A composição de renda para fazer um financiamento de imóvel é um recurso usado pelos compradores para viabilizar a sonhada casa própria. Afinal, tendo mais de uma pessoa contribuindo com a renda total do devedor, o banco consegue aprovar parcelas com valores maiores, que podem bancar um imóvel mais caro.
Neste artigo, vamos abordar mais detalhes sobre como juntar renda para um financiamento de imóvel, e explicar a importância dos ganhos mensais do devedor nas operações de crédito imobiliário.
- Entenda composição de renda para um financiamento imobiliário
- Como aumentar renda para financiamento imobiliário?
- Como fazer um financiamento no nome de duas pessoas?
- Posso financiar o imóvel de um parente?
- Qual é a renda mínima para financiar um imóvel?
- Com quem posso juntar renda para um financiamento de imovel?
- Como separar a composição de renda num financiamento?
- Financie comprometendo menos renda
Entenda composição de renda para um financiamento imobiliário
A composição de renda para um financiamento imobiliário acontece quando duas ou mais pessoas se associam para comprar um imóvel usando uma operação de crédito. Essa operação está condicionada à análise de crédito de cada uma dessas pessoas. Uma vez aprovadas, elas podem comprometer até 30% de suas rendas somadas com as prestações do financiamento.
A política para composição de renda varia de banco para banco. Alguns aceitam toda e qualquer pessoa, outros só indivíduos com vínculos conjugais ou familiares. É preciso ressaltar que, uma vez quitada a dívida do financiamento, todos os compradores que compuseram a renda mensal se tornam proprietários do imóvel. Portanto, é preciso que haja uma relação de confiança e colaboração entre eles.
Como aumentar renda para financiamento imobiliário?
Como forma de aumentar a renda para um financiamento imobiliário, você pode recorrer a familiares e companheiros, por exemplo, para compor a margem mensal de vencimentos que será analisada pelo banco credor. Uma renda maior permite a aprovação de um financiamento mais robusto.
Por outro lado, há uma alternativa para amortizar parcelas do financiamento ou ainda compor as parcelas junto com sua renda mensal: o saldo do FGTS. Para utilizá-lo, você precisa ter trabalhado por três anos (não consecutivos) dentro do regime do FGTS e estar financiando um imóvel de até R$ 1,5 milhões pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
O imóvel também deve necessariamente estar localizado na cidade em que você mora há pelo menos um ano ou na que você trabalha, ou então em municípios vizinhos/da mesma região metropolitana. É proibido o uso do fundo caso você já seja proprietário de um imóvel em alguma dessas cidade. Conheça mais regras para utilizar o FGTS neste artigo do blog.
Como fazer um financiamento no nome de duas pessoas?
Para fazer um financiamento no nome de duas pessoas, é preciso procurar o banco que vai viabilizar o financiamento e verificar quais são as suas regras para composição de renda na operação (se só aceita cônjuges e parentes, quantas pessoas podem se juntar e outros detalhes).
O banco, então, vai empreender uma análise de crédito individual para cada um dos compradores, já que um deles pode ter restrições cadastrais ou o nome sujo em órgãos de proteção de crédito e o outro não.
Se os compradores forem aprovados, a regra é que a renda mensal deles somada (aferida por holerites, declarações de Imposto de Renda ou extratos bancários) não tenha comprometimento maior que 30% com as prestações da dívida.
Posso financiar o imóvel de um parente?
Sim, você pode financiar o imóvel de um parente junto com ele. Basta saber se o banco onde pretende contrair crédito autoriza essa configuração. A composição de renda para financiamento da Caixa, por exemplo, autoriza cônjuges casados ou com união estável, pais, filhos, parentes distantes e até amigos.
É importante observar que o financiamento é um compromisso a longo prazo – o pagamento das parcelas pode durar mais de trinta anos. Por isso estar seguro em relação a quem será o outro comprador, qual é o seu grau de comprometimento com essa operação e de harmonia entre vocês dois.
Roberta Oka, especialista em financiamentos imobiliários da Loft Cred, explica que outros cuidados devem ser tomados na hora de compor a renda para um financiamento, porque essa operação pode ter implicações para os dois compradores. Ela dá o exemplo do seguro que cobre a eventual morte ou invalidez dos devedores. Esse recurso cobre a dívida deixada em aberto de forma proporcional à composição de renda da operação.
