Com base em estudos, setor imobiliário afirma que Reforma Tributária vai encarecer habitação e propõe alterações. Aluguel residencial dispara no 1° semestre e supera a inflação. Levantamento Loft revela onde estão os maiores imóveis de Belo Horizonte e seus preços.
Reforma Tributária vai deixar casa própria e aluguel mais caros, argumenta setor imobiliário
Representantes da construção civil e do mercado imobiliário, incluindo o Secovi, emitiram uma nota defendendo um redutor de 60% da alíquota para o setor na Reforma Tributária, o que manteria a carga tributária atual sobre os imóveis, impedindo a subida de preços. Na locação de imóveis, o pedido é para um redutor de 80%. O texto, assinado por 28 entidades, usa como base estudos independentes.
“Os estudos técnico-econômicos, realizados por especialistas independentes, de forma transparente e fundamentada, demonstram claramente que vai aumentar a carga tributária sobre moradia em todas as suas formas de atendimento —seja uma casa, apartamento, aluguel ou lote”, argumentam as entidades na nota.
O projeto que regulamenta a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma – aprovado na Câmara em primeira votação – estabeleceu um desconto de 40% na alíquota geral do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), dos estados e municípios, e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), do governo federal, para operações com bens imóveis e em 60% para operações com aluguéis.
Segundo o setor, a operação imobiliária já é tributada pelo ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e tem custos próprios, como outorgas onerosas e contrapartidas exigidas pelo poder público, que devem ser considerados na formação da base de cálculo da CBS e do IBS.
O Portas Abertas de segunda-feira (15) adiantou que o Ministério da Fazenda nega “aumento relevante de custos em comparação à situação atual”, e diz que os imóveis populares serão menos tributados com a reforma. Os signatários da nota discordam, e afirmam que vão atuar, junto ao Senado e ao governo, para “esclarecer os impactos das decisões políticas sobre o setor, na moradia e na geração de emprego”.
Fonte: Folha de S.Paulo
Aluguel residencial dispara no primeiro semestre e supera inflação
O preço do aluguel residencial subiu 8% em média no primeiro semestre de 2024, na comparação com 2023, segundo análise de dados de 25 cidades monitoradas pelo FipeZAP. A variação ficou bem acima da inflação oficial acumulada de janeiro a junho, de 2,48%, medida pelo IPCA.
Entre as capitais, onde o preço da locação subiu dois dígitos, o destaque vai para Brasília (13,93%), Salvador (13,52%) e Curitiba (11,10%). Também registraram reajustes elevados as capitais Porto Alegre (9,47%) e Belo Horizonte (9,25%).
No acumulado em 12 meses até junho, o Índice FipeZAP teve alta de 14,86%, superando a inflação oficial de 4,23% no mesmo período. Nesse recorte, as cidades com maior aumento do aluguel foram Curitiba (21,29%), Salvador (19,58%) e Brasília (18,38%). Em junho, o índice apontou reajuste de 1,43% no aluguel residencial, acelerando em relação à alta de 1,25% vista em maio.
Fonte: Valor Investe
Maiores imóveis de BH: saiba onde estão e quanto custam
Um levantamento feito pela Loft, usando dados da Prefeitura de Belo Horizonte, mapeou as ruas e avenidas onde ficam os maiores imóveis da capital mineira, e quanto custa morar neles. Realizado entre março de 2023 e março de 2024, o estudo mostra que a média da área privativa dos apartamentos vendidos na cidade aumentou 1,2%, enquanto as casas apresentaram queda de 14%.
As unidades com a maior metragem estão nas ruas José Ferreira Cascão e João Antônio Azeredo, no bairro Belvedere, e na Avenida Torino, no bairro Bandeirantes. A média da área privativa dos imóveis nestas três vias é de 534 m², com preço de venda em torno de R$ 3,4 milhões por unidade.
Os maiores apartamentos foram encontrados em ruas do Belvedere, com destaque para a José Ferreira Cascão, com área média de 745 m² por imóvel. Já as maiores casas estão no bairro Bandeirantes, com a Avenida Torino registrando a maior área média de 532 m². Das 10 vias com as maiores casas da capital, três apresentaram valores acima dos R$ 3 milhões.
Segundo o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, além dos imóveis espaçosos, os bairros onde as ruas estão localizadas oferecem excelente infraestrutura, com serviços essenciais e opções de lazer que transformam os endereços em um ” combo perfeito para as famílias que buscam espaço, conforto e praticidade”.
Fonte: Diário do Comércio
Recife lidera ranking de rentabilidade de aluguel no primeiro semestre
O Recife fechou o primeiro semestre de 2024 como a melhor capital para fazer renda a partir do aluguel de imóveis, entre as pesquisadas pelo índice FipeZap de locação residencial. A capital pernambucana está à frente de grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro quando o quesito é a rentabilidade da locação.
Quem investiu em imóvel para obter renda com o aluguel na cidade teve uma rentabilidade de 7,56% de janeiro a junho. O retorno médio do aluguel no país ficou em 5,94% no mesmo período. Nos últimos 12 meses, o aluguel cobrado no Recife acumula alta de 17,44%. No ano, o indicador já avança 8,71%. Há bairros, como o Espinheiro, onde o preço da locação avançou 22,4% em um ano.
Em relação ao mês de junho, na comparação com 11 capitais, o preço do metro quadrado para locação residencial no Recife ficou em R$ 51,43/m² (terceiro mais caro do país), perdendo apenas para SP (R$ 55,01/m²) e Florianópolis (R$ 53,71/m²).
Fonte: Jornal do Commercio