Para fugir do calor, quase metade dos mineiros consideram mudar de cidade. Para além de Balneário: 6 cidades ‘escondidas’ em SC são apostas imobiliárias. Caixa lidera em financiamentos com mais de 3 mil novos contratos diários.
- Para fugir do calor, quase metade dos mineiros consideram mudar de cidade
- 6 cidades ‘escondidas’ em Santa Catarina são apostas imobiliárias
- Caixa lidera em financiamentos com mais de 3 mil novos contratos diários
- Inteligência Artificial promete produtos imobiliários com maior liquidez e personalização
Para fugir do calor, quase metade dos mineiros consideram mudar de cidade
Quase metade dos mineiros, 43%, considera deixar a cidade em que vivem atualmente para fugir das ondas de calor extremo que atingem diversas regiões do planeta, incluindo o estado mineiro. É o que revela uma pesquisa da proptech Loft em parceria com a Offerwise. Segundo o estudo, 13% dos entrevistados veem o calor como motivo de mudança imediata.
Não por menos. Minas Gerais enfrenta novamente um alerta de onda de calor, com previsão de alívio apenas no fim de semana, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O estado também registra índices de umidade tão baixos que se assemelham a climas desérticos em algumas regiões.
O tempo seco é outro fator crucial na decisão de mudança, com 69% dos mineiros considerando trocar de endereço por esse motivo. Desses, 26% pensam em mudar imediatamente, enquanto 43% planejam fazê-lo no futuro se as condições persistirem.
A capital Belo Horizonte completa 146 dias sem chuva nesta quinta-feira (12), com previsão de precipitações apenas em meados de setembro, conforme meteorologistas.
A pesquisa também revela que 47% dos mineiros já avaliam a possibilidade de eventos climáticos extremos ao escolher uma nova moradia. Para 61%, fatores como umidade do ar, calor ou frio são relevantes na decisão de mudança, enquanto 54% consideram a alta umidade do ar um fator muito importante na escolha de um imóvel.
Fonte: Rádio Itatiaia
6 cidades ‘escondidas’ em Santa Catarina são apostas imobiliárias
Para além de Balneário Camboriú e Itapema, o mercado imobiliário em Santa Catarina revela novas oportunidades de investimentos imobiliários. Um levantamento da Sort Investimentos identificou seis cidades com alto potencial de valorização, oferecendo alternativas promissoras para investidores.
“Investir em arredores de cidades de alta valorização pode proporcionar retornos excelentes a longo prazo. Analisamos cidades do litoral catarinense, que são apostas rentáveis devido às localizações, desenvolvimento acelerado da infraestrutura, qualidade de vida, altos índices de segurança e bem-estar, além da natureza exuberante, explica Renato Monteiro, CEO da Sort Investimentos.
Navegantes se destaca pela força industrial e portuária, além de projetos de infraestrutura em andamento. Com 12 quilômetros de orla, a cidade prevê grande valorização de imóveis à beira-mar. O principal terminal privado de contêineres do Brasil, localizado em Navegantes, contribuiu para uma valorização de 300% no metro quadrado dos galpões logísticos na última década.
Penha e Balneário Piçarras, vizinhas e a 40 minutos de Balneário Camboriú e Itajaí, são valorizadas pela localização e qualidade ambiental. Penha, sede do Beto Carrero World, recebeu certificação internacional por práticas de sustentabilidade e Piçarras atrai moradores e investidores por suas praias de areia branca.
Considerada a “bola da vez” do mercado, Porto Belo está em plena expansão, especialmente na região de Perequê. Com valorização de quase 70% no último ano, a cidade vizinha de Itapema tornou-se uma aposta de alta rentabilidade.
Tijucas, na Grande Florianópolis, também merece destaque, atraindo investidores que buscam fugir da verticalização intensa. A tendência de crescimento em residências horizontais promete valorização imobiliária significativa nos próximos anos. Mais distante, Garuva possui localização estratégica próxima à fronteira com o Paraná, com valorização para quem busca galpões logísticos, impulsionada pelo crescimento do Porto de Itapoá.
Fonte: nd+
Caixa lidera em financiamentos com mais de 3 mil novos contratos diários
A Caixa Econômica Federal vem colecionando números superlativos em relação a financiamentos imobiliários e impacto no setor da construção civil: são 3.296 novos contratos diários, totalizando R$ 917 milhões em crédito concedido e 12 novos canteiros de obras abertos em 24 horas. A instituição detém 68% de participação no mercado de financiamentos imobiliários e 99,5% no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
“Este volume reforça a liderança da Caixa no segmento….Se a Caixa espirra, o grito no mercado é forte”, brinca Raul Gomes, Superintendente Nacional de Habitação Pessoa Jurídica da Caixa.
Em 2024, o banco alcançou R$ 155,6 bilhões em valores contratados, financiando 559,7 mil imóveis, com geração de mais de 1 milhão de empregos. Atualmente, há 1.748 empreendimentos contratados este ano e 8.019 em andamento, com expectativa de mais de 257,3 mil unidades em produção e geração de mais de 1 milhão de empregos.
Por outro lado, a captação de recursos para financiar projetos imobiliários e os próximos passos do MCMV representam desafios. “Vivemos um momento de expansão no crédito imobiliário e isso gera uma pressão no funding, o que indica que mais pessoas estão tendo acesso a financiamento imobiliário”, afirma Gomes.
Segundo o executivo, o MCMV manterá financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as faixas 1, 2 e 3, além de retomar contratações na Faixa 1 com recursos do Orçamento Geral da União (OGU).
Gomes também aponta um contraste entre vendas e lançamentos diante dos números positivos de concessão de crédito. Nos últimos 12 meses, foram 353 mil unidades vendidas contra 324 mil lançadas. “Os brasileiros estão consumindo todas as unidades disponíveis. Isto significa um desafio e uma oportunidade para as incorporadoras”.
Fonte: Estadão
Inteligência Artificial promete produtos imobiliários com maior liquidez e personalização
Além da eficiência na comercialização e processos burocráticos, a inteligência artificial (IA) pode contribuir ainda mais para o mercado imobiliário, promovendo uma verdadeira transformação no setor, alerta Pedro da Costa Lima, sócio de Real Estate Digital na Aurea Finvest.
“O futuro do setor imobiliário tem características que não passavam pela cabeça de quem acompanha o setor há pouquíssimo tempo – e o principal fator de influência no novo cenário tem nome: inteligência artificial”, afirma o especialista, em coluna no jornal Estadão.
Segundo Lima, as mudanças mais significativas ocorrem nas etapas iniciais do desenvolvimento de produtos imobiliários, a começar pela análise de terrenos. A IA permite o tratamento de bases de dados robustas, cruzando informações como legislação, zoneamento, tendências regionais, perfil populacional e mobilidade urbana. Isso resulta em alta precisão na análise de preços, estoque e liquidez.
Proptechs como a Zillow, nos EUA, já utilizam modelos de avaliação automática (AVMs) para fornecer previsões de preços em tempo real. A empresa consegue transacionar imóveis rapidamente, com apenas 2% de diferença média entre o preço anunciado e o de transação.
A arquitetura generativa é outro campo transformado pela IA. Esta tecnologia permite criar designs instantaneamente, adaptando projetos em tempo real conforme necessidades específicas. Inicialmente aplicada em tipologias modulares como galpões logísticos e data centers, espera-se que em breve alcance qualquer tipo de incorporação.
Lima prevê ainda um mercado capaz de personalizar e dar escala simultaneamente, garantindo premissas arquitetônicas desejadas e volume necessário para a sustentabilidade do negócio.
Fonte: Estadão