Loft encerra 2024 com R$ 11,6 bi em originação de crédito imobiliário e aposta em IA e no programa Nato Digital da Caixa para seguir crescendo em 2025. Além do aluguel, segmento de imóveis comerciais mostra recuperação para compra e venda. MRV diz que ciclo de aperto financeiro está encerrado e cita plano de vendas de ativos.
- Loft encerra 2024 com R$ 11,6 bi em crédito imobiliário e aposta em IA e no processo Nato Digital da Caixa para seguir crescendo em 2025
- Além do aluguel, segmento de imóveis comerciais mostra recuperação para compra e venda
- MRV diz que ciclo de aperto financeiro está encerrado e cita plano de vendas de ativos da americana Resia
- Tijuca lidera ranking de bairros mais procurados para compra e venda de imóveis no Rio
Loft encerra 2024 com R$ 11,6 bi em crédito imobiliário e aposta em IA e no processo Nato Digital da Caixa para seguir crescendo em 2025
A Loft encerrou 2024 com R$ 11,6 bilhões em originação de crédito imobiliário, um crescimento de 90% em relação ao ano anterior, impulsionado por inovações com inteligência artificial e expansão da rede de parceiros.
A empresa ajuda as imobiliárias e assessorias a oferecer, de forma mais rápida e facilitada com tecnologia, informações e processos para quem quer financiar um imóvel, inclusive comparando as taxas oferecidas por instituições bancárias.
Para 2025, a Loft projeta nova expansão, mesmo com a alta dos juros, graças à sua adesão ao Programa Nato Digital, da Caixa Econômica Federal – instituição que representa 60% do mercado de financiamento imobiliário. Com ele a empresa poderá operar em nível nacional com a Caixa, ampliando significativamente sua capacidade de originação de contratos.
A Loft possui autorização para atuar como correspondente Caixa Aqui (CCA) desde 2019, mas devido à antiga exigência do banco estatal de a empresa ter um CNPJ em cada cidade que oferece o serviço de originação, a empresa não conseguia oferecer o serviço a todos. Com o Nato Digital, a exigência deixa de valer.
A expectativa é de que o mercado de originação continue crescendo no Brasil, onde a oferta de crédito imobiliário ainda é baixa em relação ao PIB. A Loft também aposta no avanço do home equity, modalidade de crédito que pode facilitar a troca por imóveis de maior valor. Apesar do aumento da Selic, a empresa já registra um desempenho superior ao de 2024 nos primeiros meses de 2025 e mantém a projeção de crescimento sustentado no setor.
Fonte: Bloomberg Línea
Além do aluguel, segmento de imóveis comerciais mostra recuperação para compra e venda
O aquecimento da economia brasileira, com crescimento do PIB e redução do desemprego, têm se refletido no mercado de imóveis comerciais. O segmento, que já apresentava melhora nos números de locações, com os preços subindo 7,88% no último ano, vê sinais de avanços também nas negociações de compra e venda.
Segundo o Índice FipeZap, os preços de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados aumentaram 0,26% em janeiro, enquanto os de locação subiram 0,36%. Esse aumento ficou acima dos 0,16% registrados em dezembro.
“O aquecimento da economia também esquentou o mercado de compra e venda de imóveis, como já vinha fazendo com o mercado de locação comercial”, explica Alisson Oliveira, coordenador do FipeZap.
Nos últimos 12 meses, os preços de venda de imóveis comerciais tiveram aumento de 0,76%, enquanto os de locação subiram 7,56%. Entre as cidades monitoradas, Curitiba liderou a alta nos preços de venda (9,51%) e Niterói nos preços de locação (17,80%).
O valor médio de venda ficou em R$ 8.436 por metro quadrado, com São Paulo liderando (R$ 10.165/m²). Para locação, a média foi de R$ 45,77/m², também com São Paulo à frente (R$ 54,84/m²).
Entre as 10 localidades monitoradas pelo FipeZap, as maiores variações nos preços de venda de salas e conjuntos comerciais em janeiro foram observadas em Curitiba (+1,18%), Rio de Janeiro (+0,56%) e Florianópolis (+0,48%).
