Por mais subjetivo que seja o valor da qualidade de vida, é possível estimar custos para ter tranquilidade, silêncio e lazer; entenda quanto custa morar em condomínio fechado
O dia a dia de uma cidade grande pode ser, muitas vezes, cansativo. Locais barulhentos, trânsito em diversas horas do dia e até falta de segurança. Uma saída para famílias que buscam mais qualidade de vida são os condomínios fechados. Espaços que podem trazer mais silêncio e tranquilidade ao cotidiano.
Neste artigo, vamos explicar o que é e como funciona um condomínio privado. Também falaremos sobre quanto custa morar em um condomínio fechado e quais são as vantagens e as desvantagens. Entender como funcionam estes espaços vai trazer benefícios na hora de investir em um novo imóvel para morar.
O que é condomínio fechado?
Para entender o que é condomínio fechado, basta pensar em um espaço com casas ou edifícios cercado por uma barreira física, que geralmente é um muro, mas pode ser uma cerca viva, por exemplo. O condomínio fechado possui, na maioria das vezes, espaços de lazer (brinquedotecas e piscinas), quadras esportivas e outras áreas comuns compartilhadas.
Este tipo de espaço costuma ter também monitoramento 24 horas por dia e cancelas na entrada. O acesso de moradores e visitantes aos prédios e casas em condomínio fechado é liberado pelos funcionários do condomínio na portaria do local.
Taxa de condomínio: quanto custa morar em um condomínio fechado?
Um condomínio fechado, assim como um edifício, tem funcionários e espaços compartilhados. Para que tudo funcione, é preciso que o custo dos serviços seja dividido pelos moradores. O quanto custa morar em um condomínio fechado vai variar conforme o local onde você vai comprar um imóvel.
Condomínios fechados são diferentes uns dos outros e têm mais ou menos comodidades (piscina, espaço gourmet, academia de ginástica, brinquedoteca, quadras esportivas, playground e salão de jogos, por exemplo). Todos eles terão em comum, no entanto, um custo mínimo todo mês. Ou seja, o valor que será gasto com iluminação, telefonia, limpeza, jardinagem e vigilância das áreas comuns e também a despesa com o pagamentos de salários dos funcionários.
A soma de todos esses valores deverá ser rateada pelos apartamentos ou casas do condomínio fechado e chama-se taxa de condomínio. Cada condômino terá de pagar mensalmente uma parte da despesa geral para que usufrua da manutenção do espaço. A taxa de condomínio é uma obrigação legal, segundo o portal jurídico Migalhas.
A taxa de condomínio mensal pode ser calculada, de forma básica, exemplificando:
Iluminação: R$ 30 mil
Telefonia: R$ 15 mil
Limpeza: R$ 10 mil
Jardinagem: R$ 5 mil
Câmeras de monitoramento: R$ 10 mil
Despesa com pessoal: R$ 50 mil
Total: R$ 120 mil por mês
Se o condomínio tiver 60 condôminos, cada um pagará R$ 2 mil mensalmente.
Vamos entender três tipos de custos ligados a condomínios fechados.
1) Custo convencional
Uma despesa convencional é aquela comum a diferentes transações. No processo de compra e venda de imóveis, há impostos a serem pagos, como o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis).
Todo ano, apartamentos e casas precisam pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). A cobrança desta taxa foi estabelecida pela Constituição Federal e tem como base o valor venal do ímovel. Conheça mais sobre este imposto aqui.
2) Custos diretos e indiretos
Em um condomínio fechado, assim como em edifícios, é importante especificar o que são custos diretos ou indiretos. A despesa direta é a taxa de condomínio que cada condômino deverá pagar por mês.
Já os custos indiretos não estão relacionados às atividades do dia a dia do condomínio. Caso todos condôminos desejem se reunir para dar presentes de fim de ano aos funcionários do condomínio, por exemplo, essa despesa vai se tornar um custo indireto.
3) Custos temporários e esporádicos
As despesas temporárias e esporádicas são aquelas extraordinárias. Ou seja, os custos gastos com reformas ou obras necessárias ao condomínio. Eles são cobrados, geralmente, por meio de taxas extras à taxa de condomínio.
Se um condomínio decide trocar os elevadores dos edifícios, isso é considerado um custo temporário. O valor total de reforma será dividido pelos condôminos por um período. Depois que a despesa for paga, esse custo temporário será finalizado.
Caso o condomínio precise fazer manutenção das cerca eletrificadas poderá chamar os profissionais de 3 em 3 meses, por exemplo. A contratação vai gerar uma despesa esporádica.
Como é morar em condomínio fechado: vantagens e desvantagens
Para mostrar como é morar em condomínio fechado, falaremos das vantagens e desvantagens para o dia a dia de uma família. Iniciaremos pelas vantagens. Como o espaço é fechado e monitorado 24 horas por dia, os moradores sentem mais segurança para deixar crianças e adolescentes andarem sozinhos. Muitos têm mercados, padarias e até escolas em seus interiores, o que reduz deslocamentos e economiza tempo da família.
Outra vantagem são as áreas de lazer completas. A grande maioria dos condomínios fechados têm pelo menos piscinas e salões de festas como áreas comuns. Este tipo de espaço não fica à beira de grandes avenidas, o que proporciona mais silêncio e tranquilidade, aumentando a qualidade de vida.
Vamos às desvantagens de viver em condomínio fechado. Quanto mais comodidades o condomínio tiver, mais caras poderão ser as despesas. Neste momento, você precisará fazer um cálculo do custo-benefício e entender se escolher morar em condomínio fechado é um luxo ou uma necessidade.
Como dissemos acima, condomínios fechados são mais silenciosos. Se você for uma pessoa festeira ou que goste de ouvir música um tom acima ou falar alto, seus vizinhos provavelmente vão se incomodar com o barulho mais facilmente.
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