Índice indica bairros de São Paulo onde há margem de negociação para baixar o aluguel. 2023 deve ser o melhor da história para o mercado imobiliário de luxo no Brasil. IA calcula impacto das mudanças climáticas no mercado imobiliário.
- Índice Loft indica bairros de São Paulo onde há margem de negociação para baixar o valor do aluguel
- 2023 deve ser o melhor ano para o mercado imobiliário de luxo no Brasil
- Inteligência Artificial calcula impacto das mudanças climáticas no mercado imobiliário
- Incorporadora Kallas retoma plano de IPO para 2024
- Preço do metro quadrado em São Paulo cai no terceiro trimestre, mas permanece alto
- Barzel Properties planeja investir bilhões em compras de imóveis em ‘saldão’
Índice Loft indica bairros de São Paulo onde há margem de negociação para baixar o valor do aluguel
Quem está em busca de alugar um imóvel na cidade de São Paulo pode se deparar com anúncios que fogem das expectativas de preço. Segundo o Índice Real de Aluguel, elaborado pela Loft, os valores anunciados nas principais plataformas digitais e os recomendados pela inteligência artificial da startup tem discrepâncias em 51 bairros da capital paulista.
Para calcular o Índice, a Loft emprega uma ferramenta de machine learning/IA treinada com 4,2 milhões de anúncios de transações de venda e aluguel na cidade.
Os bairros que lideram as diferenças entre os preços anunciados e os recomendados incluem a Vila Olímpia (8,80% acima do recomendado), Itaim Bibi (8,17%) e Lapa. A média de desajuste na cidade é de 3%.
Em contrapartida, Campos Elíseos (-1,79), Jabaquara (-1,73) e Sacomã (-1,15%) são os bairros com as menores divergências.
A pesquisa sugere que onde há maior índice, a negociação tende a ser mais flexível, enquanto índices próximos a zero indicam menor margem de negociação para os locatários.
Vale ressaltar que os dados refletem a média dos bairros, podendo haver variações específicas em imóveis que não seguem a tendência local.
Fonte: Exame
2023 deve ser o melhor ano para o mercado imobiliário de luxo no Brasil
O terceiro trimestre de 2023 aponta para um cenário promissor no mercado imobiliário de luxo no Brasil, segundo estudo inédito da consultoria Brain Inteligência Estratégica. O ano promete entrar para a história do setor.
Lançamentos de imóveis acima de R$ 1,5 milhão nas 25 capitais e regiões metropolitanas cresceram 34,1%, com aumento de 17,9% no Valor Geral de Venda (VGV) dessas unidades e quase 10% a mais nas vendas. O estudo revela uma dinâmica positiva em todas as regiões do país durante o terceiro trimestre.
O Centro-Oeste, liderado por Goiânia, apresentou um crescimento de 39,8% no VGL das unidades lançadas e um incremento de 65,3% nas vendas de imóveis de luxo em comparação com o mesmo período de 2022.
A Região Norte, liderada por Manaus, destacou-se ao expandir sua oferta de imóveis de alto padrão em surpreendentes 402,4% desde o início do ano, registrando um aumento de 106,8% nas vendas entre janeiro e setembro em comparação com o ano anterior.
O Nordeste também demonstrou um desempenho sólido, com aumento de 37,2% nas unidades lançadas neste ano.
No Sul, a consolidação do segmento de luxo e superluxo imobiliário trouxe uma oferta mais madura com redução de quase 20% no último trimestre, mas com crescimento do VGL, atingindo 34%.
Na região Sudeste, o maior mercado de alto padrão, houve um crescimento trimestral de 63,3% nas unidades lançadas, VGL 41,9% maior e um impressionante aumento de 76,2% no total de imóveis vendidos.
Fonte: Valor Econômico
Inteligência Artificial calcula impacto das mudanças climáticas no mercado imobiliário
A Climate Alpha, startup sediada em Singapura, arrecadou US$ 5 milhões em financiamento inicial, liderado pela Jungle Ventures, para impulsionar sua plataforma baseada em inteligência artificial. A plataforma emprega dados do Sistema de Informação Geográfica (GIS) e modelos econômicos para gerar previsões sobre o impacto financeiro das mudanças climáticas e auxiliar proprietários imobiliários e investidores na análise no setor. Empresas importantes como a Oaktree Capital, BentallGreenOak e a construtora americana Lennar Corporation já são clientes do serviço.
