Investidores estrangeiros são atraídos por imóveis com vistas naturais no Rio de Janeiro. Aluguel no Brasil dispara 3,75% no primeiro trimestre e supera inflação. Setor imobiliário se une em Brasília para influenciar Reforma Tributária.
Estrangeiros são os mais atraídos por imóveis com vistas naturais no Rio
Reconhecido pelas vistas naturais deslumbrantes, o Rio de Janeiro atrai cada vez mais investidores estrangeiros para o mercado imobiliário local. A procura por imóveis entre este público subiu 35%, segundo pesquisa da WhereInRio, o que tem estimulado incorporadoras a desenvolverem produtos de alto padrão, com lançamentos direcionados ao público de fora do Brasil.
Os empreendimentos têm como atrativo principal a exclusividade e as vistas privilegiadas do mar, das montanhas e da lagoa Rodrigo de Freitas. A TAO Empreendimentos, por exemplo, lançou o Epitácio, um residencial com apenas seis unidades de 200 m² e vista para a Lagoa, assinado pela Cité Arquitetura. A empresa usou uma estratégia de venda diferente, focada no empreendimento pronto. “Decidimos lançar após a construção para que os moradores sentissem essa essência”, destaca Tanit Galdeano, CEO da incorporadora.
O HUM, empreendimento no Humaitá, contará com pista de corrida no rooftop com vista para o Cristo Redentor. O residencial tem Valor Geral de Venda (VGV) de R$ 130 milhões.
Já a Soter Engenharia, tradicional incorporadora de Niterói, estreou no mercado carioca com o Visi, localizado no alto Botafogo, e que oferece unidades com vista para o Cristo e o Morro do Pão de Açúcar, além de rooftop com piscina, deck, lounge, brinquedoteca e playground.
Paralelamente a esse movimento, a demanda por loteamentos de luxo fora do centro urbano faz pipocar alternativas em regiões como Vargem Pequena (RJ), como o Origem Ciclo, da Loteadora Origem. São 194 áreas privativas em terreno de 64 mil m², das quais cerca de 7 mil m² são áreas de lazer.
Fonte: Broadcast
Aluguel no Brasil dispara no 1º trimestre e supera inflação
O mercado de aluguel residencial no Brasil registrou um aumento de 3,75% no primeiro trimestre de 2024, ultrapassando a inflação do período, de acordo com levantamento FipeZap. Este crescimento foi superior ao IPCA, que marcou 1,42%, e ao IGP-M, que apresentou uma queda de 0,91%. A variação indica um aquecimento no setor, com todas as 11 capitais analisadas mostrando valorização no preço dos aluguéis, lideradas por Fortaleza (+2,21%) e Salvador (+2,13%).
Entre as capitais, Brasília registrou o maior aumento acumulado no trimestre, com 7,88%, seguida por Salvador e Curitiba, com 6,46% e 5,51%, respectivamente. A análise abrangeu 25 localidades, com destaque para o desempenho positivo em todas as capitais monitoradas, refletindo uma tendência de alta generalizada no valor dos aluguéis no país.
O estudo detalhou ainda o preço médio do aluguel por metro quadrado nas cidades avaliadas, sendo R$ 44,15/m². São Paulo liderou com o valor mais alto (R$ 53,13/m²), seguido por Florianópolis e Recife.
Os imóveis de um dormitório apresentaram os maiores valores médios (R$ 57,53/m²), enquanto as unidades de três dormitórios registraram os menores preços (R$ 38,64/m²).
Fonte: Exame
Ipanema supera Leblon e lidera preço médio do aluguel no Rio
O bairro de Ipanema superou o badalado Leblon com os imóveis mais caros do Rio de Janeiro. Segundo levantamento da QuintoAndar Imovelweb, o metro quadrado custa R$ 100,6 em Ipanema, enquanto o Leblon registra o preço médio de R$ 98,7.
O Leblon viu seu preço médio cair 7,2% no trimestre, enquanto Ipanema teve uma redução de 2,2%. Enquanto isso, bairros fora do top 10 mais caros, como São Cristóvão e Todos os Santos, apresentaram valorizações maiores, com aumentos de 29,1% e 11,5%, respectivamente.
O Rio de Janeiro teve o maior aumento médio de aluguel entre seis grandes capitais brasileiras, com um preço de R$ 40,47 por metro quadrado, marcando alta consecutiva pela 31ª vez. Desde o início do ano, o acumulado no Rio é de 5,61%, com um aumento de 15,6% em relação ao ano anterior.
Fonte: O Globo
Setor imobiliário se une em Brasília para influenciar Reforma Tributária
Representantes do setor imobiliário, incluindo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC-SP) e diversos Sindicatos da Habitação (Secovis), seguiram para Brasília, nesta terça-feira (16) para discutir a regulamentação da Reforma Tributária e seu impacto sobre o mercado imobiliário.
A AABIC-SP, que representa um vasto número de imóveis e pessoas que serão impactadas pelas mudanças, enfatiza a necessidade de um novo sistema tributário que contemple as particularidades do setor imobiliário.
Questões como o Regime Especial de Tributação e o Creditamento das Operações Imobiliárias serão abordadas, com intuito de manter um ambiente “favorável ao investimento e ao desenvolvimento de novos projetos imobiliários”, contribuindo para o crescimento econômico e a justiça social, argumentam.
Além da Reforma Tributária, o setor também leva ao Congresso outras demandas, como a melhoria das condições para locações urbanas e a inclusão dos corretores de imóveis no regime do Microempreendedor Individual (MEI).
As medidas buscam promover a formalização dos profissionais do setor, além de incentivar o investimento privado e a oferta de moradias, essenciais para o combate ao déficit habitacional no Brasil.
Fonte: Gazeta da Semana