Incorporadoras atingem recorde em vendas com Minha Casa, Minha Vida no segundo trimestre. Valor médio de compra de imóveis usados em Curitiba dispara 11,9% em junho. No Rio, Barra da Tijuca lidera lançamentos de imóveis de luxo.
Incorporadoras atingem recorde em vendas com Minha Casa, Minha Vida
As incorporadoras listadas na Bolsa que atuam no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) tiveram recorde de vendas no segundo trimestre de 2024. Cury, Direcional, MRV e Plano & Plano apresentaram picos de vendas de imóveis entre abril e junho, com vendas líquidas de R$ 7,2 bilhões, alta de 33,4% em relação ao mesmo período de 2023.
O crescimento das vendas aconteceu mesmo com a subida de preços, o que deve se traduzir em ganho de margem de lucro pelas empresas. O preço médio dos apartamentos da MRV foi de R$ 245 mil, um avanço de 9,6% em um ano. Na Cury, foi de R$ 301,5 mil, alta de 8,3%; na Plano & Plano, R$ 235 mil, aumento de 8,5%; e na Tenda, R$ 212,1 mil, alta de 4,4%.
As empresas também lançaram R$ 7,1 bilhões em novos projetos no período, um crescimento de 31,8%. Para analistas, os números operacionais foram “impressionantes” e mostram a forte demanda por unidades do MCMV.
O diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão, afirmou que o MCMV está em sua melhor fase. “O momento é muito bom. E vai ficar ainda melhor”. Diego Villar, da Moura Dubeux – com atuação no Nordeste – comemorou os resultados impressionantes do trimestre. “Foi o recorde de vendas para qualquer trimestre da história da companhia”.
As mudanças feitas pelo governo federal, em meados do ano passado, alavancaram o programa habitacional, com aumento do subsídio para aquisição de imóveis, corte nos juros para financiamento das famílias de menor renda e elevação do teto para adquirir imóveis pelo programa. A expansão do prazo de financiamento e corte na alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) para projetos da faixa 1 do MCMV, também contribuíram para o bom desempenho das empresas que atuam no segmento.
Os governos estaduais também passaram a ofertar subsídios adicionais aos compradores de imóveis do MCMV, como os programas Casa Paulista (SP), Morar Bem (PE) e Casa Fácil (PR), que oferecem subsídios entre R$ 11 mil e R$ 20 mil. Segundo analistas, os programas ajudaram a turbinar as vendas e dar liquidez aos negócios das incorporadoras.
Fonte: Estadão
Valor médio de compra de imóveis usados em Curitiba dispara 11,9 por cento em junho
O tíquete médio de venda de imóveis residenciais usados em Curitiba em junho chegou a R$ 481 mil, um aumento de 11,9% em comparação ao mês anterior, segundo do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR. O índice de valor médio total também cresceu, atingindo R$ 509 mil.
“Se compararmos a média trimestral de 2024 com a de 2023, podemos observar uma valorização dos imóveis de 22,4%. E a tendência é que o mercado continue nessa curva, pois a diferença entre propriedades novas e usadas está cada vez menor”, pontua Josué Pedro de Souza, vice-presidente de Lançamentos e Comercialização Imobiliária do Secovi-PR.
Entre os bairros mais procurados para negociações de imóveis residenciais em Curitiba, o Centro lidera a lista com 10%, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao mês de abril. Logo em seguida, estão Mossunguê (5,3%), CIC (4,8%) e Campo Comprido (4,3%). Juvevê, Portão e Vila Izabel aparecem com 3,8% cada, seguidos por Água Verde e Bigorrilho, com 3,3% cada.
Outro índice que se destacou na pesquisa foi o da Venda Sobre Oferta (VSO) de terrenos, mostrando que a busca por propriedades em Curitiba está aquecendo o mercado. Em relação à média trimestral de 2023, o indicador que mede as negociações de terrenos teve um aumento significativo em 2024, passando de 1,3% para 2,6%.
Fonte: Bem Paraná
No Rio, Barra da Tijuca lidera lançamentos de imóveis de luxo
A Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro, retomou a liderança em lançamentos de imóveis de alto padrão. Nos primeiros meses de 2024, foram lançadas 454 novas unidades, um salto em relação aos 51 lançamentos do mesmo período de 2023, apontou levantamento da Brain Inteligência Estratégica/Geobrain.
O Valor Geral de Vendas (VGV) da Barra atingiu R$ 1,3 bilhão no período, superando Ipanema e Botafogo. A redução do estoque de imóveis no bairro impulsionou novos projetos, com empreendimentos cujo metro quadrado pode chegar a R$ 21 mil. Segundo o presidente da Ademi-RJ, Marcos Saceanu, as incorporadoras e construtoras também aproveitaram a demanda por imóveis de luxo e voltaram a investir em novos projetos para atender ao mercado.
Segundo Marcelo Gonçalves, sócio da Brain, os amplos terrenos da Barra são um diferencial para desenvolvimento de produtos sofisticados e valorizados. O Icon Golf Residence, da Patrimar e Ombrello, vendeu 90% das 278 unidades em dois dias, com VGV estimado em R$ 470 milhões. Alex Veiga, CEO da empresa, atribui o sucesso à escolha assertiva dos terrenos.
A Carvalho Hosken, pioneira na região, espera fechar o ano com R$ 1,6 bilhão em VGV, incluindo projetos como o Claris Casa & Clube, em parceria com a Tegra.
Fonte: Valor Econômico
Ex-ator de Chiquititas e Cheias de Charme troca TV por mercado imobiliário de luxo
O ator Jônatas Faro, 36 anos, conhecido por papéis na dramaturgia, deixou a profissão para se dedicar à carreira de executivo de vendas do ramo imobiliário. Hoje, ele atua comercializando imóveis em Niterói e Maricá, no Rio de Janeiro, avaliados em mais de R$ 1 milhão. Mas continua “no ar” com a reprise de “Cheias de Charme” (2012), novela da Rede Globo.
O ex-ator teve uma carreira ascendente na televisão, começando como o personagem Samuca, de Chiquititas, no final dos anos 90. Ao longo de sua trajetória, atuou em mais de 20 produções, incluindo a Dança dos Famosos, e teve um casamento relâmpago com a atriz Daniele Winits, de quem se separou um mês antes do nascimento do filho do casal.
Entre os destaques do trabalho de Faro no setor imobiliário está a venda de apartamentos no bairro do Icaraí, área nobre de Niterói, com unidades avaliadas em R$ 3 milhões.
Fonte: Terra