Loft começa a indicar imobiliárias a proprietários por região, com ajuda dos novos sócios Angélica e Huck. As 10 cidades mais atrativas para lançar imóveis no Brasil. Lula defende soluções criativas para déficit habitacional e Haddad fala em mercado secundário de títulos imobiliários.
- Loft começa a indicar imobiliárias a proprietários por região, com ajuda dos novos sócios Angélica e Huck
- As 10 cidades mais atrativas para lançar imóveis no Brasil
- Lula defende soluções criativas para déficit habitacional e Haddad fala em mercado secundário de títulos imobiliários
- Zona sul ou oeste? Índice mostra áreas de São Paulo que são líderes em atratividade imobiliária
Loft começa a indicar imobiliárias a proprietários por região, com ajuda dos novos sócios Angélica e Huck
A Loft lança na próxima sexta-feira (11) uma campanha nacional para atrair proprietários de imóveis que ainda não utilizam imobiliárias para alugar ou vender seus bens.
O projeto inclui a conexão, com um clique, desses proprietários com imobiliárias que utilizam tecnologia Loft. O sistema de indicação de parceiras é feito por geolocalização e ranqueamento.
“Vamos dar visibilidade à capilaridade e à expertise das imobiliárias, e também ao que chamamos de ‘selo de tecnologia Loft’, como um atestado de modernidade e segurança”, explicou Mate Pencz, CEO e cofundador da Loft, à Bloomberg Línea.
Desde 2018, a Loft com o entendimento que o mercado de imóveis no Brasil poderia ter um volume muito mais elevado de transações de aluguel e compra e venda se houvesse mais transparência de informações.
“Houve muitos avanços, mas entendemos que a transparência pode avançar muito mais. O objetivo é oferecer uma ferramenta que permite que as imobiliárias possam se destacar e que esteja disponível ao cliente final e ao proprietário ‘na palma da mão’”, afirmou Pencz.
A iniciativa contará com os apresentadores Luciano Huck e Angélica como embaixadores, incluindo aparições no Domingão com Huck e em plataformas digitais. “Acredito que essas novas ferramentas, combinadas com o atendimento humanizado dos corretores, irão impulsionar muito o setor nos próximos anos”, afirmou Huck.
A Loft estima que hoje menos da metade dos 16 milhões de imóveis alugados no país passa por intermediação profissional, o que contribui para que transações imobiliárias no Brasil demorem em média 16 meses, contra quatro meses nos EUA.
Para Pencz, o guia da Loft terá o efeito de “subir a barra” de qualidade para imobiliárias de maneira geral, a partir de um efeito de rede. “No fim do dia, quem vai tomar a decisão é o cliente, seja quem quer alugar ou comprar, seja o proprietário, mas cada vez mais em cima de informações sobre quem vai prestar o serviço”, disse o CEO.
Fonte: Bloomberg Línea
As 10 cidades mais atrativas para lançar imóveis no Brasil
Curitiba (PR), Goiânia (GO) e São Paulo (SP) lideram o ranking das cidades mais promissoras para investimentos imobiliários no Brasil, segundo o Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil) do primeiro trimestre de 2025. O estudo foi desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
A pesquisa analisou dados de potenciais compradores, tamanho do mercado, potencial de consumo, concorrência e desempenho de lançamentos em 77 cidades brasileiras. “O IDI mede a demanda real do mercado. Ou seja, o que as pessoas estão, de fato, buscando”, explica Gabriela Torres, Gerente de Inteligência Estratégica no Sienge.
No segmento econômico, Curitiba lidera o ranking, com uma economia consolidada e bons indicadores em todos os segmentos. Segundo Josue Pedro de Souza, Vice-presidente de lançamentos e comercialização imobiliária do Secovi-PR, “mudanças no plano diretor e o aumento do teto do MCMV (Minha Casa, Minha Vida) começam a viabilizar novos empreendimentos” na capital paranaense.
Para o médio padrão, Goiânia ocupa a primeira posição, com São Paulo em segundo lugar. O Rio de Janeiro surpreende ao avançar para a terceira colocação no segmento que foca na classe média. “Os empreendimentos lançados nos últimos 12 meses tiveram ótima performance de vendas”, observa Torres sobre a capital fluminense.
