Mercado imobiliário de São Paulo bate recorde de vendas em 12 meses. Receita Federal cobrará IR na troca de imóveis residenciais por comerciais. Salvador ganha destaque entre as cidades com maior valorização de imóveis comerciais.
Mercado imobiliário de São Paulo bate recorde histórico de vendas em 12 meses
O aquecimento do mercado imobiliário em São Paulo está refletido nos números de março: pela primeira vez, o total de imóveis vendidos na capital paulista ultrapassou a marca de 100 mil unidades em 12 meses, um crescimento de 25% em relação ao período anterior. Segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica, 21 empreendimentos residenciais foram lançados em março de 2024, com 6.056 unidades novas no mercado. Bairros como Mooca e Perdizes fervilham de obras estimuladas pela alta demanda.
A construção de novas unidades está transformando o visual da cidade, que já é conhecida pelo seu mar de torres. Até bairros tradicionalmente comerciais, como Santo Amaro, veem o crescimento de empreendimentos residenciais. A Mooca, líder em vendas com 3.540 apartamentos comercializados em um ano, passa por uma metamorfose de bairro industrial para residencial, impulsionada, principalmente, pelo novo Plano Diretor e pela Operação Urbana Bairros do Tamanduateí.
Outros bairros como Jardim São Luís, Vila Mariana, Perdizes e Brooklin, também apresentaram crescimento significativo no último ano encerrado em março. A queda dos juros favoreceu o setor, tornando o crédito mais acessível e incentivando investimentos em imóveis, como aponta o professor Renan Pieri, da FGV. No entanto, o possível fim do ciclo de queda dos juros pode esfriar o mercado. Em alerta, especialistas também apontam a necessidade de investimentos em transporte público e segurança para acompanhar o adensamento populacional.
Fonte: Estadão
Receita cobrará IR na troca de imóveis residenciais por futuro empreendimento comercial
A Receita Federal decidiu que a troca de imóvel residencial por unidades comerciais futuras de incorporadora deve ser tributada com Imposto de Renda (IR). A informação foi uma resposta do Fisco a uma consulta feita por um proprietário, que tentou enquadrar a operação como permuta, para evitar a incidência de até 22,5% de imposto. No entanto, mesmo sob argumentação de que não seria possível qualificar a transação como compra e venda, por ausência de preço, o pedido foi negado.
Rodrigo Schwartz Holanda, sócio do escritório Menezes Niebuhr Sociedade de Advogados, destacou que a expectativa do contribuinte era que o imóvel residencial recebesse o mesmo tratamento do terreno, afastando a tributação, já que o interesse da incorporadora era justamente no terreno, e não no imóvel em si.
Segundo a Receita, para a exclusão dos valores na determinação do ganho de capital de pessoas físicas, a permuta não se iguala à troca realizada por meio de operação quitada de compra e venda. Mesmo acompanhada de confissão de dívida e de escritura pública de dação em pagamento de unidades imobiliárias construídas ou a construir.
Fonte: Valor Econômico
Salvador ganha destaque entre cidades com maior valorização de imóveis comerciais
A capital da Bahia apresentou a maior variação nos preços de venda de imóveis comerciais em abril, entre as dez localidades onde o segmento comercial é monitorado pelo Índice FipeZap. O valor médio de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados (m²) foi avaliado em R$ 8.409/m² para venda e R$ 43,57/m² para locação. Assim, Salvador fica em 4º lugar no ranking das cidades com os maiores valores médios, com R$ 5.165/m² para venda e R$ 40,54/m² para locação.
Especialistas analisam o crescimento como positivo: os soteropolitanos estão abrindo negócios e saindo do home-office, um sinal de dinamismo da economia e empregabilidade.
As variações são calculadas pela Fipe com base em informações de amostras de anúncios de imóveis para venda e locação veiculados nos portais VivaReal e Zap Imóveis. Entre os bairros mais caros por metro quadrado em Salvador estão Pernambués (R$ 6.752/m²), Ondina (R$ 6.552/m²) e Rio Vermelho (R$ 6.210/m²).
Fonte: Tribuna da Bahia
Curitiba vira terreno fértil para imóveis de luxo
O mercado imobiliário de luxo e superluxo em Curitiba teve um salto em 2023, e a cidade apresentou a maior alta nos preços dos imóveis do segmento (2,18%) entre as capitais, segundo a FipeZap. A Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) também apontou recordes de vendas no setor, com aumentos de 20 a 25% no último ano.
Além dos tradicionais bairros de luxo, como Batel e Ecoville, outros bairros estão ganhando destaque, como Água Verde, Bigorrilho e Santa Felicidade. Rafael Camargo, da empresa local “7 Imóveis”, relata um crescimento de 67% nas vendas destes imóveis nos últimos 12 meses em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os imóveis de luxo possuem valor de venda entre R$ 1,5 e R$ 3 milhões, e os de superluxo, acima de R$ 3 milhões. A combinação de localização estratégica, alta qualidade dos empreendimentos e serviços exclusivos torna a capital paranaense um destino atraente. Estes empreendimentos oferecem experiências exclusivas, como acesso prioritário a grifes, aparato de segurança profissional, heliponto, espaço para adega e cofre, e garagem com carregadores para veículos elétricos.
O perfil dos compradores do segmento em Curitiba é composto por casais na faixa de 35 a 40 anos, em sua maioria profissionais liberais, empresários ou funcionários públicos em altos cargos. Mais de 70% das buscas iniciais são feitas por mulheres.
Fonte: Portal Paraná