
Revisão urbanística libera 250 mil metros quadrados para construção na Faria Lima
A região da avenida Faria Lima, uma das mais valorizadas de São Paulo, deve ganhar mais prédios após a revisão da Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL).
A nova revisão, sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes, adicionou 250 mil metros quadrados de potencial construtivo. A operação, que utiliza Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), pretende incentivar ainda mais o desenvolvimento local. A nova metragem é dividida entre setores.
Segundo Denis Espinosa, diretor da área de “land services” da consultoria imobiliária CBREA, a liberação de mais metragem era aguardada pelo setor imobiliário, mas demorou e afetou a viabilidade de projetos. A região já cobra mais de R$ 300 por metro quadrado locado, enquanto a média da cidade é R$ 170.
“Nitidamente incentivam a região da Hélio Pellegrino, que é mais nova e tem mais disponibilidade de terreno”, afirma Espinosa. Essa área ganhou 101.750 m². Já o setor Faria Lima, no miolo da operação, terá apenas 41.000 m² adicionais. Para o setor Pinheiros foram destinados 53.850 m², enquanto no setor Olimpíadas haverá mais 53.400 m².
A revisão também legaliza edifícios irregulares, com recursos destinados à habitação de baixa renda. A expansão do perímetro inclui áreas antes excluídas, como entre as ruas Clodomiro Amazonas e Ramos Batista. Por outro lado, gera preocupações sobre o impacto ambiental e social.
A inclusão de favelas como Paraisópolis na operação visa direcionar 35% dos recursos para melhorias nas comunidades. Porém, críticos apontam a falta de clareza sobre as obras nas favelas.
Para Cristina Wehba, urbanista da USP, a proposta é “aparentemente populista”. Já Viviane Rubio, da FAU Mackenzie, alerta para a complexidade de urbanizar favelas e os impactos no trânsito e infraestrutura.
Fonte: Valor Econômico
João Pessoa fica em segundo lugar entre capitais com maior valorização imobiliária no primeiro semestre
No primeiro semestre deste ano, o preço dos imóveis em João Pessoa apresentou uma valorização de 7,7%, colocando a cidade como a segunda capital – entre 12 das 16 monitoradas no país – com melhor desempenho de valorização, segundo o Índice FipeZAP de Venda Residencial de julho.
No ano, João Pessoa apresentou valorização imobiliária surpreendente: 12,47%. A cidade só registrou uma queda anual, de 4,46%, em 2019, mas desde então, os preços têm subido consistentemente.
Para o gerente comercial da MRV, André Varela, a valorização está relacionada com a crescente demanda por habitações na região, impulsionada pelo crescimento urbano. A empresa, que atua na Paraíba desde 2011, contabiliza 13 empreendimentos regionais e mais de 4.922 unidades vendidas.
O posicionamento de João Pessoa – em destaque entre as 50 cidades monitoradas pelo FipeZAP – reflete um mercado aquecido e uma demanda crescente por propriedades na região. O resultado ficou acima da inflação do período medida pelo IGP-M/FGV (+1,10%), assim como a inflação ao consumidor de 2,67%, considerando o IPCA no ano até maio/2024 e o IPCA-15 de junho/2024.
Fonte: Portal Litoral PB