Conselhão quer uma tabela Fipe para o setor imobiliário. Plano&Plano vê oportunidades em áreas vazias de São Paulo (SP). Cipriani busca parceria para complexo de luxo em São Paulo.
Conselhão do governo federal quer uma tabela Fipe para o setor imobiliário
O grupo de trabalho que discute crédito no Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado popularmente de Conselhão, tenta convencer o presidente Lula – na reunião desta quinta-feira (27) – a criar uma tabela Fipe para o mercado imobiliário. A ideia é aumentar a transparência no setor, ao tornar públicas as informações sobre transações imobiliárias no país.
Com a tabela, os dados do mercado imobiliário passariam a ser divulgados de forma sistemática. O Brasil não possui uma base unificada de informações do tipo. Nos EUA, onde os dados são tabulados de forma recorrente, a venda de um imóvel leva em média 75 dias para ser concretizada, enquanto no Brasil são necessários 480 dias.
Os defensores da “tabela Fipe dos imóveis” aqui no Brasil defendem que, a divulgação das informações permitirá ao setor usar as informações como um guia de valores, como acontece no mercado automotivo.
Segundo documento da startup Loft – utilizado como argumentação para o grupo de trabalho de crédito do Conselhão – as informações transacionais já são disponibilizadas nos cartórios (registros públicos), com uma ampla gama de dados, mas custam caro e são descentralizadas.
“Qualquer um pode ter acesso online individualmente, mas o acesso estruturado, em larga escala, fundamental para estudos e melhores investimentos, é inviável”, aponta a Loft no documento.
Fonte: Folha de S.Paulo
“Ainda tem muitas áreas vazias em São Paulo”, diz diretora da Plano&Plano
A gestão e a aquisição de terrenos nos grandes centros urbanos como São Paulo é um dos desafios enfrentados pelas incorporadoras, principalmente no alto padrão. Os endereços mais disputados demandam investimentos altíssimos e um trabalho de convencimento que pode demorar vários meses ou anos, elevando os valores de empreendimentos. Mas este não é o cenário observado no segmento econômico, segundo Renée Silveira, Diretora de Incorporação da Plano&Plano.
A executiva afirma que a concorrência por terrenos é estimulada pelo bom momento do mercado imobiliário, impulsionado por iniciativas como o Minha Casa, Minha Vida e a queda da taxa Selic. Por outro lado, as definições do Plano Diretor de São Paulo ajudam a abrandar o cenário.
“Não acredito que a escassez de terrenos seja um problema. Ainda existem muitas áreas vazias em São Paulo, áreas desestruturadas. O mercado está se adaptando e identificando essas áreas. A demanda aqui é de mais de 600 mil unidades e ainda tem muito espaço para o mercado crescer diante da importância do setor imobiliário para a cidade”, argumenta.
Segundo Renée, dentro dos Planos de Intervenção Urbana (PIUs), previstos pelo Plano Diretor, por exemplo, ainda existem áreas carentes de imóveis e locais ociosos, ou que abrigavam indústrias ou fábricas e precisam ser reestruturadas.
“No segmento econômico, onde as localizações são menos centralizadas, é mais comum você encontrar um terreno grande, que vai abrigar todo o empreendimento, e você vai precisar negociar com um só terrenista. Para se ter ideia, no ano passado, compramos 19 terrenos. Isso significa que hoje temos um banco de terrenos de quase 13 bilhões em potencial de VGV”, afirma a executiva.
Para lidar com a competição por terrenos, a Plano&Plano criou estratégias de negociação e desenvolveu parcerias com terrenistas, que podem receber uma porcentagem das unidades do empreendimento ou uma porcentagem do VGV enquanto as transações acontecem. Além disso, a empresa adaptou seu produto ao público comprador e registrou um lucro líquido de R$ 268,6 milhões em 2023, com 28 empreendimentos lançados.
Fonte: Estadão
Cipriani busca parceria para complexo de luxo em São Paulo
O grupo italiano Cipriani, que opera hotéis e restaurantes na Europa e Estados Unidos, planeja trazer uma unidade do Casa Cipriani para São Paulo (SP). O empresário Giuseppe Cipriani esteve no país há quase dois meses para viabilizar o empreendimento, que reúne hotel de luxo, restaurante e clube privado, acessível para membros e hóspedes. O negócio pode movimentar R$ 300 milhões, segundo fontes ouvidas pelo jorna Valor Econômico.
Para viabilizar o projeto, representantes do grupo já começaram a conversar com incorporadoras vistas como potenciais parceiras. Na mira, estão as regiões do Jardins e Itaim, bairros nobres de São Paulo, onde é possível acessar tudo a pé e com segurança. A ideia é atender à crescente demanda por lazer e “networking” entre a elite paulistana. A Cipriani chegou a prospectar um terreno entre as ruas Oscar Freire, alameda Lorena e rua da Consolação, nos Jardins, mas as conversas não foram adiante.
A marca Casa Cipriani tem unidades em funcionamento em Milão e Nova York, e uma terceira em construção em Miami. Um fundo estrangeiro está ajudando a conquistar novos mercados.
Fonte: Valor Econômico
Em Curitiba, Água Verde e Centro lideram busca por imóveis residenciais
O bairros mais procurados para venda de imóveis em Curitiba nos últimos 12 meses foram Água Verde (6,66%), Cidade Industrial de Curitiba (5,30%) e Portão (5,16%), segundo estudo do DataZAP. Já para locação, o Centro (10,57%) é a região mais buscada pelos curitibanos, seguido por Água Verde (6,17%) e Cidade Industrial (5,64%).
De acordo com a economista do Data Zap Paula Reis, o mercado imobiliário de Curitiba é bastante heterogêneo, com bairros de diferentes regiões despertando o interesse tanto de compradores quanto de locatários. Os moradores da capital paranaense mostram preferência por imóveis com dois dormitórios (40%), até 50m² (29%) ou até 70m² (28%) .
O ranking dos dez bairros mais procurados para compra inclui também o Centro, Campo Comprido, Pinheirinho, Santa Cândida, Bigorrilho, Novo Mundo e Xaxim.
Para aluguel, o top 10 é composto, ainda, por Portão, Boqueirão, Pinheirinho, Novo Mundo, Cajuru, Xaxim e Santa Cândida, com preferência semelhante por imóveis de até 50m² (33%) e de 50m² a 70m² (28%).
Fonte: Bem Paraná