Novos prédios multifuncionais ganham destaque em São Paulo. Revitalizado, Centro do Rio está entre os bairros com mais lançamentos e vendas. Florianópolis é considerada a melhor vizinhança do Sul do Brasil.
Novos prédios multifuncionais ganham destaque em São Paulo
Empreendimentos com serviços de hotelaria e amplas áreas comuns estão se espalhando em lançamentos pela capital paulista como opção atrativa de moradia. Esses prédios oferecem contratos de aluguel flexíveis e uma variedade de comodidades, como mercado, academia, espaço de trabalho compartilhado, banho de pet, coworking, farmácia 24 horas e até café da manhã.
Os chamados de prédios multifuncionais buscam aumentar a praticidade e a economia de tempo de quem vive na metrópole, e ainda livrá-los de assembleias de condomínio. “Com a minha rotina agitada e tudo o que preciso decidir no trabalho, prefiro ter o mínimo possível de problemas para resolver”, argumenta Diogo Barbosa, empresário de 35 anos, que mora na unidade Housi Bela Cintra, que oferece serviços como limpeza, manutenção e lavanderia.
Entre os bairros com mais opções de moradias neste formato está Pinheiros, reduto de lojinhas e pontos gastronômicos. “Aqui tem bastante gente da tecnologia, então o coworking é agitado e criamos um evento periódico entre amigos. As áreas comuns fazem diferença na felicidade da comunidade”, afirma Cauê Cardoso, 41, profissional da área de TI que mora no edifício Ayra, inaugurado em outubro do ano passado.
O prédio, com acesso à Avenida Rebouças e à Rua dos Pinheiros, está com 90% de ocupação e funciona com contratos de três a doze meses. A rede Ayra, da Greystar, planeja expandir o modelo para sete unidades até 2026, “com menos estúdios e unidades maiores, de 70 a 100 metros quadrados”.
Em Moema, um novo projeto previsto para março de 2025 oferecerá 337 apartamentos, cinema, quadra de tênis e sala de karaokê. Já em Higienópolis, outro prédio contará com 30 áreas comuns, incluindo espaços para degustação de vinhos e drinques.
Os valores mensais deste tipo de moradia variam entre R$ 6.000 e R$ 12.000, podendo ultrapassar R$ 30.000 em construções de alto padrão. “A troca do ‘ter’ pelo ‘usufruir’ é algo que cresce no mundo inteiro, assim como as locações por temporada e períodos mais curtos”, argumenta Allan Sztokfisz, CEO da Charlie, dona de unidade flagship na Vila Clementino. A unidade inclui arrumação diária, atendimento de concierges e bufê de café da manhã.
Fonte: Veja
Revitalizado, Centro do Rio está entre os bairros com mais lançamentos e vendas
A região central do Rio de Janeiro, que passou por um processo de revitalização, emerge como um dos três bairros com maior volume de lançamentos e vendas no mercado imobiliário da cidade. De acordo com o Sinduscon-Rio (Sindicato da Indústria da Construção do Rio de Janeiro), o Centro representa 71% dos lançamentos e 57% das vendas totais este ano.
Por trás desta atratividade está o programa Reviver Centro, um plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica, criado por meio de leis complementares e incentivos governamentais e fiscais, para atrair novos moradores para a região -que estava em decadência. A ideia é aproveitar construções existentes e terrenos vazios há décadas para criar moradias em uma região com infraestrutura e patrimônios culturais de sobra.
Segundo o Sinduscon, o programa impulsionou cerca de 40 projetos na zona portuária, com 11 lançamentos. Das 1.650 unidades disponíveis, 1.240 foram vendidas, sendo 66% adquiridas por famílias com renda de até 10 salários-mínimos.
A atratividade do novo Centro revelou uma migração significativa: 38% dos compradores vieram da Zona Norte, 23% da Zona Oeste, 15% da Baixada, 5% da Zona Sul. 19% já residiam no bairro.
“Hoje, com toda certeza, podemos afirmar que o Centro do Rio deixou de ser uma possibilidade para ser uma oportunidade real, figurando entre os bairros com maior procura e investimento”, afirma Cláudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio.
Antes da pandemia, o Centro não figurava entre os 15 bairros com maior volume de lançamentos ou vendas, com apenas dois lançamentos residenciais nos cinco anos anteriores à Lei do Reviver, de maio de 2011.
Fonte: Diário do Rio
Florianópolis é considerada a melhor vizinhança do Sul do Brasil
Pesquisa realizada pela startup Loft revela que Florianópolis possui a melhor vizinhança entre as capitais do Sul do Brasil. O estudo “Avaliação do Seu Bairro” ouviu 300 moradores em cada uma das seis cidades pesquisadas, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Os entrevistados avaliaram aspectos como iluminação pública, segurança, comércio, vizinhança e lazer. Em Florianópolis, 76% dos participantes consideram seus vizinhos bons ou muito bons, liderando o ranking entre as cidades pesquisadas. Curitiba ficou em segundo lugar com 71%, seguida por Porto Alegre com 68%.
A capital catarinense também se destaca também em outros aspectos: a sensação de segurança foi avaliada positivamente por 79% dos moradores, o melhor índice entre todas as cidades pesquisadas, e a infraestrutura recebeu boas avaliações, com 79% de aprovação para iluminação pública e 75% para pavimentação de ruas. Esse resultado corrobora com o recente anuário “Cidades Mais Seguras do Brasil”, que posiciona Florianópolis como a capital mais segura do país.
“O que buscamos com essa pesquisa é entender como está o sentimento do cidadão com a região onde ele mora. Em quase tudo, Florianópolis tem as melhores avaliações”, explica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
Apesar dos resultados positivos, a pesquisa também identificou áreas de melhoria e carências em relação a espaços de lazer e convivência. Cerca de 12% dos habitantes sentem falta de áreas para lazer, enquanto 11% consideram as praças e espaços de convivência péssimos ou ruins.
Fonte: nd+
Imobiliárias de luxo em Balneário Camboriú anunciam fusão
A CRI Soluções Imobiliárias e a Adim Aluguéis, duas empresas tradicionais no mercado imobiliário de Balneário Camboriú, anunciaram sua fusão após quatro meses de negociações. A união visa expandir serviços, incluindo financiamento imobiliário, seguros, gestão patrimonial e investimentos em fundos imobiliários.
As marcas, que se concentram em imóveis de alto padrão nas áreas mais valorizadas do Litoral Norte catarinense, manterão certa independência na atuação, mas unificarão as estruturas administrativas. Além de Balneário Camboriú, as empresas atendem Itajaí e Itapema, cidades que figuram entre as cinco com o metro quadrado mais caro do Brasil.
A CRI, especializada em compra e venda de imóveis de alto padrão e investimentos imobiliários, tem parcerias com grandes construtoras como FG, Embraed e J.A. Russi. Já a Adim foca no mercado de locação residencial e comercial. “Nós estamos focados na construção de um ecossistema de soluções imobiliárias”, explica Custódio Ribeiro, presidente da CRI
Juntas, as empresas passam a gerenciar uma carteira de 2,1 mil imóveis, sendo 1,3 mil disponíveis para venda, com um valor geral (VGV) de R$ 5,8 bilhões e tíquete médio de R$ 4,5 milhões.
Esta não é a primeira expansão da CRI, que em 2023 se fundiu com a Ox Imóveis de Itapema. Segundo Ribeiro, a empresa continua analisando novas oportunidades de fusão, com objetivo de expandir para novos mercados de atuação.
Fonte: NSC