Você sabia que, além das praias, você pode aproveitar diversos parques no Rio de Janeiro? Apesar de ser conhecido por suas paisagens voltadas ao mar e o Cristo Redentor, a cidade também possui atrativos para quem gosta da natureza.
Conhecer os principais parques do Rio de Janeiro, entender sua história e por que visitá-los é fundamental para tornar sua visita ainda mais especial. Ainda, quem mora na cidade também pode aproveitar esses locais no dia a dia.
A seguir você conhecerá 6 parques para aproveitar o Rio de Janeiro além das praias. Não perca!
1. Jardim Botânico
O Jardim Botânico é um parque no Rio de Janeiro bastante conhecido. Mas você sabe qual é a sua história? Ele foi fundado com o nome de Real Horto, entre 1808 e 1821 época em que a coroa portuguesa se transferiu para o Brasil definitivamente.
Nesse período, a cidade do Rio de Janeiro se tornou a sede do império português, o que marcou uma grande evolução nela. Assim, diversas plantas exóticas foram transferidas de outras regiões do mundo para o Real Horto.
Contudo, o parque só foi aberto à visitação pública em 1822, quando o Brasil se tornou uma nação independente. Nesse ano, seu nome foi alterado para Real Jardim Botânico e, logo depois, para Imperial Jardim Botânico.
O nome só mudou para Jardim Botânico em 1889, quando a república brasileira foi proclamada. Atualmente, o Jardim Botânico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Ainda, a Organização das Nações Unidas (ONU) o considera como uma reserva da biosfera. Portanto, ao visitá-lo você terá uma experiência que remonta ao começo do século XVII e até hoje é considerado um patrimônio brasileiro.
2. Parque Lage
Outro local interessante no Rio de Janeiro é o Parque Lage, cujo nome oficial é Parque Henrique Lage. Ele se localiza no morro do Corcovado, na rua chamada Jardim Botânico, bem próximo ao parque que você já conheceu.
O Parque Lage começou a se formar em 1811, quando Rodrigo de Freitas comprou uma fazenda no local. Então o proprietário iniciou a criação de um projeto com arquitetos estrangeiros para estruturar a área.
O local passou a pertencer à família Lage em 1859, quando foi comprado por Antônio Martins Lage. Depois, após ser comprado e vendido, ele voltou à família em 1920, quando Henrique Lage adquiriu novamente o imóvel. Contudo, nos anos 1950, por conta de dívidas com o Banco do Brasil, o bem foi utilizado como pagamento.
Dessa forma, em 1957, ele foi declarado tombado pelo IPHAN como patrimônio da cidade do Rio de Janeiro e se tornou um dos principais parques da cidade. Atualmente, abriga o Instituto Belas Artes e a Escola de Artes Visuais, fazendo parte do Parque Nacional da Tijuca.
3. Parque das Ruínas
O Parque das Ruínas tem uma história bem relevante na região do Rio de Janeiro. Seu nome oficial é Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas e foi criado em 1997. Apesar de relativamente novo em relação a outros locais, sua história já conta com mais de 120 anos.
O local era, originalmente, um palacete pertencente à família Murtinho, tradicional do Rio de Janeiro. Ele foi erguido em 1902 e serviu como um ponto de encontro de artistas e intelectuais do modernismo do Rio de Janeiro durante os anos 1920.
Nessa época, sua dona era Laurinda Santos Lobo, que incentivou artistas da época e chegou a ser presidente da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Depois de sua morte, o palacete foi abandonado pela família e ficou em ruínas.
Em 1993, o local foi tombado pelo Estado do Rio de Janeiro e, em 1997, foi inaugurado o Parque das Ruínas. Nele, ocorrem eventos culturais, há um auditório para 100 pessoas e espaços para exposições.
4. Parque Passeio Público
Você também pode se interessar pelo Passeio Público, um parque no Rio de Janeiro localizado na Lapa. Ele foi inaugurado ainda no século XVIII, sendo considerado o primeiro parque público das Américas.
O local foi inspirado no parque de mesmo nome em Lisboa e foi construído entre 1779 e 1783. Em 1904, o prefeito Pereira Passos realizou diversas obras no Rio de Janeiro. Entre elas, ele inaugurou um aquário público no parque.
Desde 1983 o parque é tombado pelo IPHAN, considerado um patrimônio do Rio de Janeiro. Já em 2004 ele sofreu uma grande reforma, a fim de melhorar as suas condições. O mesmo ocorreu em 2016, quando o parque ficou fechado por cerca de 6 meses.
5. Quinta da Boa Vista
Se você pretende visitar a Zona Norte do Rio de Janeiro, não pode deixar de ir à Quinta da Boa Vista. Trata-se de um parque municipal que abriga o Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia no Palácio de São Cristóvão (que já foi o Palácio Real do Império do Brasil).
Foi nesse museu onde ocorreu um incêndio de grandes proporções em 2018, que trouxe diversos prejuízos históricos. Contudo, em 2019, o museu já inaugurou outra exposição. Desse modo, você pode visitar o Palácio e suas atrações.
Ainda, na Quinta da Boa Vista encontra-se o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. Portanto, há diversas oportunidades para quem quer conhecer a história, a natureza e os animais na cidade maravilhosa.
6. Parque dos Patins
Por fim, vale a pena mencionar o Parque dos Patins. Ele foi aberto ao público em 1995 na gestão César Maia e se localiza no bairro da Lagoa. Esse é um parque para quem deseja praticar esportes e outras atividades ao ar livre.
Em 2010 ele passou por uma reforma, sendo revitalizado principalmente na área infantil. Assim, há brinquedos mais seguros e ergonômicos para as crianças — e toda a família pode aproveitar o parque. Isso porque ele possui áreas e estruturas voltadas para a patinação, bicicleta e skate.
Ademais, o parque contém camas elásticas, gramados e outras atrações interessantes para toda a família.
Agora você já conhece 6 parques no Rio de Janeiro para curtir a natureza! Como foi possível perceber, esses locais são repletos de histórias e possibilidades para se divertir e conhecer mais sobre a cidade. Então não deixe de conferi-los!
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Comentários
Jorge Luiz Degle Esposte
Primeiramente, parabéns pela publicação. Muito interessante e objetiva. Sugiro, se possível, acrescentar informações sobre dias e horários de funcionamento se tem estacionamento restaurantes etc. Obrigado.
Ana Carolina
Ótima matéria! Só faço uma observação sobre o Parque Passeio Público: o nome correto do prefeito era Pereira Passos e não Pereira Santos. Um abraço!
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