Entenda como funciona o seguro fiança, uma modalidade de garantia que os locadores podem exigir nos contratos de aluguel.
Para que o proprietário tenha mais segurança no aluguel, ele pode exigir um seguro fiança no contrato. Mas afinal, o que faz esse tipo de garantia?
O que é seguro fiança?
O seguro fiança é uma das garantias que podem ser exigidas pelo locador e incluídas no contrato de aluguel por ele. Nesse caso, é uma garantia que deve ser paga pelo locador, assim como o aluguel, e costuma ser parcelada ao longo dos meses de contrato.
Para o locatário, o seguro fiança costuma ser uma opção mais viável, tanto financeiramente quanto praticamente, do que encontrar a figura do fiador, já que tem uma série de condições que a pessoa precisa preencher para constar como fiador em um contrato de aluguel.
Existem outras opções ao seguro fiança para alugar um imóvel com segurança?
Sim! O seguro de fiança locatícia está previsto na Lei do Inquilinato como uma das 4 modalidades possíveis de garantia (e o locador só pode usar uma por contrato!), como você vê abaixo:
Como funciona e para que serve o seguro fiança
Como toda garantia, o seguro fiança visa dar mais segurança ao locador. Através dele, a seguradora se compromete a cobrir os prejuízos e danos causados pelo locatário, incluindo quando ele atrasa o pagamento do aluguel.
O que o seguro fiança cobre?
O locador pode escolher detalhar o que o seguro fiança cobre além do pagamento do aluguel em atraso, então vai variar com as exigências. Ele pode incluir pagamento de condomínio e impostos atrasados (como IPTU) e multa por rescisão de contrato de aluguel, entre outros.
E visto que é o locatário quem contrata e paga o seguro fiança, as seguradoras também costumam oferecer alguns serviços adicionais para atrair esses clientes, como:
- Serviços de eletricista
- Serviços de encanador
- Serviços de manutenção geral
Como calcular o seguro fiança?
O valor do seguro fiança costuma ser o equivalente a dois meses de aluguel divididos em até 12 parcelas. A cifra em si vai variar de acordo com o tipo de cobertura e o perfil do locatário, visto que ela leva em conta o histórico de crédito e a renda mensal de quem está alugando o apê.
Além da análise de CPF, as seguradoras costumam exigir um comprovante da renda mensal, que precisa ser entre 3 e 4 vezes maior do que o aluguel em si. A boa notícia é que existem seguradoras que aceitam renda composta (de um casal ou amigos que moram juntos, por exemplo), então fica mais fácil fechar negócio.
Quais os seguros obrigatórios envolvidos em uma compra de imóvel?
Até agora, a gente falou do seguro fiança, que é um seguro que o proprietário pode exigir de seus inquilinos e que fica previsto no contrato de aluguel. Mas quando o tema é compra de imóvel, a coisa muda de figura.
No caso de quem financia pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), a lei brasileira exige a contratação de dois seguros obrigatórios, que já vêm embutidos nas parcelas de financiamento imobiliário:
- Seguro de morte e invalidez permanente (MIP)
- Seguro de danos físicos ao imóvel (DFI)
Esses seguros fazem parte do chamado C.E.T. (Custo Efetivo Total) do financiamento imobiliário. Você pode saber mais sobre esse conjunto de taxas e encargos neste post.
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