O fundador Parag Khanna destaca a necessidade de compreender a complexa interação desses fatores diante das transformações no mercado imobiliário, impulsionadas por mudanças climáticas, seguros, saídas demográficas, taxas de juros e padrões de investimento. Inundações e incêndios, por exemplo, são problemas atuais provocados pela crise do clima.
Os planos dos gestores para a Climate Alpha são transformá-la em uma plataforma global orientadora para gestores de ativos, oferecendo insights sobre investimentos resilientes. A startup planeja lançar uma rodada ‘Série A’ no primeiro semestre de 2024, para construir um índice de resiliência global e ampliar a plataforma para investidores públicos.
Fonte: Época Negócios
Incorporadora Kallas retoma plano de IPO para 2024
Os planos de oferta inicial de ações (IPO) da incorporadora Kallas serão retomados em 2024, segundo anúncio da nova geração de liderança. O grupo, composto pela Kallas e Kazzas, além de uma empresa de vendas, adiou a ida à bolsa em 2021.
Segundo o CEO, a decisão anterior de adiar o IPO ocorreu devido ao entendimento de que os preços no mercado não eram adequados, mas o cenário atual mudou. A Kallas, que já está listada na B3 desde 2021, passou a ser auditada pela Deloitte e, segundo sua diretoria, está pronta para iniciar o processo em 2024, mas sem nenhuma obrigação. A empresa projeta encerrar o ano com um Valor Geral de Venda (VGV) de lançamentos de R$ 1,4 bilhão, a maior parte no segmento econômico.
A decisão de realizar o IPO em 2024 dependerá do cenário de preços no mercado, avaliando empresas como Cyrela e Eztec como parâmetro. O diretor financeiro, Matheus Kuhn, destaca que a Kallas não precisa lançar R$ 5 bilhões ao ano para atrair investidores e reforça a promessa de ser geradora de caixa, lucrativa e distribuidora de dividendos. O foco para 2024 é manter o ritmo de lançamentos, recuperar margens e aproveitar as perspectivas promissoras do setor.
Fonte: Valor Econômico
Preço do metro quadrado em São Paulo cai no terceiro trimestre, mas permanece alto
O preço médio do metro quadrado dos imóveis residenciais na cidade de São Paulo apresentou queda significativa de 4,47% no terceiro trimestre de 2023 em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados do QuintoAndar.
Apesar dessa redução na margem, o valor médio de R$ 6.867 por metro quadrado nos contratos fechados pela plataforma se mantém como o mais elevado desde 2021, indicando a resiliência do mercado imobiliário paulistano diante das oscilações.
O desconto médio nas negociações atingiu seu ponto mais baixo nos últimos três anos, situando-se em 3,8%, o que aponta para uma menor flexibilidade por parte dos vendedores.
Fonte: Monitor do Mercado
Barzel Properties planeja investir bilhões em compras de imóveis em ‘saldão’
A Barzel Properties, uma das maiores gestoras de investimentos imobiliários no Brasil, com R$ 6,5 bilhões em ativos, definiu sua estratégia para 2024: vai concentrar esforços na busca de imóveis de qualidade cujos proprietários estejam dispostos a negociar a preços reduzidos, favorecendo a liquidez imediata.
A temporada de escassez de crédito a taxas acessíveis para empresas é propícia a essa estratégia, segundo a empresa, impulsionada pela parceria com o fundo soberano GIC de Cingapura.
O sócio fundador da Barzel, Nessim Sarfati, tem expertise no assunto: passou quase duas décadas na Cyrela, liderando a aquisição de prédios de escritórios em São Paulo na virada da década de 1990 para 2000.
A Barzel, fundada em 2015, comprou uma série de pontos comerciais, galpões logísticos e imóveis de varejo, que incluem o Edifício Pinheiro One – antigo quartel general da Odebrecht, na Marginal Pinheiros – além de cinco centros de distribuição e cinco lojas do Carrefour Brasil.
Fonte: Estadão