Se você chegou a um edifício, foi liberado da entrada por meio de um interfone ou por biometria e não viu nenhum porteiro no local, as chances são grandes de que você tenha passado por uma portaria remota. Neste artigo, vamos explicar como funciona esse sistema eletrônico, também conhecido como portaria virtual.
Afinal, comprar um imóvel é fazer um investimento e, por isso, achar o ideal demanda planejamento. É preciso prestar atenção em todos os detalhes do condomínio, desde questões internas, como o tipo de portaria do edifício, até externas, como localização e segurança.
O que é portaria remota?
Para entender o que é portaria remota, basta imaginar um sistema eletrônico que substituiu a portaria tradicional, com funcionários. A portaria remota não está dentro do prédio, mas sim em uma central externa.
A Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) explica que na portaria remota o atendimento direto entre a portaria e o visitante é transferido para um lugar geograficamente fora do condomínio. “Ou seja, fazer o atendimento de forma remota sem um porteiro fisicamente estabelecido no condomínio”, explica a entidade.
Como funciona a portaria remota?
O morador pode entrar no prédio por meio de uma biometria, uma leitura de íris ou por controle sem ter que acionar a central.
A portaria remota funciona durante 24 horas por dia, 7 dias por semana. Para que o sistema funcione, afirma a Abese, é preciso um planejamento para organizar a estrutura de atendimento e de links de comunicação.
Normas de portaria
A implantação do sistema de portaria remota pode requerer que o prédio ou condomínio crie normas de portaria específicas. Hoje, com a portaria física, muitos edifícios já têm suas regras de identificação de visitantes e controle de entrada e saída de veículos.
Uma solução em casos de portaria remota, segundo a Abesel, é que o acesso dos moradores seja feito através do controle automatizado (seja por leitura biométrica ou de íris, ou ainda com um aparelho de controle de acesso). Já para terceiros, o atendimento pode ser feito remotamente pelos funcionários da central de controle.
Em outras situações de acesso, como festas com visitantes, prestadores de serviços, visitantes não cadastrados, condôminos sem o elemento de leitura (tags rfid, cartões, crachás, etc), poderá haver o acionamento dos atendentes remoto.
Vantagens e desvantagens
Os condomínios que optam esse tipo de serviço têm como objetivo economizar financeiramente e ter mais segurança. Os custos, no entanto, são um caminho de mão dupla.
A portaria remota pode reduzir muito os custos do prédio ou do condomínio. Imagine um prédio com 4 funcionários, com 10 unidades. Essa mão de obra representa algo em torno de 80% do custo daquele condomínio.
A queda nos gastos, no entanto, será alcançada apenas no médio prazo. Isso porque o condomínio terá de arcar com a mão-de-obra que será dispensada e terá o custo para a compra dos investimentos. Portanto, se o edifício precisar diminuir custos em um curto prazo, talvez este não seja o caminho ideal.
Por se tratar de uma estrutura eletrônica, a portaria remota demanda manutenção contínua. Os equipamentos devem estar sempre sendo checados para ver se não há nenhum problema que coloque a segurança do prédio em risco. O condomínio vai precisar também de um gerador para manter toda essa estrutura funcionando em caso de falta de luz.
A segurança é uma das vantagens que talvez chame mais atenção. Como o sistema é monitorado por diversas câmeras, de uma central, as condições do condomínio são acompanhadas minuciosamente.
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