Já no alto padrão, São Paulo mantém a liderança, seguida por Goiânia na segunda posição. Renato Correia, Presidente da CBIC, enfatiza que “a estruturação da legislação urbana é essencial para aproveitar o potencial de demanda de cada região”.
O estudo serve como ferramenta para investidores preocupados em reduzir riscos de investimento, como o distrato, com dados concretos sobre a demanda imobiliária no país.
Fonte: Estadão
Lula defende soluções criativas para déficit habitacional e Haddad fala em mercado secundário de títulos imobiliários
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (8) que é necessário “criar mais dinheiro” e ser criativo para resolver o déficit habitacional brasileiro, estimado em 7 milhões de moradias. “Mesmo fazendo a quantidade de casas que estamos fazendo [8 milhões pelo Minha Casa, Minha Vida] ainda não dá conta de vencer esse tal de déficit habitacional”, disse durante a abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), que aconteceu durante a Feicon, em São Paulo.
Na semana passada, o governo anunciou a criação da Faixa 4 do programa habitacional, com recursos de R$ 30 bilhões, sendo R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal e o restante da poupança e de Letra de Crédito Imobiliário (LCI). A taxa de juros para esta faixa será de 10,5% ao ano, com financiamento em até 420 meses para imóveis de até R$ 500 mil.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, elogiou a iniciativa. “O uso de recursos do pré-sal é inédito para essa finalidade e pode gerar uma nova revolução na habitação brasileira, assim como foi a criação do Minha Casa, Minha Vida em 2009”.
Durante o mesmo evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou planos para lançar o mercado secundário de títulos imobiliários antes do fim do mandato. “Eu não gostaria de deixar o ministério da Fazenda sem acertar o mercado secundário dos títulos imobiliários”, afirmou, destacando que a medida pretende reduzir o custo do financiamento de imóveis.
O ministro considera que há ainda tempo, até o fim do ano que vem, para retomar o debate sobre o tema que permitirá ao bancos abrir espaço nos balanços para financiar a construção civil. Aos empresários do setor, Haddad disse que as ações do governo em apoio à indústria vão além da reforma tributária, citando, entre os exemplos, o marco das garantias e lançamento do crédito consignado a trabalhadores do setor privado.
Fontes: ISTOÉ e Estadão Conteúdo
Zona sul ou oeste? Índice mostra áreas de São Paulo que são líderes em atratividade imobiliária
A zona Sul de São Paulo lidera em atratividade para imóveis econômicos (até R$ 12 mil), enquanto a zona oeste domina nos segmentos médio (R$ 12 mil a R$ 24 mil) e alto padrão (acima de R$ 24 mil). Os dados são da primeira edição do Índice de Demanda Imobiliária (IDI-São Paulo), desenvolvido pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
O estudo analisou as cinco principais zonas da capital paulista (norte, sul, leste, oeste e centro) utilizando dados de transações reais anonimizados. “Sendo a maior cidade da América Latina, seus números absolutos superam, de longe, os de qualquer outra cidade brasileira. Para garantir uma análise justa e abrangente, desenvolvemos variáveis no modelo matemático capazes de equilibrar essa liderança”, explica Gabriela Torres, gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge.
No segmento econômico, a zona sul mantém a liderança absoluta com índice de 0,817, seguida pela zona leste (0,737) e oeste (0,689). Para o médio padrão, a zona oeste lidera com 0,791, com a sul em segundo (0,636) e a leste em terceiro (0,515). No alto padrão, a zona oeste continua dominante (0,747), seguida pela sul (0,65) e leste (0,538).
A metodologia do estudo avaliou seis indicadores principais: Demanda (número de potenciais compradores), Dinâmica Econômica (capacidade de gerar ciclos de demanda), Ofertas de Terceiros (concorrência e saturação), Demanda Direta CV CRM (procura ativa), Atratividade para Antigos Lançamentos e Atratividade para Novos Lançamentos.
A escala de atratividade vai de 0,000 a 1,000, com as áreas classificadas em cinco categorias: Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Muito Baixa. O IDI-São Paulo faz parte do IDI Brasil, que está em sua terceira edição e analisa o mercado imobiliário em outras 76 cidades brasileiras.
Fonte: Exame