O dilúvio de informações que recebemos é diário. Para que seu conteúdo não se perca entre os muitos dados, anúncios, mensagens e notícias que qualquer pessoa recebe hoje em dia, uma ótima saída é o storyselling.
Trata-se de uma técnica de vendas que aproveita uma narrativa (ou história, eis o story em inglês) para ligá-la à sua marca, produto ou serviço. Assim, o público é impactado de forma emocional e empática, criando vínculos mais duradouros do que com um mero comercial.
Não é algo que se faça em 5 minutos, pelo contrário. Como você verá ao longo desse post, é preciso pensar em histórias relevantes e como “empacotá-las” de forma genuína e convincente para o público-alvo que você quer atingir.
A ideia é que, ao final, tanto sua marca quanto o possível cliente saiam enriquecidos do processo, mesmo que ele dure um minutinho.
Leia também: 7 filmes sobre vendas para aprender sobre negociação
O que é storyselling?
Storytelling (contar histórias, em inglês) é uma coisa. Storyselling (vender histórias) é outra. As duas, claramente, estão relacionadas em um ponto crucial: a habilidade de engajar o público através do poder das histórias.
Para funcionar, o storyselling depende do conteúdo certo, no meio de comunicação certo, pensado para o público-alvo certo. Isso acontece porque o que emociona um determinado público não necessariamente emociona o outro – mas não é tão complexo quanto parece!
O storyselling bem feito torna a empresa, produto ou serviço mais humanizado e divertido, e permite que as pessoas interajam diretamente, em um nível emocional, com a marca.
Por isso, os conteúdos desse tipo costumam girar em torno de algumas situações:
- Mostrar o impacto do produto/serviço na vida de alguém
- Mostrar sua conveniência ou utilidade
- Mostrar como “a mágica acontece” ao levar as pessoas para os bastidores
- Mostrar como o produto/serviço funciona
- Mostrar como o produto/serviço é feito
E você provavelmente já viu o storytelling em ação: anúncios de história de sucesso, com clientes satisfeitos compartilhando suas experiências, são bastante comuns.
A chave está em criar a sintonia emocional correta, que não pareça falsa ou forçada. Assim, ao criar uma conexão genuína com a marca, a pessoa começa a construir um laço de confiança com ela – e fica cada vez mais perto de se tornar cliente.
3 ingredientes do storyselling
Apostar em histórias para vender também é uma boa maneira de “entrar na cabeça” dos outros, visto que histórias são mais fáceis de lembrar, entender e aplicar depois. Para tanto, é preciso que a história tenha os seguintes componentes:
- Simplicidade: crie uma mensagem simples para não ser esquecida
- Autenticidade: não force a barra, porque as pessoas percebem rapidamente
- Relevância: conecte a vida do público-alvo ao seu produto/serviço/marca
7 formas de aplicar o storyselling
1) Defina seu público-alvo
Para acertar seu storyselling, é preciso saber para quem você está contando a história. Você poderia ler um conto de fadas para crianças com muito sucesso, enquanto adultos iam ficar bastante entediados.
Na era do storyselling, essa lógica se aplica ao público cada vez mais segmentado. Então defina bem com quem você quer conversar. Por exemplo: se estiver falando sobre comprar apartamentos na Vila Madalena, faz mais sentido falar com quem já mora em São Paulo do quem com mora em Belo Horizonte.
A melhor maneira de fazer isso é criar personas, algo explicado em outro artigo sobre técnicas de vendas imobiliárias. Essa informação é muito relevante para checar se os 3 ingredientes do storyselling estão contemplados.
2)Escolha bem seus canais de comunicação
Agora que você já entendeu o que é storyselling, deve estar mais claro quão importante é selecionar o canal de comunicação certo. Uma peça que funciona no Facebook, por exemplo, pode não ter o mesmo impacto no Instagram, muito menos no WhatsApp!
Primeiro, é preciso entender o comportamento do usuário em cada um desses e de outros canais para ir refinando suas ideias. O acesso mais frequente é pelo celular? As pessoas passam quanto tempo em cada post? Costumam clicar em links que saem do feed para continuar a ação? Quais formatos costumam ter alto engajamento em cada canal?
3)Transmita uma mensagem intrigante
Para que a história venda no storytelling, é preciso que a história seja de fato vista/ouvida. Ou seja, não veicule qualquer coisa: garanta que aquele conteúdo tenha capacidade de impactar emocionalmente seu público de alguma forma.
Não se esqueça de monitorar seu impacto através das métricas oferecidas online, como tempo assistido e engajamento: isso vai ajudá-lo a refinar sua mensagem no futuro.
4)Seja consistente
Seu conteúdo de storyselling representa você e sua marca. Portanto, assegure-se de que ela representa como você quer ser visto. Invista em conteúdos verdadeiros e fatos para não perder credibilidade. E também crie uma consistência em termos de identidade audiovisual, para criar mais facilmente essa associação com a marca.
5)Envolva os clientes
Uma ótima maneira de praticar o storyselling é ao contar as histórias de sucesso que clientes tiveram com você e sua marca. Isso tangibiliza o impacto na mente do público, que se vê potencialmente naquele lugar – que é o contrário do cliente indeciso. Convide um cliente satisfeito para compartilhar sua história de impacto com seu produto ou serviço!
6)Pratique o hábito de contar histórias
Aqui na Loft, os corretores parceiros são experts em contar histórias sobre como é viver naquele bairro ou sobre o potencial de um apartamento, por exemplo. E estão sempre praticando para melhorar!
Quer praticar seu storytelling também e assim afiar seu storyselling? No vídeo abaixo, Andrew Stanton, o roteirista por trás de hits como Wall-E, Procurando Nemo e Toy Story, compartilha suas dicas valiosas:
7)Aposte na transparência
Dizem que a mentira tem pernas curtas. Na internet, elas são mais curtas ainda. E, uma vez que são descobertas online, não há como prever as consequências. Por isso, vale reforçar: não se arrisque com narrativas falsas. O estrago pode ser irreversível.
Leia também: Loft indica: 11 séries para quarentena com boas técnicas de persuasão e relacionamento
Como a Loft pode ajudar no desenvolvimento de corretores
Na Loft, os corretores de imóveis são essenciais para o sucesso do negócio. Por isso, a empresa oferece grandes vantagens aos seus mais de 11 mil parceiros, como treinamentos, open houses, o aplicativo Loft Corretores.
Você pode tanto apresentar os apartamentos à venda no portfólio quanto vender imóveis diretamente para a Loft ou anunciá-lo com exclusividade na plataforma, que recebe mais de 1 milhão de visitantes por mês.
A Loft também oferece até 7% de comissão nas vendas de seus imóveis e tem uma política clara de vínculo entre cliente e corretor.
Quer ser um corretor de imóveis parceiro da Loft? Só clicar no link!