Compare as vantagens e desvantagens de comprar um apartamento e reformar ou construir um totalmente do zero..
Chegou o momento de comprar seu apartamento dos sonhos e você começa a enxergar os sinais. Tanto as plaquinhas de “vende-se” em prédios charmosos quanto os flyers anunciando novos edifícios, que vão subir com design arrojado e áreas comuns modernas, chamam a sua atenção.
E agora? Melhor comprar e reformar um apartamento que já existe ou esperar construir um novo em folha? Este blog post trás prós e contras para as duas possibilidades.
Construir ou Reformar o apartamento?
Para comprar seu apartamento, você tem basicamente duas opções: comprar um apartamento na planta (o que significa esperá-lo sair do chão) ou comprar um apartamento que já existe, seja em um prédio novo (de até 20 anos) ou mais antigo. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens.
Prós e contras de comprar apartamento na planta
Pró: Entrada parcelada
Para comprar um apê, é preciso desembolsar o dinheiro da entrada. No caso de apartamentos que ainda estão sendo construídos, essa entrada pode ser parcelada ao longo de toda a obra (que pode durar um, 2, 3 anos). O restante pode ser financiado quando as chaves forem entregues.
Pró: Personalização do apê
A depender do estágio da obra no momento em que você assina o contrato, dá para pedir várias alterações e deixar o imóvel do jeito que você quer. Assim, quando você chegar com as malas, metade do caminho já foi e está tudo novinho!
Pró: Prédio e apê que atendem demandas modernas
O jeito que as pessoas vivem muda com os anos e os prédios mais novos refletem essas transformações, seja na planta do apartamento ou nos tipos de áreas comuns (brinquedoteca, espaço pet, lavanderia comum, coworking, etc.). A depender do estilo de vida que você quer levar, é uma boa ideia levar isso em conta.
Contra: Tem que esperar construir
Entre fazer uma reforma de cozinha ou outro local que existe ou construir algo novo, o tempo é bem diferente. Uma construção pode inclusive atrasar (levar meses ou mesmo anos extras) e o comprador não tem o que fazer: precisa esperar.
Contra: As parcelas mudam de preço
Como os materiais de construção podem ficar mais caros com a inflação, há um índice que reajusta os preços mensalmente, chamado INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Isso significa que, ao longo do tempo de construção, o investimento pode ficar mais caro do que você imaginava no começo.
Contra: A empresa pode quebrar
Não acontece sempre, mas acontece: a incorporadora e/ou a construtora responsável pelo seu apê novo pode ir à falência. E aí vai ser preciso entrar com um processo na Justiça, que pode ser beeem longo, para reaver os valores que você já investiu.
Em tempo: um jeito simples de evitar isso é pesquisar o histórico das empresas responsáveis e dar preferência àquelas que já tem muito tempo de mercado e bom índice de entregas.
Prós e contras de reformar apartamento usado
Pró: É só fazer as malas e se mudar (e aí reforma depois)
Como esse apê já existe no mundo, é uma questão de organizar a mudança (sua e do proprietário) e já partir para essa vida nova. Quando se tem mais pressa para mudar, por exemplo, isso faz mais sentido.
Pró: Mais opções com ótima localização
Os bairros mais desejados e valorizados de uma cidade costumam já ter os terrenos praticamente todos ocupados e os lançamentos são bem raros (e mais caros). Por isso, quem mora em um bairro nobre muito provavelmente mora em um edifício mais velho.
Pró: Plantas com mais possibilidade de reforma
Como os prédios antigos respondiam a demandas daquele tempo, esses apartamentos costumam ser maiores, ter mais janelas, pé direito mais alto e por aí vai. Na hora de deixar do seu jeito, tem mais caminhos possíveis!
Contra: A entrada precisa ser à vista
Lembra que a entrada pode ser parcelada num apê na planta durante a construção? Então… No caso de apês usados, vai ser preciso pagar a entrada toda de uma vez (com ou sem uso do saldo do FGTS, que fica a gosto do freguês).
Contra: Reformas estruturais podem ser necessárias
A estrutura de um apê mais antigo pode precisar de uma renovação geral, como reforma de infra elétrica e hidráulica. Isso também custa mais, ao mesmo tempo que aumenta o valor de mercado desse imóvel depois.
Contra: Poucas áreas comuns
Prédios mais antigos costumam ter pequenas áreas verdes e coisas do tipo, mas geralmente não oferecem áreas comuns modernas que muitas pessoas desejam hoje em dia.
Leia também: Entenda como funciona o Caixa Construcard e se é uma boa opção para você
Quanto custa reformar um apartamento?
Devido a variedade de fornecedores, projetos e mesmo diferenças de preços entre cidades, não existe uma continha fechada nem uma fórmula mágica para resolver quanto custa uma reforma residencial.
Mas existem estimativas: entre 30% e 50% do valor do apartamento, se for uma daquelas reformas bem completas. (Aliás, as áreas mais caras costumam ser as ditas “áreas molhadas”, como banheiro e cozinha – é bom ter isso em mente ao se optar por reformas parciais.)
Então decidir se uma reforma vale a pena também depende da antiguidade do prédio, já que alguns apês mais velhos podem, sim, precisar de uma modernização profunda (e se valorizam depois), enquanto outros podem manter sua estrutura e receber reformas mais leves.
Já as reformas de apartamentos novos costumam ser mais superficiais (revestimentos, paredes, etc.) e, por isso, saem mais em conta. Vale consultar um profissional da área, como um arquiteto, para não se perder em meio aos números.
Leia também: As reformas em geral valorizam seu imóvel para venda?
Afinal, vale mais a pena reformar ou construir?
Como estamos falando de uma decisão importante, a resposta é: depende do momento de cada um. Um apartamento ainda na planta dá a vantagem de parcelar a entrada, mas para quem tem pressa para se mudar não é bom negócio. Já um apê usado está lá, mas pode pedir mais reformas e a entrada precisa ser paga de uma vez. Em termos financeiros, não tem bala de prata e os dois exigem planejamento.
Para quem quer (ou pode) esperar construir, significa passar meses ou anos pagando tanto as parcelas da construção – que podem ficar mais caras com a inflação – quanto a moradia nesse meio tempo.
Já para quem prefere comprar um usado e reformar, vai ser preciso guardar cerca de 20% do valor do imóvel antes de tomar essa decisão, o que significa uma quantia bastante significativa para muitas pessoas.
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