Gerson Oliveira Filho, diretor comercial Loft
Imagine uma sala com poucas cadeiras e muita gente querendo se sentar. A tendência é que uns empurrem os outros, tentem retirar quem já está sentado ou pressionem para que alguém se levante. Mas e se alguém disser que existe uma outra sala ali ao lado, com muitas cadeiras disponíveis, que poucos perceberam. Você iria para lá?
Nesta semana ficou muito claro para mim que existe essa sala no mercado imobiliário, cheia de oportunidades, mas que ainda está inexplorada. Explico. Durante a convenção anual da Loft, que reuniu 500 imobiliárias em São Paulo, diferentes palestrantes destacaram que apenas 37% dos aluguéis no país são fechados envolvendo uma imobiliária ou um corretor; na compra e venda, são 52%.
É pouco. Nos EUA, 89% dessas transações passam por mãos profissionais; no México ao menos 60%; na África do Sul, ao menos 70% (fontes: pesquisas da Loft e Realtor).
Ou seja, em números arredondados, no Brasil, para cada lead que está sendo ferrenhamente disputado por corretores e imobiliárias (nem sempre de forma ética), há quase dois disponíveis no aluguel e mais um na compra e venda, fechando negócio à parte do nosso ecossistema.
Mas como acessar essa nova clientela, que merece ser atendida por profissionais do ramo? Vejo dois caminhos essenciais.
O primeiro é de mais longo prazo. Passa por termos um ambiente mais seguro e confiável para os clientes. O nosso mercado se fortalece cada vez que tomamos uma decisão que coloca em primeiro lugar o interesse do locador, locatário, comprador ou vendedor.
Se a pessoa passa por uma experiência positiva com nossos serviços –se ela realmente achou o imóvel que desejava ou conseguiu o valor justo para seu imóvel– são grandes as chances de ela retornar no futuro. E chamar mais gente para o ecossistema.
O outro caminho deriva dessa ideia de se atender o melhor possível o cliente, mas tem uma peculiaridade. Há uma percepção de que parte do nosso mercado não está conectado com os tempos atuais.
Outro dado que vi nesta semana reforça essa impressão: 53% das imobiliárias no Brasil não usam nenhuma ferramenta tecnológica paga. Isso em um dos países mais conectados no mundo, dos que mais usam redes sociais, que mais possuem celular. Olha o tamanho da oportunidade.
É claro que não é simples se tornar digital, tecnológico. Tudo muda muito rápido nessa área. Mas aí que entra a importância das parcerias, especialmente com uma empresa como a Loft, que possui um dos melhores times de tecnologia da América Latina justamente para desenvolver soluções para as imobiliárias.
As ferramentas podem ajudar tanto internamente (como um bom CRM) quanto no atendimento para o público final (o Assistente Loft, por exemplo, usa inteligência artificial para que o corretor possa simular financiamento para o seu cliente instantaneamente ou encontre em segundos um novo imóvel que possa ser visitado pelo comprador/locatário).
Fora essa caixa de ferramentas tecnológicas, não posso deixar de mencionar uma nova iniciativa da nossa companhia. Numa parceria com o casal de apresentadores Angélica e Luciano Huck, vamos fazer uma campanha massiva de comunicação (na TV aberta e nas redes sociais) para mostrar a importância do trabalho de corretores e imobiliárias, que são aqueles que conhecem o bairro, podem tirar a burocracia de grande parte da jornada dos seus clientes, podem dar tranquilidade ao locador.
E vamos indicar as imobiliárias que já usam as ferramentas de tecnologia da Loft, para que esse novo cliente tenha certeza de que estará sendo atendido com processos de ponta.
Um dos pontos centrais da campanha será direcionar os proprietários interessados para imobiliárias com o selo de Tecnologia Loft, considerando o CEP da pessoa interessada.
Eu não poderia estar mais animado para que cada vez mais gente encontre o caminho para aquela sala ainda cheia de oportunidades.