Sem arranha-céus, bairro de Balneário Camboriú atrai investidores: mansões passam de R$ 20 milhões. Aluguel comercial registra valorização de 5,65% em 12 meses. Novas parcerias transformam o mercado imobiliário brasileiro.
Sem arranha-céus, bairro de Balneário Camboriú atrai investidores
Na cidade de Balneário Camboriú (SC), conhecida como a “capital dos arranha-céus” por abrigar 7 dos 10 prédios mais altos do Brasil, uma nova tendência imobiliária ganha destaque: a busca por tranquilidade e casas “pé na areia” na Praia do Estaleiro.
A região não verticalizada e em contato direto com a natureza, virou a nova aposta dos investidores que focam no cliente de alto luxo: as mansões podem ultrapassar R$ 20 milhões.
Considerada por especialistas da região a “bola da vez” no mercado imobiliário, a Praia do Estaleiro oferece águas cristalinas e uma natureza preservada, localizada entre a Praia Central de Balneário Camboriú e Itapema, a segunda cidade mais valorizada do Brasil segundo o FipeZap.
“O Estaleiro tem uma característica contrastante da Praia Central, oferecendo alta exclusividade junto à natureza”, diz Clóvis de Albuquerque Filho, diretor comercial da construtora PROCAVE, que atua na região. “O potencial de valorização é enorme, uma excelente oportunidade para quem busca um investimento seguro e de alto potencial de rentabilidade”, complementa.
A escassez de terrenos em frente ao mar em Balneário Camboriú impulsiona o interesse na praia. Com zoneamento que privilegia construções horizontais, o Estaleiro já atraiu projetos de luxo, incluindo um resort e iniciativas orgânicas de alto padrão, com enorme potencial de rentabilidade.
Fonte: NSC
Aluguel comercial registra valorização de 5,65 por cento em 12 meses
O aluguel comercial no Brasil apresentou uma valorização de 5,65% nos 12 meses até agosto de 2024. No mesmo período, os preços de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² mantiveram-se estáveis, com uma leve alta de 0,18% no acumulado do ano, segundo o Índice FipeZAP. Em agosto, os preços de venda recuaram 0,12%, enquanto os de locação subiram 0,41%.
Ainda em nível nacional, o valor médio de salas e conjuntos comerciais foi avaliado em R$ 8.406/m² para venda e R$ 44,60/m² para locação. A rentabilidade do segmento no Brasil alcançou 6,57% ao ano, superando a rentabilidade dos imóveis residenciais, que foi de 5,97%.
Em Belo Horizonte, o cenário foi mais expressivo, com alta de 0,92% nos aluguéis comerciais em agosto, acumulando 7,62% em 12 meses. “Isso se deve ao mercado de trabalho aquecido, estimulando a locação de salas comerciais, e ao custo de crédito elevado para pessoas jurídicas, desestimulando a compra de imóveis”, explica Paula Reis, economista do DataZAP.
Na outra ponta, Porto Alegre viu os preços de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² recuarem 0,21% em agosto (preço médio em R$ 6.383/m²), enquanto os aluguéis mantiveram-se estáveis no mês, com valor média de R$ 33,86/m².
No acumulado dos últimos 12 meses, a locação comercial apresentou valorização de 3,74% no mesmo período, indicando uma tendência de fortalecimento deste mercado. Em contrapartida houve queda de 3,43% nos preços de venda no segmento comercial.
A rentabilidade do aluguel comercial em Porto Alegre atingiu 6,38% ao ano, ligeiramente abaixo da média nacional de 6,57%. Este índice supera a rentabilidade projetada para a locação de imóveis residenciais, que ficou em 5,97% ao ano.
Fontes: Diário do Comércio e Rádio Guaíba
Novas parcerias transformam o mercado imobiliário brasileiro
Conhecido pela competição acirrada, o setor imobiliário brasileiro tem visto uma tendência crescente de parcerias e fusões entre empresas que pode transformar esse ecossistema. Na busca por destaque e lucros, unir forças é essencial para alcançar novos mercados e otimizar custos.
Recentemente, Lello e Hubert finalizaram sua fusão, criando a maior gestora de imóveis e condomínios do Brasil. O novo grupo manterá as marcas e governanças independentes, assim como o corpo diretivo de ambas empresas, mas vai “somar competências” para oferecer melhores serviços a síndicos, conselheiros, condôminos, inquilinos e compradores dos imóveis, de quase 4.200 condomínios e 16 mil imóveis em São Paulo.
Outras imobiliárias menores paulistanas também se uniram nesta mesma lógica, formando o grupo MAPI, que inclui Bossa Nova Sotheby’s International Realty, Jardins & Co. Imóveis, Axpe, Agulha no Celeiro | Fine Homes e Graziella dos Imóveis. A associação permite o compartilhamento de bancos de dados de imóveis com objetivo de acelerar vendas.
Por trás das parcerias está uma estratégia de negócios diferente, para navegar com sucesso no mercado.
Fonte: Veja
Comércio local é aprovado por 79,3 por cento dos moradores de BH
Um levantamento realizado pela Loft, em parceria com a Offerwise, mostra que 79,3% dos moradores de Belo Horizonte aprovam o comércio local nos bairros da capital mineira. A pesquisa “Avaliação do Seu Bairro” entrevistou 300 residentes entre 19 e 30 de agosto de 2024.
O estudo, que também avaliou outros aspectos da infraestrutura urbana, mostra que o acesso às diferentes regiões da cidade foi bem avaliado por 84,6% dos entrevistados. A iluminação pública e a pavimentação das vias receberam aprovação de 76,7% e 74,6%, respectivamente.
“Se por um lado a pesquisa mostra fatores muito positivos nos bairros, lazer e segurança aparecem como importantes pontos de atenção, discussão que deveria chamar atenção especial dos candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) nas Eleições 2024”, explica Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft.
A percepção sobre espaços de convivência e opções de lazer mudam entre os moradores dependendo da classe social. Na classe A, a aprovação de praças e espaços de convivência atingiu 67,6%, enquanto na classe C foi de 48,3%.
Apesar das críticas, 52,7% dos belo-horizontinos afirmaram que continuariam no mesmo bairro, mesmo precisando mudar de imóvel. A pesquisa tem margem de erro de cinco pontos percentuais e intervalo de confiança de 90%.
Fonte: Diário do Comércio