Caixa planeja criação de fundo e ajustes em financiamentos para superar falta de recursos. Em Florianópolis, Agronômica lidera ranking de bairros mais valorizados. Airbnb cria rede de ‘coanfitriões’ e personaliza serviços de hospedagem.
Caixa planeja criação de fundo e ajustes em financiamentos para superar falta de recursos
A Caixa Econômica Federal planeja criar um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) para captar recursos em 2025, com objetivo de contornar a escassez de recursos da poupança para financiamento habitacional. Além disso, o banco está realizando uma captação de “alguns bilhões” em Letra de Crédito Imobiliário (LCI).
As medidas fazem parte de um pacote para manter o crescimento das operações de crédito imobiliário no próximo ano, segundo fontes ouvidas pelo jornal Valor Econômico. A Caixa está “selecionando os contratos com maiores taxas” para o FIDC, informou um interlocutor do banco sob sigilo.
Para estimular o mercado secundário, o governo considera utilizar a Empresa Gestora de Ativos (Emgea), embora essa opção ainda levante dúvidas sobre efetividade e impacto fiscal. A Caixa, por enquanto, prefere atuar via FIDC.
A instituição financeira anunciou restrições para novas concessões de empréstimos devido à escassez de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Os financiamentos serão limitados a imóveis de até R$ 1,5 milhão, e o cliente não poderá ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa.
Além disso, o banco reduzirá o percentual de financiamento para 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e 50% pelo sistema Price. “Não faltará recurso [neste ano]. Os ajustes são exatamente para isto”, afirmou o interlocutor da Caixa.
Fonte: Valor Econômico
Agronômica lidera ranking de bairros mais valorizados em Florianópolis
O bairro da Agronômica, em Florianópolis, aparece como o mais valorizado da capital catarinense, segundo levantamento feito pelo perfil ‘Brasil em Mapas’, com base em dados do Índice FipeZap e do site Agenteimovel.com. A pesquisa, que levantou as regiões mais nobres em todo o país, destaca que o metro quadrado em Agronômica custa em média R$ 14.239, 5,2% a mais do que no ano passado.
A localização privilegiada do bairro, entre a Trindade e o Centro, com vista para a Beira Mar, é apontada como fator principal para sua valorização. “Ela [Agronômica] se tornou o metro quadrado mais caro, justamente por ter essa vista para a Beira Mar”, argumenta o designer de interiores Edson do Mar, que atua em projetos da capital e morou por dois anos no bairro.
Outra apaixonada pela região, a designer de interiores Leia Mello, acrescenta que o perfil dos moradores contribui para a elevação dos preços no bairro. “O perfil dos moradores são de classe média alta e alta. Além de profissionais e empresários que contribuem para a elevação dos preços do imobiliário”, explica.
Além de Agronômica, o ranking dos bairros mais caros em Florianópolis inclui: Córrego Grande (R$ 12.499/m²), Centro (R$ 12.130/m²), Trindade (R$ 11.738/m²) e Itacorubi (R$ 11.572/m²).
Na comparação nacional, o Rio de Janeiro lidera entre as regiões com metro quadrado mais nobre, com o bairro do Leblon (R$ 23.652/m²), seguido por Itaim Bibi em São Paulo (R$ 17.731/m²) e Savassi em Belo Horizonte (R$ 15.281/m²). Curitiba aparece logo em seguida com o bairro Batel (R$ 14.891/m²), superando ligeiramente Florianópolis no ranking das áreas mais valorizadas do Sul do país.
Fonte: nd+
Airbnb cria rede de coanfitriões e personaliza serviços de hospedagem
O Airbnb lançou globalmente mais de 70 novas ferramentas para personalizar o atendimento de hóspedes e anfitriões. A principal novidade é a rede de coanfitriões, que permite a terceirização de parte da hospedagem.
Anfitriões experientes, com avaliação média de 4,86, poderão ser contratados para gerenciar diversos aspectos da hospedagem, desde a configuração do anúncio até o suporte ao hóspede. A remuneração, negociada entre as partes, tem variado entre 15% e 25% do valor do aluguel, e a novidade começa a funcionar em dez países, incluindo o Brasil.
Segundo a diretora-geral do Airbnb para a América do Sul, Fiamma Zarife, 40% dos anfitriões desejam ampliar sua participação, mas são limitados por tempo ou habilidade. A nova ferramenta responderia a essa demanda, criando uma nova profissão no setor, potencialmente.
Para os hóspedes, as novidades incluem um tour de boas-vindas, sugestões de destinos personalizadas e dicas de busca para acomodações de última hora e descontos.
O Brasil é considerado um mercado-chave na América Latina, tendo registrado 1,6 milhão de novos hóspedes em 2023. A plataforma também divulgou tendências de destinos para o verão brasileiro, com Joinville (SC) liderando as buscas nacionais e Punta Cana (República Dominicana) as internacionais.
O Airbnb continua expandindo também suas opções de pagamento, incluindo o Pix no Brasil, e busca parcerias com governos para grandes eventos, como a COP 30 em Belém.
Fonte: Folha de S.Paulo
Viver em casas é desejo de 2 a cada 3 brasileiros
Apesar da crescente verticalização das grandes cidades, uma pesquisa realizada pelo Quinto Andar revela que dois em cada três brasileiros ainda preferem viver em casas. Esse desejo tem impulsionado o crescimento de condomínios horizontais pelo país, em áreas onde há terrenos disponíveis.
Dados do censo do IBGE de 2022 mostram que mais de 1,7 milhão de domicílios estão em condomínios horizontais no Brasil, um aumento de 76% em 12 anos. Em Goiânia (GO), o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 124% no mesmo período.
Na região metropolitana da capital goiana, mais de 6 mil lotes em condomínios horizontais foram lançados desde 2023, segundo pesquisa do Instituto Brain para o Secovi-GO.
Para atender a esse mercado em expansão, incorporadoras e urbanizadoras têm investido em projetos de grande escala, voltados principalmente para o luxo e exclusividade. Um exemplo é o Portal do Sol Golfe, um complexo imobiliário em Goiânia com área superior a 3,7 milhões de metros quadrados.
O empreendimento inclui quase um milhão de metros quadrados de mata nativa preservada e um campo de golfe oficial. Para os desenvolvedores, a busca por qualidade de vida, segurança e contato com a natureza, sem abrir mão da proximidade com centros urbanos, estimula o desejo por morar num condomínio de casas exclusivo.
Fonte: Diário de Brasília