Já nos preços de locação, os destaques foram Niterói (+1,54%), Florianópolis e Brasília (ambas com +0,93%), e Curitiba (+0,91%). Esses dados refletem a diversidade do mercado imobiliário comercial nas diferentes regiões do país.
Apesar da melhora, Oliveira ressalta que os preços ainda não retornaram aos níveis pré-pandemia. O mercado de locação está mais aquecido, refletindo a retomada das atividades presenciais em muitas empresas, mas ainda fica abaixo da inflação acumulada.
Alisson Oliveira, também alerta para os possíveis efeitos do aumento das taxas de juros na atividade econômica, um ponto de alerta para o mercado em 2025.
Fonte: Infomoney
MRV diz que ciclo de aperto financeiro está encerrado e cita plano de vendas de ativos da americana Resia
A MRV&Co registrou prejuízo líquido de R$ 249,8 milhões em 2024, mais que o dobro do ano anterior. Apesar disso, seus executivos afirmam que o “ciclo duro” chegou ao fim. Em teleconferência com analistas, o co-CEO Rafael Menin destacou a influência da operação americana Resia nos resultados, revelando um plano de venda de ativos de US$ 700 milhões para gerar caixa.
Segundo Ricardo Paixão, diretor financeiro, a previsão da empresa é que as vendas de ativos da Resia se concentrarão no segundo semestre de 2025. Menin admitiu que o momento do investimento na Resia “acabou não sendo adequado” devido à alta de juros nos EUA e no Brasil, mas mantém confiança no mercado americano.
No Brasil, Eduardo Fischer, também co-CEO, ressaltou o cenário positivo para projetos de baixa renda, com perspectivas de melhorias nas faixas do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). “Existe um debate em andamento e, na minha opinião, temos boas perspectivas de que ajustes saiam, talvez ainda ao longo do primeiro semestre”, afirmou.
A inflação de custos preocupa mais em São Paulo, onde a competição por mão de obra e fornecedores é intensa. Mesmo assim, a empresa elevou sua projeção interna de inflação para proteger o orçamento. Os executivos preveem aumento nas vendas em 2025, superando as 38,7 mil unidades de 2024, com preços subindo “provavelmente acima da inflação”, segundo Fischer.
Sobre a Luggo, divisão de residenciais para renda da MRV, a empresa expressou confiança em seu potencial futuro, mas admitiu redução na velocidade da operação devido aos juros. O foco agora é a busca de parcerias com fundos imobiliários para expandir, evitando expor seu próprio capital em novos projetos do segmento.
Fonte: Valor Econômico
Tijuca lidera ranking de bairros mais procurados para compra e venda de imóveis no Rio
A Tijuca foi o bairro mais procurado na capital do Rio de Janeiro para compra e venda de imóveis em 2024, segundo o levantamento do QuintoAndar. A Barra da Tijuca ocupou o segundo lugar, seguida por Copacabana, que manteve sua posição entre os três mais procurados.
O bairro do Botafogo subiu uma posição em relação ao ano anterior, ficando em quarto lugar, enquanto o Recreio dos Bandeirantes completou os cinco bairros mais buscados da lista.
O ranking das regiões mais procuradas permaneceu praticamente inalterado em comparação a 2023, com algumas variações notáveis. O Méier avançou da décima para a oitava posição, enquanto a Freguesia caiu para o nono lugar. Jacarepaguá, considerada como um todo, também sofreu uma queda, encerrando a lista na décima posição.
Completando o ranking, Flamengo e Ipanema ocuparam o sexto e sétimo lugares, respectivamente. A lista dos 10 bairros mais procurados no Rio de Janeiro para compra e venda de imóveis em 2024 ficou assim: Tijuca, Barra da Tijuca, Copacabana, Botafogo, Recreio, Flamengo, Ipanema, Méier, Freguesia e Jacarepaguá.
Fonte: O Globo