“O seguro vai proporcional às rendas apresentadas. Se alguém entrar com 70% da renda e a outra pessoa com 30%, e houver algum sinistro com o devedor que detinha 30% da renda mensal, o imóvel vai estar apenas 30% quitado e 70% da dívida vai ficar para a outra pessoa”, observa Roberta.
É preciso considerar ainda que os dois devedores ficarão com a renda comprometida para outras possíveis operações de crédito durante o prazo que durar a dívida do financiamento.
Qual é a renda mínima para financiar um imóvel?
A renda mínima varia de acordo com as parcelas do financiamento que você vai contrair. Sabemos que os bancos costumam aprovar prestações que comprometam até 30% da renda dos compradores. Portanto, se sua parcela for de R$ 1.500, a renda mínima para a operação deverá chegar a R$ 5.000.
O momento atual que favorece aqueles que querem comprar um imóvel mas estão preocupados em ter renda suficiente para financiar, já que a taxa de juros está bastante baixa. Isso é reflexo da redução da Taxa Selic, que estava fixada em 2% ao ano em outubro de 2020 e que era de 14% ao ano em outubro de 2016 – há apenas quatro anos. Você pode acompanhar a evolução da Selic nesta série histórica do Banco Central.
A melhor forma de visualizar as parcelas do seu financiamento e saber se tem condições de pagá-las é através de uma simulação. Você pode fazer essa estimativa pelo simulador da Loft Cred clicando aqui.
Com quem posso juntar renda para um financiamento de imovel?
Como já mencionamos, a informação sobre quem pode juntar renda com você para um financiamento de imóvel vai depender do banco onde você vai contratar a operação de crédito. Na Caixa, essas regras são bastante permissivas e incluem parentes distantes e até amigos – além de companheiros em união estável e casais.
Já no Banco do Brasil, é possível compor renda “entre até três proponentes com vínculo de parentesco, consanguíneo ou por afinidade”, segundo o site da instituição.
No Itaú, é permitido que casais componham renda (se forem casados ou conviverem em união estável). No caso dos solteiros, é possível somar renda com qualquer outra pessoa que não seja casada ou não esteja em uma união estável.
O Banco Bradesco, por outro lado, só autoriza a composição entre cônjuges ou casais em união estável. Já o Santander informa em sua página que o cliente interessado em um financiamento “pode compor renda com qualquer pessoa, não precisa ser familiar”.
É preciso ficar atento em como declarar um imóvel financiado por duas pessoas à Receita, dependendo de quem são os compradores. Um casal pode preencher uma declaração conjunta, discriminando os detalhes sobre o financiamento no campo “Bens e Direitos”. Ou então um só membro do casal inclui o bem, caso os dois façam declarações de Imposto de Renda em separado.
Se o financiamento foi feito por dois amigos, namorados ou parentes, cada um deles precisa declarar o financiamento individualmente, informando sua contribuição individual para o pagamento conforme estipulado em contrato e o seu percentual do imóvel.
Como separar a composição de renda num financiamento?
Em alguns casos, os compradores vão querer separar a composição de renda num financiamento durante o percurso da quitação. É o que pode ocorrer em um divórcio, por exemplo, quando o imóvel foi financiado conjuntamente depois do casamento.
Nessa situação, é preciso que os compradores comuniquem a decisão ao banco, que pode ajustar o restante do financiamento para ser pago por apenas uma pessoa. No entanto, esse único comprador deverá ter sua capacidade de pagamento analisada de novo pela instituição financeira, e o contrato ajustado.
A decisão de quem fica com o imóvel e vai precisar honrar o restante da dívida deve ser formalizada por um acordo extrajudicial por escritura pública ou por uma sentença judicial cabível.
Financie comprometendo menos renda
Uma opção para comprometer menos renda mensal é conseguir um financiamento com as menores taxas de juros do mercado e adequado para seu perfil, o que inclui o prazo de pagamento desejado. Suas chances de obter tudo isso aumentam consideravelmente ao financiar com uma assessoria de crédito como a Loft Cred – que é gratuita e online.
Os especialistas da Loft Cred estão em contato com vários bancos parceiros, as principais instituições do país. Dentre todas elas, nosso time consegue a melhor proposta de crédito, e segue orientando o cliente até a assinatura do contrato e liberação do dinheiro. Não é preciso sequer encaminhar a sua documentação para cada um dos bancos – a equipe da Loft Cred faz isso por você.
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