Corretoras são preferidas dos clientes na hora de negociar imóveis. Investimentos imobiliários tiveram retorno de 19,1% em 2024. São Paulo lidera ranking de cidades com aluguéis comerciais mais caros.
Corretoras são preferidas dos clientes na hora de negociar imóveis
A preferência por corretoras de imóveis, ou seja, mulheres, é cinco vezes maior do que por corretores homens no Brasil, revela uma pesquisa realizada pela Loft em parceria com a Offerwise. Enquanto 20% dos entrevistados preferem negociar com mulheres, apenas 4% optam por homens na função.
Entre os principais motivos para escolher corretoras, estão a comunicação clara (46%), atenção aos detalhes (46%) e empatia (43%). “As mulheres tendem a ser mais detalhistas e empáticas, o que pode criar uma conexão mais forte com os clientes”, argumenta Izabel Maestrelli, Diretora Nacional de Integração Feminina do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI).
O estudo também mostrou que 76% das pessoas não têm preferência de gênero. Entre as mulheres entrevistadas, 23% priorizam o atendimento de uma corretora, enquanto entre os homens esse percentual é de 16%.
“Quem está na jornada imobiliária necessariamente está num momento importante, seja para comprar, vender ou alugar. Parte dos brasileiros mostra que o atendimento por uma corretora traz mais segurança para esse processo”, avalia Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
À frente da imobiliária inCanto Urbano, a corretora Julia Gagliardi defende que este cenário é irreversível. Para ela, a sensibilidade das profissionais femininas é o diferencial na hora de “captar detalhes e desejos sutis, muitas vezes não verbalizados”. Gagliardi também argumenta que as corretoras transmitem confiança e acolhimento, “especialmente em situações que podem gerar vulnerabilidade”.
Fonte: Estadão
Investimentos imobiliários tiveram retorno de 19,1 por cento em 2024
O retorno sobre investimentos em imóveis atingiu 19,1% em 2024, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com o QuintoAndar. A pesquisa indica que o rendimento com imóveis para locação chegou a 6,2%, enquanto a valorização média das propriedades foi de 12,9% no período.
“Ainda que seja preciso levar em conta a questão da liquidez, quando comparada a títulos financeiros, é possível dizer que o imóvel residencial apresenta um desempenho bastante robusto, com uma boa expectativa de ganho no horizonte de médio e longo prazo”, avalia André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV.
O levantamento, realizado nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, revelou que a maior rentabilidade bruta foi identificada na capital mineira, estimada em 26,6%, chegando a 36,5% ao ano na região central.
Para calcular a rentabilidade total bruta, foram utilizados dados de anúncios e contratos fechados pelo QuintoAndar, além do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que estima a variação de preços de venda dos imóveis.
Segundo Thiago Reis, gerente de dados do QuintoAndar, o estudo revela que o setor ainda está abaixo do seu potencial total de transações, dada a falta de acessibilidade ao crédito para grande parte da população. “Para equilibrar o mercado e torná-lo mais inclusivo e eficiente, é primordial enfrentar o déficit habitacional do país”, avalia.
Fonte: Money Times
São Paulo lidera ranking de cidades com aluguéis comerciais mais caros
São Paulo é a cidade com os aluguéis comerciais mais caros do Brasil, segundo o Índice FipeZAP de Venda e Locação Comercial de fevereiro de 2025. O metro quadrado na capital paulista custa, em média, R$ 55,19 para locação e R$ 10.201 para venda. Isso significa que, para alugar uma sala de 30 m² na capital paulista seria necessário desembolsar R$ 1,6 mil, enquanto para a compra, o valor ultrapassa R$ 306 mil.
Florianópolis (SC) aparece em segundo lugar, com valores de R$ 46,49/m² para aluguel e R$ 8.681/m² para venda. O ranking considera unidades com até 200 m² em dez cidades monitoradas.
De acordo com o estudo, o valor dos imóveis comerciais voltou a subir em fevereiro deste ano, com unidades comerciais para venda registrando valorização mensal de 0,42%. No aluguel, o avanço foi ainda maior, de 0,64%.
Nos últimos 12 meses, os preços de venda de imóveis comerciais avançaram 1,11% em média, enquanto a locação teve alta de 7,46%. Em comparação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi de 1,31% e o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) subiu 1,06%.
Curitiba (PR) apresentou a maior variação de venda no segmento comercial, com alta de 1,31% no mês. Na locação, Niterói (RJ) liderou com aumento de 2,65%.
Fonte: Valor Investe
Em Curitiba, Batel e Mossunguê lideram ranking de bairros mais valorizados
Os bairros Batel e Mossunguê são os mais valorizados em Curitiba para diferentes tamanhos de imóveis, segundo levantamento realizado pela Loft. A pesquisa analisou 11.842 anúncios ativos para venda na capital paranaense em fevereiro de 2025.
Para imóveis entre 30 m² e 65 m², o Batel lidera com tíquete médio de R$ 741 mil, seguido por Alto da Glória e Mossunguê. Já nos imóveis acima de 125 m², Mossunguê ocupa o primeiro lugar, com tíquete médio de R$ 3,6 milhões, seguido por Batel e Campo Comprido.
“O mercado imobiliário é muito regionalizado. Os bairros têm características diferentes, com variados tipos de imóveis e valores. Isso é interessante para quem está procurando um novo lar”, avalia Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
“Chama a atenção que Batel e Mossunguê estão entre os bairros mais valorizados em quase todas as faixas de tamanho. São locais com ótima localização e infraestrutura, com grande competitividade pelas opções”, complementa Takahashi.
O estudo revela ainda a pouca variação de preços em relação a janeiro, com o maior aumento ocorrendo em Campina do Siqueira (0,6% para imóveis acima de 125m²). Takahashi ressalta que o levantamento pode auxiliar corretores e imobiliárias a terem uma visão mais detalhada dos bairros, beneficiando seus clientes.
Outros bairros que se destacam em diferentes categorias incluem Bigorrilho, Mercês e Cabral, variando conforme o tamanho dos imóveis analisados, desde unidades de até 30m² até aqueles acima de 125m².
Fonte: Diário Indústria & Comércio