Uma recente consulta pública feita pela Prefeitura do Rio de Janeiro apontou que mais da metade dos entrevistados gostaria de morar no Centro do Rio. E por que tanta gente se interessa por essa parte da cidade?
Como é morar no Centro do Rio
Tem vários motivos, a começar pelo nome: viver na região central das grandes cidades é sempre uma coisa desejada, já que é ali que é, bom, o centro das coisas! Os imóveis são muito procurados pois essas áreas costumam ser bem abastecidas de opções de transporte, comércio e serviços. Para complementar, também é onde fica o Aeroporto Santos Dumont.
Para muita gente, morar no centro também significa viver perto do trabalho, diminuindo o tempo gasto nos deslocamentos do dia a dia. E para os universitários, morar no Centro do Rio também pode ser uma mão na roda para ficar perto das aulas: é nessa parte da cidade ficam faculdades como IBMEC, Mackenzie, UniverCidade, ESPM e vários institutos da UFRJ.
E quando a gente fala especificamente do Centro do Rio, tem isso e muito mais: essa é a antiga capital do Brasil, com muita história ainda de pé para contar, do Theatro Municipal ao Cais do Valongo.
Além disso, o Centro do Rio vem passando por um processo de revitalização há quase uma década, desde antes dos Jogos Olímpicos. Na região portuária, o projeto Porto Maravilha renovou totalmente a área e vários novos prédios foram subindo por ali, incluindo aqueles com apês modernos voltados para o público jovem.
As características mais marcantes do Centro carioca
O Centro do Rio tem transporte público abundante e forte presença de empresas, então sempre está agitado. Para quem quer escapar desse agito todo, uma caminhada já leva ao Aterro do Flamengo, ótimo para exercícios ao ar livre – a localização é super privilegiada.
Mobilidade
Para se locomover do Centro rumo ao resto do Rio, não faltam opções. São 3 quilômetros de ciclofaixas, várias linhas de ônibus, 4 estações de metrô (Central, Cinelândia, Carioca, Uruguaiana), muitas paradas de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e um terminal de balsa.
Cultura, gastronomia e lazer
O que não falta é coisa para fazer no Centro do Rio. Um passeio pelo Porto Maravilha leva ao Cais do Valongo, um sítio arqueológico com o que resta do principal porto de pessoas escravizadas da América Latina.
Para quem curte museus, tem o MAR (Museu de Arte do Rio), o Museu do Amanhã e o Museu Nacional de Belas Artes. O Centro Cultural Banco do Brasil recebe diversas exposições ao longo do ano e sempre vale a visita.
Tem também o Cinema Odeon, a Cidade do Samba, o Sambódromo e o Theatro Municipal. Só uma tour pela arquitetura do teatro já vale a visita. Assistir um espetáculo, então, é inesquecível.
No AquaRio, o maior aquário da América do Sul, dá para se divertir por horas. Já a Escadaria Selarón é um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, com seus degraus super coloridos.
Para comer e beber, tem clássicos da história carioca, como o Amarelinho da Cinelândia (desde 1921), a Confeitaria Colombo (1894), o Bar do Luiz (1927), o Casa Paladino (1906), o Restaurante Rio Minho (1884) e o Bar das Quengas. No Rio Scenarium, tem três andares com comida caprichada, tipo feijoada, e rodas de samba e chorinho.
Vale também parar na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, aquela construção de arquitetura bem moderna, meio pirâmide, construída em 1979. Para voltar ao passado e se deslumbrar com outro tipo de arquitetura histórica, é só parar no Real Gabinete Português de Leitura.
E para esticar a noite, é só andar um pouquinho e chegar na Lapa, a parte mais boêmia da cidade e com os famosos Arcos da Lapa ao fundo.
Segurança
O Centro do Rio conta com várias bases da Operação Segurança Presente, que reforça o policiamento em locais do Rio de Janeiro. Ao todo, são 6 pontos:
- Base Largo da Carioca
- Base Praça XV
- Base Praça Mauá
- Base Presidente Vargas
- Base Praça Cruz Vermelha
- Base Lapa
Centro do Rio de Janeiro: o que pensam os moradores?
Quem mora, frequentemente adora. A maior vantagem encontrada pelos moradores do Centro do Rio é justamente a conveniência de conseguir fazer tudo por perto e poder se deslocar pela cidade de um jeito fácil, sempre que for necessário.
Além disso, apesar do agito constante e de ser mais comercial do que residencial, os locais garantem que tem ruas silenciosas no Centro do Rio. Aí é o melhor dos mundos em uma cidade grande, não é?
Os vários “bairros” do Centro do RJ
O Centro do Rio de Janeiro como território que a gente conhece hoje começa em 1567, quando uma centena de portugueses abriu espaço no Morro do Castelo (que hoje não existe mais).
A partir desse ponto, o Rio foi crescendo e a região central foi junto, até estagnar nos anos 1980, quando o mercado imobiliário foi apostar na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Assim como aconteceu com outros centros históricos, o local entrou em declínio até meados dos anos 2000, quando surgiram os planos de revitalização que uniram governos municipal, estadual e federal – e o mercado imobiliário voltou com tudo.
Dentro desse recorte da cidade, tem os seguintes “sub-bairros”:
- Bairro de Fátima
- Buraco do Lume
- Candelária
- Carioca
- Castelo
- Central do Brasil
- Cinelândia
- Cruz Vermelha
- Livramento
- Praça Onze
- Praça XV
- Saara
- Santa Rita
- Santana
- Senado
- Tiradentes
- Uruguaiana
O preço médio do m2 na região
Segundo uma pesquisa de março de 2021 da Secovi-Rio, o preço médio por metro quadrado para vendas residenciais na região central era de R$ 7.535. Este é exatamente o mesmo valor divulgado 12 meses antes, apontando para uma estabilidade mesmo em meio à pandemia de COVID-19.
Para quem vai alugar um apê no Centro do Rio, a gente também te informa! O preço do metro quadrado alugado ficou estável entre março de 2020 (R$ 27,69/m2) e março de 2021 (R$ 26,98/m2).
A Loft tem apês para todos os gostos no Centro do Rio!
Como você viu, morar no centro de uma cidade grande oferece várias vantagens no cotidiano. E a Loft tem diversos apartamentos à venda no Centro do Rio. Vem conhecer!