Apartamentos compactos impulsionam valorização de imóveis no Rio. Aluguel residencial sobe 1,38% em abril; Fortaleza e Brasília lideram aumento. Apartamentos de um dormitório oferecem maior rentabilidade de aluguel.
Apartamentos compactos impulsionam valorização de imóveis no Rio
Os imóveis residenciais à venda no Rio de Janeiro registraram valorização de 2,2% nos primeiros quatro meses de 2024, a maior alta entre as capitais do Sudeste, segundo levantamento da startup Loft. O preço médio do metro quadrado na cidade atingiu R$ 9.057,00. De acordo com o estudo, apartamentos com metragens entre 30m² e 65m² puxaram a alta, com valorização de 6,37% no período, chegando a um preço mediano de R$ 6,8 mil por metro quadrado em abril.
Fábio Takahashi, gerente de Dados da Loft, atribui a valorização desse tipo de imóvel a um aumento na demanda. “Essa faixa de tamanho traz um valor final interessante para o comprador, até por ser o metro quadrado mais em conta, considerando todas as faixas, mesmo com a valorização acima da média”, afirma. Cidade Universitária, Praça da Bandeira e Copacabana concentram 31% da oferta de imóveis entre 30 m² e 65 m² na capital fluminense.
O estudo, que analisou mais de 240 mil anúncios em plataformas digitais, também apontou valorização nos bairros de São Conrado (2,6%) e Gávea (1,9%). Por outro lado, imóveis com mais de 125 m² apresentaram leve queda nos preços (0,24%). “É o cenário oposto do que vemos em outras capitais, como Belo Horizonte, onde os apartamentos com 125 m² ou mais foram os que mais valorizaram em todo o ano de 2023”, completa Takahashi.
Fonte: Eu, Rio
Aluguel sobe 1,38 por cento em abril com destaque para Fortaleza, Brasília e Florianópolis
O aluguel residencial ficou 1,38% mais caro em abril, segundo o Índice FipeZAP. Fortaleza (2,27%), Brasília (2,18%) e Florianópolis (2,08%) registraram as maiores altas entre as capitais, enquanto a cidade de Campinas (SP) se destaca com valorização de 2,91%. A alta mensal superou as variações do IPCA (1,80%) e do IGP-M/FGV (+0,31%), índices comumente usados para reajuste de contratos.
No acumulado de 2024, o aluguel residencial subiu 5,18%, com destaque para Brasília (10,23%), Salvador (8,62%), Curitiba (7,62%) e Florianópolis (6,66%). Nos últimos 12 meses, a valorização chegou a 14,84%, bem acima da inflação.
Apesar de uma leve queda de 0,34% em abril, Barueri (SP) se mantém no topo do ranking de cidades com o aluguel mais caro do país, com o metro quadrado avaliado em R$ 59,95. São Paulo possui a locação mais alta entre as capitais, com média de R$ 53,69/m². A capital paulista, no entanto, apresenta disparidades entre bairros, como o Itaim Bibi (R$ 87,90/m²) e Santana (R$ 37,40/m²). Florianópolis (SC), Recife (PE) e Santos (SP) completam a lista das cinco cidades com aluguéis mais elevados.
Fonte: Estadão
Apartamentos de um dormitório oferecem maior rentabilidade de aluguel
Os apartamentos de um dormitório têm sido os mais vantajosos para investidores, oferecendo maior rentabilidade, segundo segundo o Índice FipeZAP, que analisa a dinâmica de preços em 50 cidades. O retorno médio do aluguel residencial deste tipo de imóvel ficou em 6,57% ao ano em abril, acima da taxa de juros real e da média geral de 5,86% ao ano. Já as propriedades com quatro ou mais dormitórios tiveram a menor rentabilidade, de 4,56% ao ano.
A tendência deixa clara uma preferência na busca por regiões mais centrais, ainda que as unidades sejam mais compactas. “A valorização de imóveis com um dormitório demonstra uma preferência por localizações com fácil acesso a serviços e distritos comerciais, mesmo que isso resulte em espaços menores”, afirma Ana Tedesco, economista do DataZAP. Embora São Paulo seja o maior exemplo deste fenômeno, o economista avalia que o movimento pode se espalhar para outras cidades densamente povoadas.
Entre as cidades estudadas, Santos (SP) e Praia Grande (SP) apresentaram as maiores rentabilidades de aluguel, com 8,52% e 7,85% ao ano, respectivamente. Recife (PE) lidera entre as capitais, com 7,45%, enquanto São Paulo tem rentabilidade de 5,93% ao ano, pouco acima da média ponderada.
Fonte: Exame
Em vigor, novas regras restringem financiamento de usados
Ficou mais difícil para famílias de renda mais alta financiar um imóvel usado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desde o último sábado (18), começaram a valer regras mais restritivas para este público, com intuito de direcionar mais recursos do FGTS para os financiamentos de famílias de baixa renda (até R$ 4.400 mensais). O governo federal pretende, com a medida, ampliar a oferta de imóveis usados para famílias de baixa renda, já que a oferta de imóveis novos acessíveis é menor.
As mudanças afetarão as famílias da faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida, com renda bruta mensal de R$ 4.400 até R$ 8 mil, e aquelas com rendimento superior a R$ 8 mil que utilizam a linha de crédito Pró-cotista. No caso do Pró-cotista, o financiamento de imóveis usados só será liberado para famílias com renda mensal bruta de até R$ 12 mil, e o limite de financiamento será de 60% do valor do bem.
Nas regiões Sul e Sudeste, o governo busca estimular que famílias com renda acima de R$ 5.500 optem por imóveis novos, oferecendo condições mais vantajosas de entrada em comparação com a aquisição de usados. Para rendas entre R$ 5.500 e R$ 6.500, o financiamento será de até 75% do valor do bem, enquanto para ganhos mensais entre R$ 6.500 e R$ 8 mil, o percentual será de 70%.
Segundo o Ministério das Cidades, uma família com renda mensal de R$ 7.500 em Belo Horizonte, por exemplo, precisaria de uma entrada 50% maior para financiar um imóvel usado em comparação com um novo de igual valor.
Fonte: Extra