Crédito imobiliário com recurso da poupança sobe e atinge R$ 16,5 bilhões em maio. Enchentes derrubam venda de imóveis em Porto Alegre. Norte de Florianópolis tem os imóveis mais caros, com mansões até R$ 37 milhões.
- Crédito imobiliário com recurso da poupança sobe e atinge R$ 16,5 bilhões em maio
- Enchentes derrubam venda de imóveis em Porto Alegre no mês de maio
- Norte de Florianópolis tem os imóveis mais caros, com mansões custando até R$ 37 milhões
- Super salários atraem corretores de imóveis, mas 32 por cento mantêm outras atividades
Crédito imobiliário com recurso da poupança sobe e atinge R$ 16,5 bilhões em maio
Os dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em maio surpreenderam os analistas de mercado: os financiamentos imobiliários com recursos da poupança totalizaram R$ 16,5 bilhões em maio de 2024, um aumento de 5% em relação ao mês de anterior. Na comparação com maio de 2023, a elevação dos recursos foi de 34,7%.
Nos primeiros cinco meses de 2024, o volume financiado cresceu 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, nos 12 meses encerrados em maio, o volume de R$ 154,3 bilhões ainda foi 10,8% inferior aos cinco primeiros meses de 2023.
Segundo os dados do SBPE, 48,7 mil imóveis foram financiados em maio de 2024, um aumento de 16,4% na comparação com maio de 2023, mas uma retração de 1,8% em relação a abril deste ano. De janeiro a maio, foram financiados 197,3 mil imóveis com recursos da poupança, uma queda de 10,1% em relação ao mesmo período de 2023. Já nos 12 meses encerrados em maio, foram 477 mil imóveis financiados, uma redução de 25,4%.
Em relação à captação líquida, o SBPE registrou R$ 5,3 bilhões em maio, o segundo resultado positivo do ano e uma evolução significativa em relação ao mesmo mês de 2023, quando houve desempenho negativo de mais de R$ 10 bilhões. Já o saldo da poupança atingiu R$ 749,6 bilhões, um aumento de 2,5% em relação a maio do ano anterior.
Fonte: XPDaily e Abecip
Enchentes derrubam venda de imóveis em Porto Alegre no mês de maio
A venda de imóveis em Porto Alegre caiu drasticamente em maio, consequência das enchentes que afetaram parte da capital do Rio Grande do Sul. Um levantamento feito pela Loft mostrou queda de 55% nas vendas em relação ao mês anterior.
O estudo, baseado em dados da prefeitura, mostrou que foram vendidos apenas 796 imóveis, em relação aos 1.768 em abril. Até então, o menor volume de negócios neste ano havia sido computado em fevereiro, com 1.118 transações.
A queda mais acentuada nas vendas ocorreu entre os dias 6 e 10 de maio, durante os primeiros dias da cheia na capital. Os dados mostram ainda que as vendas foram afetadas de forma semelhante em toda a cidade, com baixa tanto em áreas de risco como em bairros mais distantes do Guaíba.
Apesar da queda abrupta nas vendas, Fernando Erhart, diretor de operações da Foxter – imobiliária com mais de 10 anos de atuação em Porto Alegre -, observa que o número de propostas para compra de imóveis já demonstra sinais de recuperação, aproximando-se do patamar pré-enchente. “Muitas pessoas acreditavam que haveria um aumento na oferta de imóveis à venda após a enchente, mas isso ainda não se concretizou”, ressalta Erhart.
Fonte: Zero Hora
Norte de Florianópolis tem os imóveis mais caros, com mansões custando até R$ 37 milhões
Em um mercado imobiliário aquecido, com Santa Catarina liderando rankings de valorização por metro quadrado, o Norte da ilha de Florianópolis possui os imóveis com os maiores preços da capital do estado. Segundo levantamento da Loft, nove dos 10 imóveis mais caros da cidade estão nesta região, com preços que variam de R$ 14,5 milhões a R$ 37 milhões. A exceção é a Lagoa Pequena, no Sul da Ilha, que abriga o sétimo imóvel mais caro.
O bairro Cacupé lidera a lista, com cinco das 10 propriedades mais valiosas. O metro quadrado em Floripa chega a custar, em média, R$ 19.152, mas alcança R$ 33.575 no imóvel mais caro. Segundo o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, a combinação de beleza natural e proximidade ao Centro – sem movimento intenso – são explicações para a alta demanda que encarece os imóveis.
Entre as propriedades em destaque está a mansão de R$ 37 milhões em Jurerê Internacional, com nove vagas de garagem, cinco suítes, piscina, sala de cinema, sala de jogos, elevador panorâmico e rooftop com campo de minigolfe.
Já em Cachoeira do Bom Jesus, uma casa de R$ 29 milhões oferece 1,7 mil/m², oito suítes, adega, piscina, salão de festas e academia. Entre os imóveis em destaque no Norte da ilha estão ainda uma mansão de R$ 22 milhões na Praia Brava, com seis suítes, elevador e minicampo de futebol, e uma propriedade de R$ 19 milhões em Cacupé, com cinco suítes, sala de cinema, hidromassagem e brinquedoteca.
Fonte: NSC
Super salários atraem corretores de imóveis, mas 32 por cento mantêm outras atividades
A possibilidade de ter rendimentos altíssimos atrai cada vez mais profissionais, de diversas áreas, para a profissão de corretor de imóveis. No entanto, uma grande parcela ainda precisa conciliar a atividade com outras funções. É o que aponta uma pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), em parceria com o Cimi360.
O estudo mostra que 39% dos corretores conciliam a profissão com outras funções, enquanto 61% se dedicam totalmente à corretagem. Os dados mostram também que, apesar da atividade não exigir graduação, 62% dos corretores possuem formação superior.
O que impulsiona a entrada na profissão é a oportunidade de altos ganhos (33% dos entrevistados), enquanto 8% foram influenciados por colegas bem-sucedidos. A flexibilidade também é um dos principais atrativos, permitindo aos corretores escolherem seus segmentos e horários.
Embora corretores/influenciadores façam propaganda de ganhos de até R$ 40 mil por mês e uma vida de glamour, apenas 19% dos profissionais da atividade ganham mais de R$ 10 mil mensais, segundo dados da Toro Investimentos.
Fonte: Estadão