Construção civil cresce no 1° tri e impulsiona empregos. Campinas (SP) é a cidade onde o aluguel mais valorizou em um ano. Com melhor índice de qualidade de vida, Curitiba desponta como a cidade mais atraente para viver e investir em imóveis.
Construção civil cresce no 1º trimestre e impulsiona empregos
A construção civil brasileira teve um crescimento de 17% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Senior Index, levantamento realizado pela empresa de tecnologia para gestão Senior Sistemas. O Valor Geral de Vendas (VGV) também cresceu 28%, indicando uma forte tendência de expansão do setor para o restante do ano.
O cenário positivo é reforçado pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que aponta que 70% de suas indústrias associadas pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses. O aquecimento do mercado imobiliário foi impulsionado, principalmente, pelas novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida.
Além do crescimento do setor, o Senior Index também apontou uma valorização dos imóveis, com o preço médio do metro quadrado subindo 10,99%, passando de R$ 6.758,14 no primeiro trimestre de 2023 para R$ 7.500,54 no mesmo período deste ano.
Ainda de acordo com o estudo, os resultados da construção civil alavancaram os números de empregos formais no país, com aumento de 16,85% na mesma comparação entre trimestres (2023/ 2024). Paraná, Mato Grosso e São Paulo se destacaram como as regiões com melhor desempenho, apresentando crescimento de 31%, 27% e 26%, respectivamente.
Fonte: Infraroi
Campinas (SP) é a cidade brasileira onde o aluguel mais se valorizou em 1 ano
O preço do aluguel em Campinas, interior de São Paulo, teve a maior alta do país nos últimos 12 meses, segundo o Índice de Locação Residencial do DataZAP. A valorização de 23,02% é impulsionada por movimentações econômicas e um mercado de trabalho local aquecido, embora o custo de locação na cidade ainda esteja abaixo da média nacional.
Atualmente, o preço médio do metro quadrado para locação em Campinas é de R$ 37,31. Para um imóvel de 100 m², o aluguel fica em torno de R$ 3.731. A média nacional é de R$ 44,74, e em Barueri – município paulista onde o metro quadrado desponta como o mais caro do país – o aluguel da mesma metragem custa R$ 59,95.
A cidade de Campinas segue uma tendência de valorização, com alta de 2,91% no último mês e 6,84% acumulada em 2024. Segundo a economista Ana Tedesco, do DataZAP, o movimento foi impulsionado pelo mercado de trabalho local, que criou 31 mil vagas formais em 2023, segundo o Caged. A alta demanda e a baixa rentabilidade da locação residencial em relação a outros modelos de locação contribuem para o aumento dos preços, segundo o CRECISP.
Fonte: Estadão
Curitiba é a cidade mais atraente para viver e investir em imóveis
A capital paranaense ganha destaque como a melhor cidade para aquisição de um imóvel no Brasil. Além de obter o maior aumento imobiliário entre 50 cidades analisadas pelo FipeZAP – 2,18% em abril, na comparação com março – Curitiba foi reconhecida como a melhor capital para se viver no país pelo Índice de Gestão Municipal (IDGM).
O índice, elaborado pela MacroPlan, avalia indicadores como segurança, saúde, educação e saneamento básico. Nestes quesitos, Curitiba se sobressai pela localização privilegiada, excelente infraestrutura e alto índice de desenvolvimento, tornando-se uma cidade ideal para morar e investir.
O mercado imobiliário em Curitiba é diversificado, oferecendo desde casarões históricos até micro apartamentos modernos, com foco em projetos sustentáveis. Apesar da escalada dos preços dos imóveis, a cidade ainda é acessível se comparada a outras capitais do país.
Fonte: Seu Crédito Digital
Living, da Cyrela, reformula projetos e retoma linha de compactos
A Living, braço da Cyrela para o mercado imobiliário de padrão médio-alto, ajustou seu portfólio de empreendimentos e retomou o lançamento de apartamentos compactos. Na outra ponta, a empresa aumentou a metragem máxima nas linhas voltadas para famílias maiores. A estratégia se ancora em consumidores de renda mais alta, devido aos juros altos do crédito imobiliário.
De acordo com Felipe Cunha, diretor de incorporação e inovação da Living, os ajustes respondem a tendências de consumo, oportunidades de negócios e novas regras do mercado. “O racional é oferecer a opção que mais se encaixa ao que é buscado pelo consumidor”, afirma.
Os apartamentos da Living, com valores entre R$ 750 mil e R$ 1,5 milhão em São Paulo e no Rio de Janeiro, agora terão opções que chegam a R$ 2 milhões, devido ao aumento da área, não do valor por metro quadrado. As plantas, que antes tinham até 125 m², passam a ter mais opções, de 135, 145 e 155 m².
Os lançamentos na capital paulista terão foco na classe média, em bairros com alta demanda, como Mooca, Ipiranga e Anália Franco. A empresa continuará oferecendo plantas de 50 a 60 m², a partir de R$ 750 mil, para clientes com capacidade de compra mais apertada.
Fonte: Estadão