Apartamentos com 1 e 2 quartos lideram vendas de imóveis usados em Curitiba. Goiânia tem o terceiro maior VGV do mercado imobiliário no Brasil. Imobiliária cria divisão para atender compradores de imóveis de luxo.
Imóveis usados em Curitiba: apartamentos de 1 e 2 quartos lideram vendas
Apartamentos de um e dois quartos estão no topo das vendas de imóveis usados em Curitiba, segundo o Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar). Em fevereiro, esses imóveis lideraram com índices de Venda de Usados Sobre Oferta (VUSO) de 7% e 8%, respectivamente, enquanto unidades de três quartos seguem com 6,6%. Luciano Tomazini, do Inpespar, vê essa tendência como uma escolha consolidada do público local.
Os apartamentos de dois dormitórios são os mais procurados na capital paranaense pelo terceiro ano, com o financiamento predominando em 71,7% das transações em fevereiro, o maior índice desde agosto de 2022. Este cenário é considerado favorável tanto para compradores quanto para investidores, com a inadimplência mantendo-se em 1%, retrato de um mercado saudável.
O ticket médio das negociações residenciais usadas em fevereiro de 2024 cresceu 21,1% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 451.428. O bairro Centro liderou as preferências com 9,8% das buscas, seguido por Água Verde e Campo Comprido.
Fonte: Paranashop
Goiânia tem o terceiro maior VGV do mercado imobiliário do Brasil
Considerada a capital do agronegócio, Goiânia desponta como o terceiro maior mercado imobiliário do Brasil, principalmente as unidades de luxo, atraindo a elite do Centro-Oeste. Nos últimos dez anos, o Valor Geral de Vendas (VGV) da cidade saltou 126%, de R$ 2,6 bilhões em 2014 para quase R$ 6 bilhões em 2023, segundo dados da pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), realizada pelo Instituto Brain.
Goiânia fica atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro em relação ao VGV. Os empreendimentos de luxo vêm puxando o desempenho positivo deste segmento na cidade, por ser um polo de serviços que atrai investimentos e residentes em busca de qualidade de vida e luxo. Os representantes do agro buscam exclusividade e sofisticação, marcando a evolução do setor imobiliário nesta parte do país.
Os empreendimentos mais atrativos oferecem características exclusivas, como prédios e mobília assinados por renomados designers, piscinas privativas nas sacadas e apartamentos com metragens comparáveis às de mansões. Um exemplo é a cobertura do Epic City, vendida por R$ 12 milhões, que simboliza a transformação da cidade em um destino também desejado.
Fonte: Exame
Imobiliária cria divisão para atender compradores de imóveis de luxo
Visando preencher uma lacuna no atendimento ao segmento de alta renda, a Lopes decidiu criar uma divisão especializada em imóveis de luxo. A imobiliária quer oferecer uma experiência diferenciada, reunindo seu portfólio de cerca de sete mil propriedades avaliadas em mais de R$ 5 milhões em um site com a marca “Luxury Property Selection”. Uma equipe de 60 a 70 corretores especializados será montada para atender a nova divisão.
Cyro Naufel, diretor da Lopes, argumenta a necessidade de um serviço que combine com a exclusividade buscada pelos compradores de imóveis de alto padrão, diferenciando-se das imobiliárias menores e dos sites de venda genéricos. A estratégia inclui a abertura de uma loja temporária no shopping Iguatemi, em São Paulo, para apresentar seu portfólio, além de parcerias com incorporadoras especializadas neste padrão, como Cyrela, Tegra, Bueno Netto e Adolpho Lindenberg.
O movimento visa capturar uma parcela do mercado que vêm se destacando: no setor de altíssimo padrão, dois terços das vendas são feitas à vista ou com pagamento integral do imóvel ainda na fase de obras, enquanto só um terço dos compradores opta por financiar.
Fonte: Estadão
Plano Diretor de Balneário Camboriú abre caminho para hotéis em prédios
Uma proposta de alteração no Plano Diretor em Balneário Camboriú, reconhecida por ter o metro quadrado mais valorizado do Brasil, vai beneficiar diretamente o setor hoteleiro. A iniciativa visa incorporar hotéis em prédios residenciais, prometendo impulsionar a valorização imobiliária em até 200% nos próximos cinco anos, segundo especialistas..
No projeto, está a ausência de cobrança de outorgas onerosas, além de incentivos a projetos de uso misto com fachada ativa – comércio na parte térrea dos edifícios – sem aumentar o potencial construtivo residencial. Tal estratégia visa qualificar a oferta hoteleira, acomodando tanto turistas de lazer quanto de negócios, beneficiando-se da abertura do centro de eventos na região.
As propostas ainda serão apresentadas à comunidade em audiências públicas, para só depois seguir para a aprovação na Câmara de Vereadores. Representantes do setor hoteleiro da região, como o presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Orlando de Souza, e o conselheiro da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Osny Maciel Junior, vêem a mudança com otimismo, principalmente diante do sucesso do Expocentro Balneário Camboriú Júlio Tedesco.
Fonte: HTL News