Principais capitais brasileiras têm o menor crescimento do aluguel dos últimos anos. Na hora de buscar um imóvel, 36,9% preferem misturar online e presencial. Even registra forte crescimento no 1º tri, com lucro de R$64,9 milhões.
- Principais capitais brasileiras têm menor crescimento do aluguel dos últimos anos
- Busca por imóveis: 36,9 por cento dos brasileiros preferem misturar online e presencial
- Even registra forte crescimento no 1º tri, com lucro de R$ 64,9 milhões
- Em São Paulo, preço do metro quadrado sobe 3,7 por cento no 1º tri
Principais capitais brasileiras têm menor crescimento do aluguel dos últimos anos
O mercado imobiliário brasileiro registra desaceleração nos preços de aluguel em várias capitais, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb. O índice aponta alta de 15,07% nos últimos 12 meses até abril, marcando o menor crescimento desde agosto de 2022, após o pico de 18,68% em julho de 2023. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre registraram queda no ritmo de crescimento nos últimos meses.
A capital mineira apresentou a menor taxa de crescimento em um ano, desde fevereiro de 2022, com um aumento de 12,11% e um preço médio de R$ 35,50 m². Em São Paulo, o aumento dos preços de aluguel foi o mais baixo desde abril de 2022, registrando uma variação de 9,38% em 12 meses, e estabelecendo o preço médio em R$ 63,08/m², ainda o valor mais alto desde o início da série histórica (2019). No Rio de Janeiro, a alta de 16,16% (últimos 12 meses até abril) foi a menor em um ano.
Em contraste, Brasília e Curitiba desafiam a tendência nacional, com aluguéis ainda em ascensão. Brasília registrou um aumento de 1,94% no preço médio do metro quadrado em fevereiro, alcançando R$ 45,45, enquanto Curitiba viu o preço médio do metro quadrado chegar a R$ 38,20, um aumento de 2,56% em relação ao mês anterior. Ambas as cidades apresentaram os maiores índices de crescimento nos últimos 12 meses dentro do estudo.
Segundo Thiago Reis, Gerente de Dados do QuintoAndar, a desaceleração pode indicar uma mudança de ciclo no mercado de aluguel residencial, após um período de altos substanciais. O mercado não está retraindo, mas crescendo de forma mais lenta.
Busca por imóveis: 36,9 por cento dos brasileiros preferem misturar online e presencial
Uma pesquisa da Loft, em parceria com a Offerwise, revelou que os brasileiros ainda preferem o contato humano na hora de fechar uma negociação imobiliária e mesclam presencial e online na hora de buscar por um imóvel (36.9%). Apenas 11% dos brasileiros optariam por comprar ou alugar um imóvel totalmente online, destacando a importância do contato humano neste processo.
O estudo, que entrevistou mil pessoas, mostra que, apesar da conveniência da internet, 72,3% dos entrevistados preferem visitar fisicamente os imóveis, e 57% escolhem entregar documentos exigidos em mãos, ou seja, uma preferência significativa pelo envolvimento pessoal nas etapas finais de escolha e negociação.
Por outro lado, a tecnologia facilita a busca por informações e comparação de preços: 32,9% dos participantes da pesquisa preferem iniciar as buscas online. Apenas 5,9% se sentiriam confortáveis em fechar negócio após uma visita virtual, enquanto 72,3% preferem visitar o imóvel fisicamente.
Fábio Takahashi, da Loft, ressalta que a decisão envolve um componente emocional significativo, o que valoriza o contato direto, especialmente em transações de alto valor.
Fonte: Estadão
Even registra forte crescimento no 1º tri, com lucro de R$ 64,9 milhões
A construtora Even reportou um lucro líquido de R$ 64,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 18,6% em relação ao ano anterior, marcando o quinto trimestre consecutivo de lucro. A receita líquida cresceu 4%, alcançando R$ 649,6 milhões, com uma margem bruta ajustada de 30,5%. Os números refletem o aumento de 6,5 pontos percentuais sobre o trimestre anterior. A geração de caixa operacional foi de R$ 29 milhões, revertendo um consumo de caixa de R$ 57 milhões do ano passado.
No aspecto operacional, a Even viu suas vendas consolidadas atingirem R$ 236 milhões, um aumento de 20%, incluindo a participação em projetos com a gaúcha Melnick. As vendas líquidas atingiram R$ 426 milhões de janeiro a março, na versão consolidada, alta de 40%. Sem a Melnick, o crescimento foi de 70%, totalizando R$ 284 milhões.
A Even reduziu sua participação na Melnick para 23,2%, refletindo uma estratégia de desinvestimento gradual. Apesar das enchentes que paralisaram 18 obras da Melnick no Rio Grande do Sul, apenas três foram diretamente afetadas. O impacto indireto desses eventos na cadeia produtiva ainda é incerto.
Fonte: Valor Econômico
Em São Paulo, preço do metro quadrado sobe 3,7 por cento no 1º tri
No primeiro trimestre de 2024, o mercado imobiliário de São Paulo viu um aumento de 3,73% no preço mediano por metro quadrado em contratos fechados, comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento, segundo o Relatório de Compra e Venda do QuintoAndar, é acompanhado de uma valorização de 2,03% em relação ao último trimestre de 2023, indicando uma tendência de alta nos preços.
Os anúncios de imóveis no mesmo período registraram um aumento ainda maior, de 6,68% em comparação ao primeiro trimestre de 2023. Todas as oito regiões monitoradas pelo estudo apresentaram crescimento, com destaque para as regiões Centro-Oeste e Central, que lideram o ranking de valorização.
Pinheiros, na Zona Oeste, se destaca como o bairro mais caro de São Paulo, liderando o ranking de preços por metro quadrado no primeiro trimestre. Por outro lado, o Tatuapé (zona Leste) surge como o bairro mais procurado para compra e venda. Bairros como Ipiranga, Perdizes e Santana ganham destaque na lista dos mais buscados.
A expectativa de custos menores, apesar das taxas de financiamento não terem diminuído proporcionalmente, tem incentivado o interesse pela compra de imóveis.
Fonte: Money Times