Portabilidade de crédito enfrenta desafios e custos elevados. Advogado vira corretor e conquista mercado com podcast “Virei Corretor, e Agora?”. Aluguel desacelera nas principais capitais brasileiras no segundo semestre.
- Portabilidade de crédito enfrenta desafios e custos elevados
- Advogado vira corretor e conquista mercado com podcast “Virei Corretor, e Agora?”
- Aluguel desacelera nas principais capitais brasileiras
- Governo acompanha com preocupação votação no STF que pode impactar Minha Casa, Minha Vida
- Índice da Loft mostra se preço do anúncio é próximo do real em São Paulo
Portabilidade de crédito enfrenta desafios e custos elevados
A portabilidade de crédito – criada pelo Banco Central em 2013 – é uma alternativa atrativa para transferir um financiamento de um banco para outro com taxas de juros mais baixas. No entanto, a modalidade enfrenta obstáculos que a impedem de se popularizar no Brasil. Para realizar a transferência, o banco de destino deve pagar à instituição original uma remuneração de cessão de obrigações (RCO), que pode chegar a mais de R$ 8 mil em casos de financiamentos imobiliários. O BC informou que iria estabelecer um limite para o RCO em 2020, mas a iniciativa não foi adiante.
Do lado da oferta, a portabilidade de crédito também enfrenta obstáculos significativos. Um estudo da Stone aponta três obstáculos: a ausência de teto regulatório para o RCO, a possibilidade de contrapropostas do credor original e a falta de coordenação com o “open finance”, que complicam o processo, exigindo mudanças na infraestrutura legal para proporcionar condições mais favoráveis aos consumidores.
O RCO, determinado por autorregulação da Febraban e outras entidades, é calculado a cada dois anos e leva em consideração diversos custos, como identificação do cliente, perfil de risco, qualificação do valor do bem (no caso de financiamentos imobiliários ou de veículos) e despesas operacionais. A falta de padronização e a falta de limites claros para o RCO continuam a ser os principais desafios para tornar a portabilidade de crédito uma opção viável e acessível.
Fonte: Valor
Advogado vira corretor e conquista mercado com podcast “Virei Corretor, e Agora?”
O cearense Tony Carneiro virou destaque no mercado imobiliário brasileiro. Com apenas 29 anos, o gerente de vendas na Cury Construtora tornou-se uma referência para os profissionais iniciantes ao apresentar o popular podcast “Virei Corretor e Agora?”, onde compartilha dicas e histórias inspiradoras com outros especialistas do setor.
Formado em Direito, Tony se mudou para São Paulo há 4 anos e deixou para trás uma carreira de advogado para se dedicar inteiramente ao universo da corretagem. Dos obstáculos iniciais surgiu a ideia de um programa, onde ele discute os desafios dos profissionais do mercado imobiliário, destacando também os benefícios, como flexibilidade e altas comissões, além de oferecer orientações para quem está iniciando na área.
Ao portal R7, o corretor avaliou sua ascensão como uma “jornada de grandes aprendizados”, superando obstáculos “com um sorriso no rosto”. Determinado, ele reflete sobre qual seria a chave para o sucesso: “Jamais abandonar aquilo que sonhamos diariamente. Eu acredito que somos nós mesmos os arquitetos dos próprios projetos”, finaliza.
Fonte: R7
Aluguel desacelera nas principais capitais brasileiras
O mercado de aluguel residencial desacelerou nas principais capitais brasileiras no segundo semestre, mas os preços do metro quadrado em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte permanecem historicamente altos. É o que aponta o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb.
Depois da recuperação no período pós-pandemia, os preços se estabilizaram, com crescimento mais lento no Rio de Janeiro e desaceleração notável em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.
Em Curitiba, os novos contratos subiram 19,68% em 12 meses até agosto, mas a taxa de crescimento diminuiu. São Paulo viu um aumento modesto de 0,98% no terceiro trimestre, enquanto os valores atingiram R$ 58,94 por metro quadrado, o mais alto desde o início da série histórica.
Fonte: Diário de São Paulo
Governo acompanha com preocupação votação no STF que pode impactar Minha Casa, Minha Vida
A equipe econômica do governo federal enfrenta apreensão um dia antes do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir sobre a correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que pode impactar negativamente o programa Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, o FGTS é corrigido pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano, sendo vital para oferecer crédito imobiliário acessível a famílias de baixa renda. O STF pode decidir que a correção seja equiparada à aplicada na poupança (TR acrescida de 6% ao ano), impactando diretamente o financiamento habitacional. Até o momento, dois ministros – Luis Roberto Barroso e André Mendonça – já se pronunciaram a favor da mudança na correção. O próximo voto crucial será do ministro Nunes Marques. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou a extinção da ação, argumentando que o FGTS é essencial como instrumento de financiamento para projetos sociais nas áreas de habitação e saneamento básico.
Fonte: Uol
Índice da Loft mostra se preço do anúncio é próximo do real em São Paulo
O preço final de um imóvel pode se diferenciar muito do valor anunciado. Em bairros específicos de São Paulo, como Mooca, Morumbi e Sapopemba, essa discrepância é especialmente significativa, como mostra o Índice de Preço Real Loft-Exame. Na Mooca, por exemplo, a diferença média entre o valor pedido e o preço acordado em contrato é de 41,13%. No Morumbi, essa diferença chega a 36,32%, enquanto em Sapopemba é de 34,01%. Por outro lado, bairros como Jardim Europa (5,11%), Jaçanã (10,42%) e Campo Belo (12,2%) possuem anúncios mais próximos dos valores reais. A Loft avaliou 50 bairros na capital paulista e apontou que em outubro a diferença média entre preço anunciado e valor de fechamento do contrato foi de 19,39%, representando uma queda de 1,27 ponto percentual em relação a setembro. Esse é o segundo mês consecutivo de redução no índice, após um período de aumento entre dezembro de 2022 e agosto de 2023.
Fonte: Exame
