Mercado imobiliário abraça a diversidade LGBTQIAP+ e “economia pink”. Rua mais cara de Belo Horizonte tem preço médio de R$ 5 mi. Ex-executiva se reinventa e conquista setor imobiliário aos 40: conheça a trajetória de Mariana Cury.
Mês do orgulho: mercado imobiliário lança projetos para público LGBTQIAP+
O mercado imobiliário está atento ao universo LGBTQIAP+ e, no mês do orgulho, vale refletir sobre como o setor está sendo impactado por novas frentes ligadas à diversidade. Mudanças já podem podem ser vistas na comunicação dos empreendimentos, com ações publicitárias e propagandas apresentando casais homoafetivos.
A comunidade LGBTQIAP+ também tem provocado mudanças nos projetos dos empreendimentos, que se tornam cada vez mais exclusivos. Um exemplo é o empreendimento da praia de Arembepe, na Bahia, vendido como o primeiro condomínio gay do estado, lançado em 2008.
O treinamento dos prestadores de serviço dos condomínios também é importante, no sentido de evitar e punir atitudes preconceituosas. É preciso treinar funcionários e síndicos, além de realizar campanhas de conscientização e promoção da diversidade para estimular uma convivência harmônica e respeitosa entre os moradores.
Na esfera jurídica, os advogados devem se preparar para auxiliar clientes na busca pelos direitos como compradores e moradores de imóveis. Casais formados entre pessoas do mesmo sexo já podem financiar a própria casa por meio da confirmação da união homoafetiva ou casamento.
Fonte: Exame
Rua mais cara de BH tem preço médio de R$ 5 milhões
A rua José Ferreira Cascão, no bairro Belvedere, em Belo Horizonte, tem os imóveis mais caros da capital mineira, segundo levantamento da Loft. O valor médio transacionado das unidades atinge R$ 5,16 milhões, com o metro quadrado avaliado em mais de R$ 6 mil. Os dados foram apurados com base em informações do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) recolhido pela prefeitura.
Na lista dos endereços mais valorizados, aparece também a rua Matias Cardoso, no bairro Santo Agostinho, onde os moradores desembolsam, em média, R$ 3,2 milhões por uma residência. Num ranking de 10 ruas que apresentam os preços mais altos, a cifra média está em R$ 2,39 milhões, para imóveis com área privativa superior a 285 m².
De acordo com Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, a localização é fundamental para a definição do preço de um imóvel. Outros fatores que contribuem para a valorização são o tempo da construção, oferta de comodidades no condomínio, índices de segurança, características de iluminação e arborização, além da proximidade de centros comerciais.
Entre as 20 vias mais valorizadas de Belo Horizonte, as maiores médias em relação à metragem estão na rua José Ferreira Cascão (745 m²), na rua Juvenal Melo Senra (428 m²) e na rua Rodrigo Otávio Coutinho (365 m²).
Fonte: O Tempo
Ex-executiva se reinventa e conquista o topo do mercado imobiliário aos 40
A trajetória de Marina Cury confirma que as mulheres podem chegar ao topo mais alto de uma empresa, até mesmo no mercado imobiliário. Hoje com 51 anos, ela é a única mulher à frente de uma consultoria de gestão imobiliária no Brasil, como CEO da Newmark no país.
Com descendência libanesa, de família com tradição no mercado imobiliário e no empreendedorismo, Marina nunca imaginou seguir por este caminho e nem que o cargo de CEO faria parte de seu currículo. “Toda a minha família tem uma veia empreendedora, mas eu não imaginava que também tivesse. Estava muito acostumada a ser executiva”, conta.
Com experiência de executiva, tendo passado 14 anos na Cushman & Wakefield – chegou trainee e virou diretora estatutária para a América do Sul – Marina decidiu mudar de ares aos 40 anos. Pediu demissão para tirar um ano sabático, mas acabou estruturando a operação da Newmark no Brasil, concorrente da antiga firma em consultoria imobiliária.
Passados 10 anos, a Newmark é a quarta maior empresa do ramo no país, com uma operação menor e mais eficiente, focada em médias empresas. Marina defende que, assim, consegue oferecer um atendimento melhor que a concorrência.
Fonte: Exame
Preços de imóveis em SP voltam a subir acima do valor real
Após três meses de queda, os preços dos imóveis anunciados para venda em São Paulo voltaram a subir acima do valor real em junho, segundo o Índice Preço Real EXAME-Loft (IPR). O preço transacionado na cidade apresentou elevação de 0,9% na comparação mensal, enquanto o preço dos anúncios teve uma alta 155% maior, de 2,3% no mesmo período.
Segundo Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, os proprietários estão vendo possibilidade de uma margem maior, o que pode acabar não se concretizando no momento em que os negócios são fechados. O IPR médio na cidade em junho foi de 18,81%, com aumento de 0,59 ponto percentual em relação ao mês anterior, sendo a primeira alta do índice em quatro meses.
O Jardim Europa continua liderando o ranking dos bairros mais caros, com um metro quadrado para venda em R$ 19,9 mil. Por outro lado, houve uma redução de 10% do valor pedido devido à mudança no perfil dos apartamentos vendidos, que ficaram maiores. Brooklin e Jardim Paulistano, o quinto e sexto mais valorizados, tiveram aumento de 13% no preço do metro quadrado transacionado.
A maior diferença entre os preços anunciados e os transacionados não é algo positivo para o mercado, porque quanto maior a diferença, maior tende a ser o tempo para fechamento do negócio.
Fonte: Exame